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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Volta da confian�a em meio a incertezas da pandemia da COVID-19

Ainda � cedo para falar em retomada, mesmo porque a reabertura que motivou avan�os do varejo e dos servi�os est� sendo revista em v�rias regi�es


03/07/2020 04:00 - atualizado 03/07/2020 07:34

Confiança da indústria teve alta de 16,2 pontos em junho. Em maio, a produção cresceu 7% sobre abril, mas desabou 21,9% em relação a maio de 2019(foto: CAOA Chery/Divulgação)
Confian�a da ind�stria teve alta de 16,2 pontos em junho. Em maio, a produ��o cresceu 7% sobre abril, mas desabou 21,9% em rela��o a maio de 2019 (foto: CAOA Chery/Divulga��o)


O primeiro semestre de 2020, provavelmente o pior para a economia brasileira em mais de um s�culo, passou. Ficou para tr�s, com �ndices de assustar, como um prov�vel tombo de dois d�gitos no segundo trimestre. J� o segundo per�odo do ano, que praticamente ainda n�o come�ou para muitos, se inicia com mais confian�a por parte dos empres�rios e economistas, embora as incertezas em rela��o ao controle do novo coronav�rus ainda sejam muito altas. Mas a confian�a � a base de qualquer retomada da atividade econ�mica e � ela que se v�, at� mesmo em setores mais afetados pelas medidas de isolamento social, como servi�os e com�rcio.

“Indicadores confirmam que em abril (ou no in�cio de maio) foi atingido o ponto de maior contra��o da atividade (fundo do po�o). O PIB do segundo trimestre � estimado em queda in�dita entre 9% e 11%”, lembra o consultor econ�mico da Associa��o Nacional das Institui��es de Cr�dito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas. No relat�rio “2º semestre: expectativas positivas no curto prazo. Desafios persistem”, ele lembra que “em maio e junho houve uma gradual volta de atividade baseada na expectativa de controle da COVID-19 (suposto atingimento do teto da curva de contamina��o e �bitos)”, o que, aliado �s medidas extraordin�rias adotadas pelo governo e pelo Banco Central e aprovadas no Congresso, contribui para uma melhora nas expectativas.

Economistas do Banco Ita� tamb�m refor�am essa percep��o. “A atividade econ�mica teve queda forte em abril, mas parece ter atingido seu piso. Indicadores de confian�a at� junho refor�am que a recupera��o est� em andamento”, dizem no relat�rio “Conjuntura Macro – Pandemia segue no centro das aten��es, mas economia d� sinais de recupera��o”. E frisando: a retomada da confian�a em meio �s incertezas em rela��o � pandemia � o que d� a percep��o de melhora na atividade econ�mica. Dados da Funda��o Getulio Vargas (FGV) mostram que, no com�rcio, a confian�a teve alta de 17 pontos em junho, para 84,4 pontos, enquanto na ind�stria o indicador subiu 16,2 pontos (77,6), e nos servi�os passou para 71,7, com avan�o de 11,2 pontos no m�s passado. Tamb�m os consumidores est�o mais confiantes, com aumento de 9 pontos (71,7).

Esse voto de confian�a vem dos indicadores de atividade em maio, que mostram melhora em rela��o a abril, mas ainda est�o em queda em rela��o ao ano anterior e acumulam retra��o no ano. � o caso da produ��o industrial, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), teve alta de 7% em maio na compara��o com abril, mas que desaba 21,9% quando comparada com maio de 2019. No ano, a produ��o das f�bricas tem recuo de 11,2%. O mesmo movimento deve ser registrado pelo com�rcio e pelos servi�os, mostrando que a rea��o que ocorreu em cima do fundo do po�o e � muito fraca ainda.

Esse ind�cio de rea��o que motivou a melhora dos indicadores de confian�a, no entanto, n�o � suficiente para rever proje��es no m�dio prazo. O consultor econ�mico da Acrefi elevou a previs�o de queda do Produto Interno Bruto (PIB) este ano de 6,54% em 26 de junho para 7% em 1º de julho. J� o mercado financeiro aumentou a previs�o de queda da gera��o de riqueza de 6,5 para 6,54%. Ainda � cedo para falar em retomada, mesmo porque a reabertura que motivou avan�os do varejo e dos servi�os est� sendo revista em v�rias regi�es em fun��o do aumento dos casos da COIVD-19. H� motivos para estar mais confiante, mas tamb�m para n�o esquecer que o v�rus continua entre n�s.

ROMBO

R$ 828,6 bi

� a previs�o de d�ficit do setor p�blico para este ano feita pelo Minist�rio da Economia. O valor representa 12% do PIB

Novos h�bitos

Pesquisa da IDC com 3 mil consumidores da Argentina, Brasil, Chile, Col�mbia, M�xico e Peru mostra que a evolu��o do e-commerce, a busca por mais seguran�a, mais conectividade, o aumento do uso de meios digitais de pagamento, a consolida��o do home office e do home schooling, e a populariza��o dos aplicativos de entretenimento, servi�os de streaming e jogos digitais, foram os destaques nas necessidades de consumo.

Impulso

Com o home office adotado em larga escala na pandemia do novo coronav�rus, o mercado de computadores vendeu 1,47 milh�o de unidades no primeiro trimestre deste ano, com crescimento de 16% em rela��o aos tr�s primeiros meses de 2019. Do total de itens comercializados, 71,9% foram notebooks e 28,1% foram desktops. A receita do mercado de computadores tamb�m teve alta de 30,6% e foi de R$ 5,16 bilh�es.

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