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Estado de Minas Bra$il em foco

Muitas nuvens no cen�rio econ�mico e o otimismo do governo

N�o s�o apenas o risco de crise financeira nos moldes da quebra do Lehman Brothers em 2008 e de desequil�brio fiscal em ano eleitoral que est�o no horizonte


23/09/2021 04:00 - atualizado 23/09/2021 07:18

Previsão de índice da Bolsa de Valores passar de 140 mil pontos ficou distante com aumento expressivo dos riscos. Ontem, fechou a 112.282 pontos
Previs�o de �ndice da Bolsa de Valores passar de 140 mil pontos ficou distante com aumento expressivo dos riscos. Ontem, fechou a 112.282 pontos (foto: Luiz Prado/LUZ./Divulgacao - 18/8/11)

A euforia com o avan�o da vacina��o e a flexibiliza��o das restri��es de circula��o em praticamente todos os cantos do pa�s, que levou investidores a preverem em maio deste ano que o Ibovespa (ind�ce da Bolsa de Valores de S�o Paulo-B3) ultrapassaria a marca de 140 mil pontos, rapidamente se dissipou diante de um horizonte que foi se enchendo de incertezas desde ent�o e hoje ainda est� bastante turvo, embora nuvens pesadas possam estar se dissipando.

A possibilidade de um acordo para o pagamento dos precat�rios em 2022, com a fixa��o de um limite de R$ 39 bilh�es com base no teto de gastos, e o an�ncio de acordo para pagamento de uma d�vida da gigante chinesa Evergrande deram um refresco ontem.

N�o h� nada, no entanto, que assegure de forma firme uma mudan�a no cen�rio de riscos. O acordo dos precat�rios, que condiciona R$ 50 bilh�es a negocia��es e acordos ou posterga��o para 2023, precisa ser inclu�do na PEC dos Precat�rios para ser aprovado na C�mara e no Senado. Com isso, a bolsa de valores teve o segundo dia de alta e fechou em 112.282 pontos

J� no caso do risco de crise na China, ele n�o est� descartado. Isso porque a Evergrande anunciou acordo com um credor local para pagar os juros de um t�tulo vencido de R$ 35,9 milh�es, o que � muito pouco diante da d�vida de US$ 300 bilh�es da segunda maior incorporadora imobili�ria da China.

“Agora, quando finalmente parece que estamos deixando para tr�s o pesadelo da pandemia, percebemos que outros se avizinham, como os reflexos da eventual quebra da gigante chinesa Evergrande”, lembra o economista Fabio Astrauskas, professor do Insper e CEO da consultoria Siegen.

E n�o s�o apenas o risco de uma crise financeira nos moldes da quebra do Lehman Brothers em 2008 e o risco de desequil�brio fiscal em ano eleitoral que est�o no horizonte.

Com o agravamento da estiagem, a crise h�drica vai tornar os apag�es mais frequentes ou empurrar o pa�s para medidas de conten��o do consumo, pesando na infla��o e levando � alta das taxas de juros, como fez ontem o Copom ao elevar a Selic de 5,25% para 6,25%.

Em tese, a decis�o contribui para frear o crescimento econ�mico. “A eleva��o n�o ser� suficiente para conter a infla��o e a fuga de capital estrangeiro”, avalia Astrauskas.

Isso porque h� ainda a perspectiva de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e a retirada dos est�mulos econ�micos. Ontem, o Comit� Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reseve (Fed), banco central norte-americano, manteve as taxas de juros, mas sinalizou para redu��o dos est�mulos j� na pr�xima semana.

Para o CEO da Siegen, a decis�o do Fed “n�o altera a previs�o de que os EUA promover�o a retirada de est�mulos e subir�o os juros, mais cedo ou mais tarde – ou seja, com essas iniciativas v�o diminuir a atratividade de investimentos no Brasil, al�m de pressionar o c�mbio”.

Na esteira dos riscos e da turbul�ncia pol�tica que passou a interferir na percep��o dos investidores, proje��es para o crescimento econ�mico no ano que vem foram sendo revisadas, com as previs�es para o PIB jogadas para baixo de 1%.

Mas, para o governo, esse pessimismo n�o procede. Em nota divulgada ontem, a Secretaria de Pol�tica Econ�mica (SPE) do Minist�rio da Economia reafirma a previs�o do governo para o PIB de 5,3% este ano e 2,5% em 2022.

Na nota, a SPE avalia que “o bom carregamento estat�stico deste ano, o crescimento do investimento privado, a consolida��o fiscal feita pelo governo, taxa de poupan�a elevada, reformas pr�-mercado e retomada do setor de servi�os e do mercado de trabalho” v�o permitir um crescimento muito acima do previsto pelo mercado no ano que vem.


Contas do governo

Nas contas da SPE, com alta do PIB de 5,3% este ano o carrego de crescimento para 2022 ser� de 1,2%. Considerando um crescimento trimestral de 0,5%, o PIB aumentar� 2,4%, enquanto para proje��o de menos de 1% a expans�o trimestral deve ser de -0,1%. No pior cen�rio, com 0,5% de PIB a varia��o trimestral ser� entre -0,1% e -0,3%, o que, segundo a SPE, s� ocorreu em anos com recess�o.

Receita

R$ 562 Milh�es � o valor que ser� restitu�do a 358.162 contribuintes no terceiro lote do IR, cuja consulta est� aberta hoje

Ciberataques

O n�mero de ciberataques no Brasil aumentou 16,7% no primeiro semestre de 2021 em rela��o ao mesmo per�odo de 2020, segundo o estudo da Netscout Threat Intelligence Report deste m�s. Em um deles, um usu�rio brasileiro de banda larga lan�ou um ataque provavelmente ligado a jogos e foram contatados 50 ataques simult�neos a empresas de telecomunica��es, durante uma hora.




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