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Estado de Minas Brasil em foco

O mapa da inova��o do Brasil aponta para o Sul do pa�s

No ranking das capacidades para a inova��o, Santa Catarina saiu da 6� coloca��o em 2019 para a segunda posi��o este ano, enquanto Minas caiu da 3� para 9�


15/10/2020 04:00 - atualizado 15/10/2020 07:30

Laboratório na UFMG: infraestrutura para pesquisa e inovação é um dos critérios do estudo do Observatório da Indústria da Fiec (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 2/9/20)
Laborat�rio na UFMG: infraestrutura para pesquisa e inova��o � um dos crit�rios do estudo do Observat�rio da Ind�stria da Fiec (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 2/9/20)
Um processo silencioso em curso no pa�s pode levar a uma altera��o no mapa da gera��o de riqueza dos estados brasileiros nas pr�ximas d�cadas.

Ainda que n�o seja suficiente para mudar posi��es, pode encurtar dist�ncias entre as unidades da Federa��o em rela��o � participa��o regional no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Inova��o
, hoje um dos pilares das discuss�es sobre o desenvolvimento econ�mico, � a chave que pode promover essa mudan�a. Estudo feito pelo Observat�rio da Ind�stria da Federa��o das Ind�strias do Cear� (Fiec) mostra que os estados do Sul hoje est�o mais capacitados e obtendo melhores resultados na inova��o do que estados mais ricos do Sudeste, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, segunda e terceira economias do pa�s em termos de participa��o do PIB, respectivamente.

No ranking global de inova��o da Feic, Santa Catarina, Paran� e Rio Grande do Sul ocupam respectivamente a segunda, terceira e quarta posi��o, seguidos pelo Distrito Federal.

Do ano passado para este, Minas Gerais (6º) e Rio de Janeiro (7º) ca�ram uma posi��o no cen�rio nacional de inova��o. O destaque ficou para Santa Catarina, que saltou do 3º para o 2º lugar.

S�o Paulo, locomotiva econ�mica do pa�s lidera o ranking de inova��o da Fiec. Para montar o painel, os pesquisadores consideraram as capacidades ou condi��es para se obter ganhos tecnol�gicos e de inova��o e os resultados em termos dos indicadores que mostram a efetividade do uso das capacidades.

Investimento p�blico em ci�ncia e tecnologia, capital humano (gradua��o e p�s-gradua��o), inser��o de mestres e doutores na ind�stria e institui��es s�o os crit�rios que avaliam a capacidade de cada estado em dar resposta � necessidade de inova��o e tecnol�gica, enquanto a competitividade global, a intensidade tecnol�gica, a propriedade industrial, a produ��o cient�fica e a infraestrutura de inova��o mensuram o avan�o de cada estado.

A perspectiva dos pesquisadores � que o estudo sirva de refer�ncia para discuss�o das bases para tornar o investimento em tecnologia mais eficiente e direcionado a dar resultados.

No ranking das capacidades ou condi��es para a inova��o, Santa Catarina saiu da 6ª coloca��o em 2019 para a segunda posi��o este ano, enquanto Minas Gerais caiu da 3ª para a 9ª coloca��o.

J� o Rio Grande do Sul subiu do 9º para o 6º lugar e o Rio de Janeiro desceu de 7º para 10º. Considerando que estudos mostram que cada d�lar investido em pesquisa e desenvolvimento adicionaram US$ 20 ao PIB, em m�dia, nas �ltimas tr�s d�cadas, pode se esperar que estados do Sul tenham maior ganho na gera��o de riqueza em rela��o aos de outras regi�es do pa�s, principalmente do Sudeste.

Com base no resultado de 2017, �ltimo dado dispon�vel, S�o Paulo � o estado mais rico do pa�s, com 32,2% do PIB brasileiro, seguido por Rio de Janeiro (10,2%) e Minas Gerais (8,8%).

Os estados mais inovadores aparecem na sequ�ncia, com o Rio Grande do Sul respondendo por 6,4% da gera��o de riqueza do pa�s e Santa Catarina por 4,2%, segundo o Sistema de Contas Regionais do IBGE.

N�o haver� uma mudan�a r�pida nesse cen�rio, mas basta lembrar que a Coreia do Sul deu um salto na gera��o de riqueza com investimentos maci�os em educa��o e pesquisa, ainda que suportados por recursos dos Estados Unidos e por um Estado forte e controlador.

O PIB per capita da Coreia, que era 50% do brasileiro na d�cada de 1980 hoje � tr�s vezes maior do que o nosso. Os recursos que financiaram esse avan�o seriam bons – o governo controlador, n�o – para alavancar a educa��o e a pesquisa no Brasil.

Mas mesmo sem eles, cada vez mais quem quiser ganhar espa�o ter� que inovar e investir em educa��o e pesquisa e parece ser essa a prioridade dos estados que se destacam no ranking da Federa��o das Ind�strias do Cear�. Para os outros fica o alerta.


Fuga de capital

US$ 18,46 Bilh�es
� o saldo negativo do fluxo cambial brasileiro de janeiro at� 9 de outubro, segundo o Banco Central

Retomada

Mais um indicador antecedente mostra retomada firme com a flexibiliza��o das medidas de combate ao novo coronav�rus. As vendas de papel�o ondulado para embalagens aumentaram 15,41% em setembro na compara��o com o mesmo m�s do ano passado. Foram 351.193 toneladas, segundo a Associa��o Brasileira do Papel�o Ondulado (ABPO). Sobre agosto deste ano o aumento foi de 1,5%.

Rea��o lenta

Apesar de registrar crescimento de 2,9% no volume de servi�os prestados em agosto, a terceira alta seguida, e acumular avan�o de 11,2% em tr�s meses, o setor de servi�os ainda esta 9,8% abaixo do n�vel anterior � pandemia da COVID-19. Para o Banco MUFG Brasil, a retomada do setor ser� gradual e ainda conviver� com desemprego em alta, a redu��o do aux�lio emergencial e nova onda de contamina��o pelo coronav�rus.




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