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Barcelona e Sele��o Brasileira: a sobrevida de Daniel Alves no futebol

O retorno ao Camp Nou e a surpreendente convoca��o para a Sele��o Brasileira parecem ter aberto um portal na carreira do experiente lateral


27/01/2022 20:56 - atualizado 27/01/2022 21:14

Daniel Alves sorridente ao lado do técnico Tite
Daniel Alves ainda conta com a confian�a do t�cnico Tite na Sele��o Brasileira (foto: Lucas Figueiredo/CBF/AFP - 28/5/2019)
N�o se surpreenda se da delega��o do Brasil que embarcar� para o Catar com a miss�o de buscar o hexacampeonato mundial, no fim do ano, fa�a parte um careca de vibrantes olhos verdes, sotaque baiano e personalidade marcante: o quase quarent�o Daniel Alves. O maior colecionador de t�tulos do futebol pode acabar vendo cair, em seu colo, a chance de ir atr�s da conquista de um dos poucos trof�us que faltam em sua recheada galeria.

No alto de seus 38 anos (completar� 39 em maio), ele reapareceu nesta quinta-feira (27/1) na Sele��o Brasileira, ap�s a expuls�o de Emerson, na partida contra o Equador, pelas Eliminat�rias para a Copa do Mundo de 2022, e nem atuou t�o bem assim: ficou dentro da m�dia geral da equipe de Tite, que fez um jogo insosso em Quito. O empate por 1 a 1 acabou demarcando o equil�brio em campo – nenhum dos dois times merecia mesmo mais do que isso.  

Mas, para Daniel Alves, o confronto teve v�rios componentes especiais. O primeiro deles: ao entrar no lugar de Philippe Coutinho, ainda no primeiro tempo, ele se tornou o terceiro jogador que mais vezes vestiu a camisa canarinho. N�o � pouco.

Com 121 partidas, Daniel Alves deixou para tr�s ningu�m menos que Rivellino (120) e � superado apenas por outros dois laterais marcantes: Cafu (150) e Roberto Carlos (132).

O n�mero foi de certa maneira simb�lico, porque esse baiano nascido em Juazeiro alcan�a a emblem�tica marca em um momento de retomada na carreira, desafiando quem o considerava a caminho da aposentadoria.

Ao deixar o S�o Paulo em setembro do ano passado, muitos dificilmente poderiam imagin�-lo envergando novamente as cores azul gren� do Barcelona. E l� est� ele, de volta � casa cul�, colocando sua lideran�a e experi�ncia a servi�o do clube catal�o, que atravessa uma das fases mais complicadas de sua exist�ncia.

O retorno de Daniel Alves ao Camp Nou e a surpreendente convoca��o para a Sele��o Brasileira parecem ter aberto um portal na carreira do lateral. Um suspiro de sobreviv�ncia. Demonstram que ele continua prestigiado internacionalmente. Ainda h� quem aposte no que ele pode produzir, da forma que pode produzir, a esta altura da vida.

Esse sopro de renova��o pode ter sido desencadeado com a conquista da medalha de ouro ol�mpica com a Sele��o Brasileira em T�quio, no ano passado. Naquela ocasi�o, Daniel Alves era uma esp�cie de esteio no meio da juventude. O jogador que estava ali para baixar a bola dos mais afoitos e colocar fogo nos mais passivos.

N�o foram poucos os relatos da influ�ncia, inclusive psicol�gica, que ele teve naquela conquista.

Mas da� a pensar em v�-lo novamente na Europa e, depois, numa disputa de Copa do Mundo, parecia meio distante. A l�gica, no entanto, vem sendo testada por Daniel Alves, e, pelo cen�rio atual, pelas op��es de laterais-diretos e a irregularidade dos �ltimos escolhidos de Tite, n�o soa muito absurdo imaginar a presen�a dele no grupo que estar� no Catar, em novembro.

Segundo os dados da CBF, Daniel Alves disputou 121 jogos em 153 convoca��es. Tem oito gols marcados pelo Brasil, numa trajet�ria que come�ou em 7 de outubro de 2006, quando foi chamado por Dunga para um amistoso contra o Kuwait, na �sia. Ele atuou por 32 minutos, e a Sele��o goleou por 4 a 0.

De l� pra c�, fez hist�ria no planeta bola. Aquele jogador do Bahia que tinha no curr�culo somente a Copa Nordeste de 2002, come�ou a empilhar ta�as. Com o Sevilla foram duas Copas da Uefa (2006 e 2007), uma Copa do Rei (2007), uma Supercopa da Espanha (2007) e uma Supercopa da Uefa (2007). Pelo Bar�a, tr�s Ligas dos Campe�es (2009, 2011 e 2015), tr�s Mundiais de Clubes (2009, 2011 e 2015), tr�s Supercopas da Uefa (2009, 2011 e 2015), quatro Copas do Rei (2009, 2012, 2015 e 2016), seis Campeonatos Espanh�is (2009, 2010, 2011, 2013, 2015 e 2016) e quatro Supercopa da Espanha (2009, 2010, 2011 e 2013).

Na curta e pol�mica passagem pela Juventus, um Campeonato Italiano (2017) e uma Copa da It�lia (2017). Com o Paris Saint-Germain, uma Copa da Fran�a (2018), uma Copa da Liga da Fran�a (2018), uma Supercopa da Fran�a (2017) e dois Campeonatos Franceses (2018 e 2019). Na volta ao solo brasileiro, foi campe�o paulista com o S�o Paulo (2021).

A tudo isso se somam, pela Sele��o, duas conquistas de Copa Am�rica (2007 e 2019) e duas de Copa das Confedera��es (2009 e 2013), al�m do ouro em T�quio. S�o nada menos que 42 t�tulos. Nem Pel� e Messi fizeram igual. S� que falta a cereja do bolo: a Copa do Mundo. E o destino pode acabar dando uma m�ozinha a ele nessa miss�o.

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