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Estado de Minas BRA$IL S/A

� preciso estar preparado para os efeitos da guerra contra a infla��o

Com os pre�os em alta no mundo e sem corre��o no Brasil h� um desest�mulo natural para a importa��o, que hoje garante o abastecimento do diesel no pa�s


26/05/2022 04:00 - atualizado 26/05/2022 08:00

Frentista abastecendo um carro
Nas contas da C�mara, a gasolina pode ficar 12% mais barata e a conta de luz cair 11%. Al�vio para os motoristas e consumidores com poder de derrubar a infla��o (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 27/4/22)

A guerra contra a infla��o � necess�ria e urgente diante do aumento da pobreza e do agravamento do quadro de inseguran�a alimentar entre os brasileiros e com o pa�s reinserido no Mapa da Fome das Na��es Unidas. Diante da resili�ncia dos reajustes de pre�os, o governo abriu v�rias frentes para conter o processo que resulta na perda do poder de compra dos consumidores. Anunciou na segunda-feira a redu��o de 10% nas al�quotas do Imposto de Importa��o de 6.185 produtos, incluindo itens como feij�o, carne, massas, biscoitos, arroz e materiais de constru��o. O corte veio 12 dias depois de o Minist�rio da Economia zerar o Imposto de Importa��o de carnes de boi e de galinha, da farinha de trigo e outros trigos e misturas com centeio, bolachas e biscoitos e outros produtos de padaria, pastelaria e ind�stria de biscoitos e do milho em gr�o. Produtos de a�o e fertilizantes tiveram redu��o na taxa para compras fora do pa�s.

O governo recorreu ainda ao Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguir assegurar a cobran�a da al�quota �nica sobre o diesel pelos estados, considerando uma m�dia dos �ltimos cinco anos. E tenta via Congresso Nacional fixar um limite de 17% para a cobran�a do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS), sobre combust�veis, energia, transporte contra al�quotas hoje que passam de 30% na gasolina e na m�dia ficam em 21% na energia el�trica. Nas contas da C�mara, a gasolina pode ficar 12% mais barata e a conta de luz cair 11%. Al�vio para os motoristas e consumidores com poder de derrubar a infla��o, a medida desagrada estados, que temem perda de arrecada��o e tentam incluir na proposta uma compensa��o.

Outra frente ainda est� indefinida, mas tudo indica que, com a troca do presidente da Petrobras com apenas 40 dias, o presidente Jair Bolsonaro possa alterar a pol�tica de pre�os da estatal, que, apesar de seguir a paridade internacional, est� h� mais de 70 dias sem reajustar a gasolina. Com os pre�os em alta no mundo e sem corre��o no Brasil, h� um desest�mulo natural para a importa��o, que hoje garante o abastecimento do diesel no pa�s. Pode gerar problemas tamb�m no g�s natural e na gasolina. A Bol�via reduziu em 30% a entrega de g�s ao Brasil depois de passar a vender para a Argentina por pre�os melhores do que os pagos pela estatal brasileira.

Como em toda guerra, os disparos correm o risco de gerar estilha�os. O aumento da importa��o para conter pre�os pode gerar impacto no caso dos itens nos quais h� produ��o interna, uma vez que a ind�stria nacional produz com base nos custos elevados do pa�s e que diferem de outros pa�ses com melhores condi��es de custo e log�stica. Diante do quadro de juros altos, esse pode ser mais um fator de desacelera��o da atividade econ�mica neste ano. Menos crescimento representa menos empregos e menos renda circulando. Em maio, os pre�os dos alimentos e da energia el�trica v�o contribuir para uma taxa menor de infla��o e o IPCA deve fechar abaixo do 1,06% de abril.

J� o represamento de pre�os da Petrobras pode gerar perdas para a estatal e se tornar um problema caso as cota��es do petr�leo voltem a passar de US$ 120 o barril com o aumento das tens�es na �sia, a continuidade da guerra na Ucr�nia e a redu��o dos estoques nos Estados Unidos. A cota��o do tipo brent est� na casa de US$ 114 o barril atualmente. Uma acelera��o das cota��es levar� a Petrobras, for�osamente, a reajustar os pre�os do diesel para evitar o desabastecimento, o que pode, no curto prazo, corroer a redu��o dos valores provocada pela queda dos impostos e o n�o reajuste por um tempo maior. Na guerra contra a infla��o, o governo ter� vit�ria nas batalhas, mas � preciso cautela para evitar que os estilha�os das medidas provoquem efeitos negativos. Redu��o de impostos � solu��o tempor�ria.

Enamorados

Os enamorados v�o se presentear no pr�ximo 12 de junho. Pesquisa da Shopee mostra que 35% dos entrevistados planejam comprar com tr�s ou mais semanas de anteced�ncia, com gasto m�dio de R$ 221. Cal�ados, acess�rios, roupas e perfumes s�o os produtos preferidos para os mais de 1.500 brasileiros entrevistados em todas as regi�es. Em tempos de infla��o, 63% dizem que v�o considerar os pre�os na hora da compra.

Oportunidade

A mineira Pif Paf, que fechou o ano passado com faturamento de R$ 3,17 bilh�es, um aumento de 18%, ampliou mercado com a guerra na Ucr�nia, levando produtos para 40 pa�ses. As exporta��es representam cerca de 11% do faturamento. O ganho de mercado, em volume e pre�o, ocorreu porque a Ucr�nia, uma das grandes produtoras mundiais de frango, est� impossibilitada de fazer neg�cios.

R$ 35,5 bilh�es

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