J� imaginou chegar em um destino e em uma �nica compra garantir seus passeios sem precisar ficar desembolsando a toda hora? Ou ter certeza que o local que voc� vai visitar n�o ir� ultrapassar o limite de pessoas permitidas, especialmente em tempos de pandemia? Ou ainda, visitar um local com acessibilidade, que independente de necessidades especiais, todos podem desfrutar do destino? E se eu contar que � poss�vel almo�ar num restaurante onde a comida � aquecida numa cratera vulc�nica ou que voc� pode desfrutar da sua refei��o a 5 metros de profundidade observando a vida marinha? Alguns destinos t�m investido em experi�ncias inovadoras ou que tornam a viagem mais proveitosa. Esses investimentos garantem uma excelente reputa��o para os destinos em quest�o, e facilitam tanto a vida do viajante, que a viagem entra para o grupo de experi�ncias inesquec�veis!
Alguns lugares do mundo perceberam que “o que vale da vida � a vida que se leva”, e por isso acreditaram e investiram em experi�ncias tur�sticas transformadoras. Temos exemplos no Brasil que s�o reconhecidos como modelo. Um � o voucher �nico de Bonito, no Mato Grosso do Sul. O destino conhecido por suas belezas naturais e refer�ncia em ecoturismo, lan�ou ainda na d�cada de 90 um voucher que � emitido pelas ag�ncias de turismo da cidade. � o “Voucher �nico digital”. O processo � bem simples, a pessoa escolhe uma ag�ncia local e os passeios que quer fazer. Com essa compra j� fica garantido a entrada no atrativo, o guia de turismo, equipamentos necess�rios e seguro. Este processo garante o controle da capacidade m�xima de cada atrativo, serve de base para estat�sticas, quantidade de visitantes e cobran�a de impostos. Sem falar da sustentabilidade, afinal com esta inciativa � poss�vel fazer com que a economia gire localmente e ainda, trata com seriedade o bom uso dos atrativos naturais. Assim, no longo prazo, � poss�vel prever a preserva��o ambiental e no curt�ssimo prazo, experi�ncias reais e completa para os turistas. Afinal, � certo que n�o haver� aglomera��es e cada um poder� ver e experimentar tudo.
Outro investimento incr�vel � em acessibilidade. Fazer com que todas as pessoas possam desfrutar de uma experi�ncia tur�stica, � essencial tanto para quem necessita de adapta��es, quanto para a sociedade que precisa aprender a dividir espa�os e desfrutar em conjunto. Neste sentido, temos alguns exemplos pelo Brasil, como Foz do Igua�u. A cidade � um dos destinos brasileiros com maior n�mero de pontos tur�sticos acess�veis, inclusive as Cataratas do Igua�u. Os mais radicais podem at� saltar de paraquedas, mesmo com alguma defici�ncia f�sica. Outro lugar que merece destaque � Socorro, a 138km da capital S�o Paulo, que al�m de conhecido destino de aventura, tem protocolos especiais para pessoas com defici�ncia ou pessoas com mobilidade reduzida. Por l� � poss�vel encontrar sinaliza��o t�til, elevadores, rampas e barras nos pontos tur�sticos. Sem falar que a hotelaria da regi�o oferece estrutura completa e adaptada para receber h�spedes com mobilidade reduzida, al�m de atividades especiais, inclusive esportes de aventura. O site “Quanto custa viajar” fez uma mat�ria bem esclarecedora sobre o tema, confira clicando aqui.
E experi�ncia ex�ticas? J� pensou sobre isso? No restaurante El Diablo, que fica em Lanzarote, nas ilhas Can�rias na Espanha. Segundo o site Turismo Lanzarote, os fornos do restaurante aproveitam o calor natural produzido pela terra para preparar pratos �nicos, pois fica numa �rea vulc�nica. Sob uma profundidade de apenas 10 metros, a terra ferve a quase 300ºC. O calor extremo sobe � superf�cie e se reflete em experi�ncias inesquec�veis que surpreendem os visitantes.
J� nas Ilhas Maldivas, o destaque vai para o restaurante Ithaa (inserir link: https://www.conradmaldives.com/dine/ithaa-undersea-restaurant/ ), que foi eleito pelo New York Daily News como o restaurante mais bonito do mundo! A 5 metros de profundidade no Oceano �ndico, o restaurante que fica em um hotel, tem paredes transparentes e as refei��es – consideradas 4,5 estrelas pelo Trip Advisor – podem ser degustadas enquanto se observa a vida marinha.
Todas estas experi�ncias diferenciadas conferem profissionalismo ao destino e seguran�a aos turistas. E apesar de a maioria ainda precisar ter pre�os mais salgados para garantir sua viabilidade, podemos concluir que no final das contas todos ganham! Os destinos, que conseguem perceber o retorno econ�mico e social dos investimentos no turismo, e os turistas, que podem contar com experi�ncias profissionais, inusitadas e inesquec�veis. Eu fico daqui torcendo, para que estas experi�ncias, ou pelo menos algumas delas, se tornem acess�veis ao grande p�blico. N�o para termos turismo de massa, que a esta altura est� totalmente fora de moda, mas uma distribui��o das pessoas que gostam de viajar. Dessa forma, teremos uma maior circula��o de turistas em diversos destinos. Mas para isso, � necess�rio investimento no setor, n�o s� em infraestrutura – que � sim muito importante – mas em inova��o e est�mulo real ao empreendedorismo. Afinal, eu acredito que tem muita ideia boa por a� precisando s� de um empurr�ozinho. E a gente fica daqui, doido para experimentar!
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