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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Guerra na Ucr�nia � mais um problema para a ind�stria brasileira

O setor automotivo � apenas um dos setores da ind�stria da transforma��o afetados pela desorganiza��o das cadeias produtivas e dos aumentos de custos


08/04/2022 04:00 - atualizado 08/04/2022 07:12

Fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora terá produção interrompida por 15 dias a partir de 18 de abril e até 3 de maio
F�brica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora ter� produ��o interrompida por 15 dias a partir de 18 de abril e at� 3 de maio (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press - 19/5/11)
As decis�es da Mercedes-Benz, de dar f�rias coletivas para os 5,6 mil empregados de suas f�bricas em S�o Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG) entre 18 de abril e 3 de maio, e da Toyota, de reordenar sua produ��o no pa�s com o fechamento da f�brica em S�o Bernardo at� o fim de 2023, mostram que a ind�stria automotiva se ajusta a um in�cio de ano fraco, com queda de 22,5% nos emplacamentos de janeiro a mar�o.

Al�m do pior primeiro trimestre em 16 anos, as montadoras ainda convivem com o desarranjo nas cadeias globais de suprimento, que depois de superar a pandemia de COVID-19 agora sofrem com a guerra na Ucr�nia e os pesados embargos impostos � economia da R�ssia.

A perspectiva era de que os problemas enfrentados pelo setor fossem normalizados no segundo semestre deste ano. Mas as incertezas nas cadeias de abastecimento n�o garantem mais esse prazo. Isso porque a R�ssia � importante produtora de pal�dio, mineral usado para fabricar semicondutores e chips.

O setor automotivo � apenas um dos segmentos da ind�stria da transforma��o afetados pela desorganiza��o das cadeias produtivas e dos aumentos de custos de energia (petr�leo) e transportes (fretes mar�timos) e das commodities agr�colas e minerais, que afetam os setores de alimenta��o, qu�micos e metal�rgico, entre outros.

Em live est� semana no canal da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), o presidente da entidade m�xima da ind�stria, Robson Braga de Andrade, reconheceu o problema. “Os impactos da guerra com desorganiza��o das cadeias de produ��o, o aumento da infla��o e dos juros ampliam as dificuldades que a economia j� vinha enfrentado para superar a crise trazida pela COVID-19”, disse ele no primeiro semin�rio da s�rie “200 anos de Independ�ncia – A ind�stria e o futuro do Brasil”, promovido pela CNI em parceria com o Poder360.

Para o empres�rio, o cen�rio de incertezas deve ser aproveitado agora como est�mulo para que problemas antigos do setor sejam equacionados. “A medida mais importante para o pa�s voltar a crescer de forma sustent�vel � a aprova��o de uma reforma ampla da tributa��o sobre consumo, que elimine as distor��es, simplifique o sistema e desonere as exporta��es e os investimentos e tamb�m necessitamos de a��es que estimulem a inser��o internacional das nossas empresas e de uma pol�tica industrial que promova a inova��o e o desenvolvimento tecnol�gico”, disse Robson Andrade ao discursar, repetindo reivindica��es feitas h� anos pela ind�stria brasileira, que vem perdendo participa��o na economia.

O presidente da CNI lembrou que a ind�stria de transforma��o brasileira � mais diversificada que a m�dia de pa�ses da Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE), mas que ainda assim enfrenta dificuldade em competir em igualdade de condi��es no mercado global.

“Infelizmente, temos perdido espa�o”, lamentou o empres�rio, ao lembrar que nos �ltimos 10 anos a ind�stria de transforma��o brasileira encolheu 1,4% em m�dia a cada ano, com impacto sobre o crescimento da economia como um todo, que foi, em m�dia, de apenas 0,2% ao ano. “Em grande parte, esse desempenho se deve ao custo Brasil, antigo conjunto de inefici�ncias estruturais que inibem os investimentos, diminuem a competitividade das empresas e comprometem a qualidade de vida da popula��o.”

Hoje, a ind�stria responde por 22% da gera��o de riquezas do Brasil, por 72% do valor das exporta��es e por 33% dos impostos recolhidos pela Uni�o, segundo n�meros da confedera��o do setor, mas carece de uma pol�tica industrial e convive com as inefici�ncias estruturais hist�ricas que, na avalia��o de Robson Andrade, podem ser superadas, mesmo com o momento de incertezas.

No ch�o das f�bricas, a press�o � de custos, que, com o prologamento do conflito na Ucr�nia, representar� repasse para os pre�os, com impacto sobre a infla��o, em um primeiro momento, e sobre os juros, na sequ�ncia. Juros mais altos inibem o consumo e a produ��o e encarecem investimentos, ampliando as mazelas da ind�stria brasileira.

Dados expostos

Com avan�o no uso, os wearables, dispositivos tecnol�gicos usados como acess�rios e para monitorar sinais vitais, at� marca-passo, podem sofrer amea�as concretas de invas�o. Quem alerta � Raul Colcher, do Instituto dos Engenheiros Eletr�nicos e Eletricistas (IEEE). “H� amea�as concretas de intrus�o e uso indevido dos dados coletados por esses dispositivos e aplicativos e, em certos casos, at� mesmo danos � sa�de dos afetados”, diz ele.

Investimentos

R$ 2 BIlh�es - � o valor sob assessoria do B.Side Investimentos, que est� abrindo uma unidade em Belo Horizonte

Im�veis

A Brasal Incorpora��es fechou o ano passado com R$ 1 bilh�o em volume geral de vendas, mil novos clientes e crescimento de 336,4% nos investimentos em terrenos. Em rela��o � meta de vendas, no n�mero final do ano representou 107,3%. Para este ano, a empresa quer instalar 26 canteiros de obras simult�neos, o que vai representar um recorde na companhia, que no ano passado elevou seu quadro de pessoal para mil funcion�rios.
 

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