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Libertadores ou Mineiro: n�o h� escolha de Sofia para o Am�rica

A queda precoce no Estadual � ruim, mas n�o � nenhum desastre. Ficou evidente que a cabe�a do grupo americano estava na Libertadores


17/03/2022 19:15 - atualizado 18/03/2022 09:12

Goleiro Jailson tira foto com torcedor do América
Goleiro Jailson, com defesas memor�veis, tem sido um dos nomes do Am�rica na Libertadores (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Quando uma temporada se inicia, a palavra de ordem de qualquer time � planejamento. Nele, entram os objetivos a serem atingidos e o que o clube precisa fazer, administrativa e esportivamente, para alcan��-los. Uma das premissas desse trabalho � saber bem o caminho a seguir. Fazer escolhas. Em alguns casos, priorizar competi��es. Neste momento, para o Am�rica, deve estar claro: a Copa Libertadores, cereja do bolo, n�o tem concorrentes. 

N�o � quest�o de estabelecer o t�tulo como meta. A realidade americana aponta para outra dire��o, talvez nem t�o ambiciosa. � preciso ci�ncia dessa realidade. Mas, desde que j� est� na fase de grupos, que mal faz desejar um pouco mais?

Para que essa prepara��o seja adequada, pode ser que o Mineiro fique, a partir de agora, um pouco de lado. Quer saber? N�o � uma escolha dif�cil. N�o � uma escolha de Sofia. A decis�o � �bvia. Sempre foi - desde o primeiro jogo de 2022.

O Am�rica j� entrou o ano determinado a fazer hist�ria na Libertadores. Tem feito, por meios tortuosos que, certamente, n�o estavam no roteiro. A classifica��o para a fase de grupos era o trof�u continental do Coelho. Com o n�vel t�cnico da competi��o aumentando, ser� preciso mostrar mais.

Como sonhar (ainda) � de gra�a, desde que j� atingiu a meta, por que n�o dobr�-la? Tentar n�o custa nada. Pelo contr�rio: pode render muito.

A queda precoce no Estadual � ruim, mas n�o � nenhum desastre. Ficou bem evidente que a cabe�a do grupo americano estava totalmente na Libertadores, por mais que, por formalidade, eles tamb�m dissessem que davam igual import�ncia para o Mineiro. A troca, precisamos admitir, era justa.

A� que entra a decis�o fria que precisa ser tomada (se � que j� n�o foi) por quem dirige os sonhos americanos. N�o h� mais chance matem�tica de ir ao mata-mata do Estadual. Neste s�bado (19), o Coelho entrar� em campo para cumprir tabela, pela �ltima rodada da fase de classifica��o, contra o Tombense.

O m�ximo que pode mirar, a esta altura, � o Trof�u Inconfid�ncia - que pouco lhe acrescentaria. 

Por isso, mais do que nunca, a Libertadores tem de dominar a pauta. Se o Coelho parar na fase de grupos, j� fez belo papel. Se seguir adiante na competi��o (e o futebol � pr�digo em proporcionar esse tipo de enredo), conseguir� um feito de repercuss�o internacional. O c�u deve ser o limite.

Com a campanha atual, o Am�rica j� contabilizou visibilidade, dinheiro e, por que n�o dizer, admiradores. Hist�rias particulares ajudam muito a dar mais emo��o a esse script, como a jornada pessoal do goleiro Jailson, que, aos 40 anos e depois de um acerto frustrado com o Cruzeiro, pensou em encerrar a carreira. Foi convencido pela mulher a continuar, chegou a acordo com o alviverde e tem sido um dos grandes nomes do time at� aqui, com defesas decisivas, inclusive de p�naltis. 

Pois com suas vit�rias �picas, arrancadas ao custo de muito sofrimento para o torcedor, o Am�rica j� angariou R$ 5,6 milh�es de premia��o.

Cada jogo da pr�xima etapa (s�o tr�s) render� de cota como mandante, aproximadamente, R$ 5,13 milh�es, totalizando R$ 15,4 milh�es. Com isso, o clube j� tem garantidos R$ 21 milh�es. Cifra consider�vel para quem precisa de recursos e viu seus gastos aumentarem na busca para se firmar na elite do Campeonato Brasileiro. 

A primeira partida do Coelho pela fase de grupos da Libertadores est� marcada para 6 de abril. A estreia na edi��o 2022 da S�rie A ser� quatro dias depois. O que vier antes disso (no caso, os jogos pelo Trof�u Inconfid�ncia) deve ser encarado como a oportunidade de prepara��o para esses desafios.

De repente, vale at� poupar jogadores, fazer testes, dar ritmo a quem tem atuado pouco, cuidar do aprimoramento f�sico, t�tico e t�cnico. Psicol�gico tamb�m, e esse � um aspecto por vezes negligenciado nos clubes.

O Am�rica chegou a um patamar no qual sonhava, mas n�o tinha certeza de que alcan�aria. Alcan�ou. As partidas da fase preliminar da Libertadores mostraram que h� muitos acertos ainda por fazer. O ataque carece de maior afina��o, o que � compreens�vel com a perda de um de seus pilares, Ademir.

Que esse tempo at� a volta a campo pelo torneio continental sirva para o t�cnico Marquinhos Santos fazer esses ajustes. A partir de agora, o que vier � lucro. Literalmente.

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