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Estado de Minas COLUNA HIT

Amigos lamentam a morte do empres�rio Edmundo Lanna, dono do Buona Tavola!

Lincoln Sabino, S�rgio Gustavo Bias Fortes Pereira da Silva, Arist�teles Drummond e Julinho Pinto Coelho afirmam que Lanna deixa legado de gentileza e amizade


27/11/2022 04:00 - atualizado 27/11/2022 08:31

Ana França Pinto, Pichita Lanna e Edmundo Lanna posam para foto em festa de casamento em BH
Edmundo Lanna com Ana Fran�a Pinto e Pichita Lanna, sua m�e, em evento social no Far East, em 2012 (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


As manh�s de domingo, no per�odo de pouco mais de meia hora na correria enquanto me preparava para voltar a Sete Lagoas, eram sempre marcadas por encontros com Edmundo Lanna. Ele chegando para abrir o Buona Tavola!, eu, na entrada do pr�dio onde moro, esperando minha carona. Edmundo, sempre com gentileza e bom humor, ao me avistar ou cumprimentava de longe ou, com tempo, aproximava-se sempre para um dedo de prosa.

Nunca deixou de perguntar sobre minha m�e, que ele n�o conhecia, mas sabia de toda a minha preocupa��o e o cuidado que tive para evitar que a COVID chegasse at� ela. Os encontros durante a semana tamb�m rendiam papos r�pidos, mas sempre agrad�veis. Edmundo conhecia muita gente e sempre tinha uma boa hist�ria para contar. Eu, cronista di�rio da sociedade, ouvia com aten��o. Afinal, era um pouco da hist�ria de uma Belo Horizonte que vai ficando na mem�ria.

Fachada do restaurante Buona Tavola, que está fechado, em BH
Restaurante Buona Tavola! perdeu o movimento das noites, quando os amigos de Edmundo sempre estavam por l� (foto: Helv�cio Carlos/EM/D.A Press )
Sempre encontrava Edmundo com o Jonny, collie que se fazia de bravo at� que come�assem a brincar com ele. Edmundo tratava Jonny como filho, levando-o ao pet shop, aos passeios. Claro que o cachorro curtia tantos mimos. Jonny e Edmundo eram insepar�veis. Foi num domingo que encontrei Edmundo pela �ltima vez, conversamos rapidinho. No meio da semana, vi que havia reuni�o de Edmundo com os funcion�rios no restaurante. E, no dia seguinte, um banner avisava que a casa estaria fechada e voltaria um m�s depois. Para mim, eram f�rias. 

O que n�o sabia era que aquele seria o meu �ltimo encontro com Edmundo, que morreu no final de outubro. Para minha tristeza, s� fiquei sabendo depois da missa de s�timo dia.

O trecho da Alagoas onde ficava o Buona Tavola! perdeu o movimento das noites, quando os amigos de Edmundo sempre estavam por l�. Muito mais que apenas 
para tomar umas e outras, mas para 
prestigiar o amigo.

E s�o os amigos de Edmundo que lembram, com saudade, a import�ncia dele para cada um. "Foi-se um aglutinador, amigo de uma vida toda", resumiu Lincoln Sabino. "Edmundinho reunia os amigos no seu quartel-general, o restaurante Buona Tavola!, junto com seu escudeiro Jonny. Claudia, seu irm�o, irm�s e amigos jogam preces para intensificar sua luz na eternidade."

Para S�rgio Gustavo Bias Fortes Pereira da Silva, o Didi, como a maioria dos amigos e amigas o chamavam, era "um cara de grandes amizades, querido, agregador e sempre disposto a orientar todos que o procuravam". Ele conta que “a amizade veio da inf�ncia, dos tempos do Instituto Santa Helena, al�m de ser filho de uma fam�lia muito amiga".

Para Arist�teles Drummond, ex-presidente do Conselho Fiscal da Cemig, Edmundo era um amigo encantador. "Foi uma amizade de mais de 40 anos. Devo a ele o conv�vio com amigos no Buona T�vola!, no final de tarde, e com os bolinhos de feij�o. Nas comemora��es do meu anivers�rio, sempre trazia bolinho de feij�o."

“Com sua mem�ria excepcional e sempre atento a detalhes, repassou hist�rias e momentos que deveriam e mereciam ter sido escritas. Quem de n�s n�o ligou para ele para tirar uma d�vida, saber de um lugar interessante ou at� mesmo um acontecimento desta nossa BH?”, recorda Julinho Pinto Coelho. 







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