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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Pessimismo toma conta do mercado financeiro e PIB de 2022 desaba

A deteriora��o das expectativas para o ano que vem est� associada a aumento da percep��o de que a turbul�ncia pol�tica eleva risco de rombo nas contas p�blicas


16/09/2021 04:00 - atualizado 16/09/2021 07:34

Descrédito de analistas do mercado financeiro pressiona o Banco Central, que, na próxima semana, define a taxa básica de juros, a Selic
Descr�dito de analistas do mercado financeiro pressiona o Banco Central, que, na pr�xima semana, define a taxa b�sica de juros, a Selic (foto: Leonardo S�/Ag�ncia Senado - 10/2/21)
O descr�dito e o pessimismo tomaram conta do mercado financeiro e colocam press�o sobre os diretores do Banco Central, que, na pr�xima semana, se re�nem para definir a taxa b�sica de juros, a Selic. A rodada de revis�es para baixo das estimativas para o PIB de 2022, que teve in�cio com o Ita� Unibanco reduzindo sua proje��o de 1,5% para 0,5%, continuou num efeito domin�. JP Morgan projeta crescimento de 0,9% da gera��o de riqueza do pa�s no ano que vem, enquanto a consultoria MB Associados baixou de 1,4% para 0,4% e ontem a Associa��o Nacional das Institui��es de Cr�dito, Financiamento e Investimentos (Acrefi) cortou sua proje��o do PIB para o ano que vem, que at� sexta-feira era de 1,7%, para 1%, enquanto a Reag Investimentos reviu sua aposta de 1,8% apenas para 1,5%, mais em linha com as previs�es colhidas pelo Banco Central junto a economistas e institui��es no Boletim Focus. Nele, a proje��o do PIB para 2022 despencou de 2,04% h� 4 semanas para 1,72% agora.

A r�pida deteriora��o das expectativas econ�micas para o ano que vem est� associada a um aumento da percep��o de que a turbul�ncia pol�tica eleva o risco de descontrole nas contas p�blicas, com gastos extras em ano eleitoral, principalmente diante das indefini��es em rela��o aos precat�rios e ao aumento do Bolsa-Fam�lia, agora rebatizado de Aux�lio Brasil. O Or�amento de 2022 ainda est� indefinido e o cen�rio hoje � o de que as contas n�o fecham. Nesse contexto, a crise h�drica pesa do lado da oferta por ser uma restri��o a uma acelera��o mais forte da atividade econ�mica, enquanto do lado da demanda pressiona a infla��o, que este m�s, no acumulado de 12 meses, deve superar a barreira dos 10%.

Infla��o alta obriga o Banco Central a elevar a taxa de juros e hoje o mercado avalia que a autoridade monet�ria deveria acelerar esse aumento da Selic para jogar a infla��o de 2022 para a meta de 3,5%, considerando que para este ano, com a infla��o projetada a 8%, n�o h� mais o que fazer para alcan�ar a meta de 3,75%. No mercado, as previs�es para o IPCA de 2022 v�o de 4% a 5%. “Existe uma defasagem de pre�os de servi�os, que se tiverem vendas vai ser colocada, custos crescentes na ind�stria por causa da energia que � press�o de pre�os e tem setores com margens comprimidas que v�o tentar repor. E quanto maior a infla��o, maior a dificuldade”, diz o economista-chefe da Acrefi, Nicola Tingas. Ele lembra que h� press�o tamb�m para recompor sal�rios e com infla��o alta a indexa��o � inevit�vel, num processo bem conhecido de todos n�s no fim dos anos 1980.

Com infla��o acelerada e o Banco Central relutando em acelerar a eleva��o da Selic, o mercado j� discute se a autoridade monet�ria n�o estaria perdendo o controle das expectativas, o que seria mais um agravante para o clima de incertezas existente hoje no pa�s na vis�o do mercado financeiro. A expectativa � de que a Selic seja elevada dos atuais 5,25% ao ano para 6,25% – h� quem acredite em 6,50%, at� para o BC dar uma sinaliza��o. H� proje��es de que a Selic chegue ao ano que vem entre 8% e 9%. Infla��o acelerada corr�i a renda, que j� anda comprimida pelo alto desemprego, e somada aos juros elevados inibe o consumo e de tabela o crescimento econ�mico. A perspectiva no curto prazo � de que o pa�s enfrente estagna��o econ�mica com infla��o.

Para explicar a estagna��o, Tingas faz as contas. “Eu j� estou trabalhando h� um bom tempo com o PIB deste ano a 4,6%. Mesmo que seja 4,9%, tirando o carregamento estat�stico de 2020, que � de 3,6%, crescer� efetivamente s� 1,3%. Ent�o, n�s estamos fechando este ano com crescimento, tirando efeito estat�stico, entre um e um e pouco. No ano que vem est� se calculando que o efeito estat�stico de 2021 � em torno de 1%, ent�o se o PIB crescer 1%, estar� na verdade est�vel, estar� zerado”. Pelo retrovisor, o IBC-BR teve alta de 0,6% em julho sobre junho e o setor de servi�os cresceu 1,1%, mas pelo para-brisa o que se v� � o PIB estagnado e a infla��o acima da meta pelo segundo ano.

Desacelerando

Outro fator que deve afetar o crescimento da economia brasileira em 2022 � a desacelera��o da economia mundial. O PIB dos pa�ses do G-20, que cresceu 0,9% no primeiro trimestre deste ano, caiu para um avan�o de 0,4% no segundo trimestre, segundo dados da OCDE. Entre os pa�ses, o maior tombo foi registrado exatamente no Brasil, que saiu de alta de 1,2% entre janeiro e mar�o para retra��o de 0,1% nos tr�s meses seguintes.

Marketplace

R$ 2 BIlh�es - Foi o volume de vendas do Inter Shopping at� agosto, o que representa 66% mais do que o acumulado do ano passado

Setor aquecido

A movimenta��o no setor de seguros no primeiro semestre deste ano registrou crescimento de 275% no n�mero de fus�es e aquisi��es, segundo pesquisa trimestral da KPMG. Foram 15 opera��es de janeiro a junho, contra apenas quatro em igual per�odo de 2020. Pelo levantamento, os setores com maior quantidade de transa��es foram empresas de internet (268), tecnologia da informa��o (131) e institui��es financeiras (92).
 

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