
Uma vergonha, j� que o �nico grande a cair e n�o subir no ano seguinte, foi o Fluminense em 1996. Felip�o p�s Giovanni pela primeira vez como titular. O Cuiab� chegou a liderar a competi��o com o t�cnico Chamusca. Mas, depois que ele foi para o Fortaleza, o time caiu muito. Retranca era a palavra de ordem e s� o Cruzeiro jogava. Tocava de um lado para o outro, procurando um espa�o na forte defesa do advers�rio.
O problema do Cruzeiro era o mesmo dos outros jogos: os laterais se livravam da bola e n�o cruzavam em dire��o a um companheiro. O Cuiab� marcava na sua intermedi�ria.
Aos 22, o Cruzeiro teve uma grande chance com uma falta na entrada da �rea, pela direita. Quase penalidade. Sobis rolou para o Pottker, mas ele chutou longe, desperdi�ando uma boa chance. N�o adianta ter posse de bola e n�o chutar em gol. Esse era o pecado do time mineiro. Os chutes de fora da �rea eram uma op��o, mas precisavam encontrar a dire��o do gol.
O Cuiab� veio a BH para empatar. Arthur Ca�ke conseguiu um bom chute que o goleiro Jo�o Carlos espalmou. Mas a melhor chance foi de Pierini, num contra-ataque, livre, com o gol aberto. Ele chutou e Manoel salvou o gol. Sobis chuta forte na �rea. Jo�o Carlos segura firme. Ca�ke recebeu livre, ajeitou e soltou a bomba. A bola explodiu na zaga e foi �a escanteio. As limita��es do time cruzeirense s�o gritantes. O 0 a 0 no primeiro tempo, fez justi�a ao que aconteceu nos primeiros 45 minutos.
O time azul deve ter tomado uma bronca no vesti�rio, se bem que Felip�o conhece as limita��es de sua equipe. O caminho para a vit�ria seria pelas extremas, pois o Cuiab� se fechava como “boca de bode” na entrada de sua �rea, que estava bem congestionada. A defesa do Cuiab� se complicou e quase Ca�ke marca. Jo�o Carlos fez grande defesa. O Cruzeiro jogava muito pela direita. C�ceres tocou na pequena �rea e ningu�m chegou.
A bola passou na frente do gol do Cuiab�. Aos 20 minutos Thiago entrou na vaga de Sobis. Pottker furou de forma bisonha na �rea, refletindo o p�ssimo momento do Cruzeiro.
Felip�o fez Airton entrar na vaga de Arthur Ca�ke. E ele j� entrou chutando pela esquerda. Felip�o optou por R�gis, sua �ltima alternativa. C�ceres cruzou. Airton chutou rasteiro, mas Jo�o Carlos estava atento.
Felip�o fez Airton entrar na vaga de Arthur Ca�ke. E ele j� entrou chutando pela esquerda. Felip�o optou por R�gis, sua �ltima alternativa. C�ceres cruzou. Airton chutou rasteiro, mas Jo�o Carlos estava atento.
� uma pena ver um time da grandeza do Cruzeiro, com tantos t�tulos, viver um momento t�o triste de sua hist�ria. Eu avisei, desde o primeiro dia do ano, que o Cruzeiro n�o subiria com o time que tinha. E olha que refor�os foram contratados. Entretanto, jogadores sem qualidade. N�o podemos dizer que n�o houve comprometimento. Isso teve sim. Faltou futebol.
As perguntas que o torcedor faz s�o as seguintes: quem vai pagar a conta de o Cruzeiro ficar 2 anos na Segundona? Os respons�veis ser�o punidos? A atual diretoria e o t�cnico Felip�o tentaram o m�ximo. N�o foi poss�vel. Pegaram um clube desestruturado, numa situa��o financeira pr�-falimentar.
S� vejo uma solu��o: o clube virar empresa o mais rapidamente poss�vel, t�o logo a lei seja aprovada. N�o h� outro caminho. E, vale lembrar que a S�rie B, ano que vem, poder� ter Vasco, Botafogo e Cruzeiro. Uma pedreira!
As perguntas que o torcedor faz s�o as seguintes: quem vai pagar a conta de o Cruzeiro ficar 2 anos na Segundona? Os respons�veis ser�o punidos? A atual diretoria e o t�cnico Felip�o tentaram o m�ximo. N�o foi poss�vel. Pegaram um clube desestruturado, numa situa��o financeira pr�-falimentar.
S� vejo uma solu��o: o clube virar empresa o mais rapidamente poss�vel, t�o logo a lei seja aprovada. N�o h� outro caminho. E, vale lembrar que a S�rie B, ano que vem, poder� ter Vasco, Botafogo e Cruzeiro. Uma pedreira!