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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Otimismo relativo, mas com muito ru�do de fundo na pol�tica econ�mica

Hoje, a percep��o � de que h� uma dire��o da pol�tica econ�mica que ser� implementada, mas ainda falta um fato para diminuir as incertezas


10/02/2023 04:00 - atualizado 10/02/2023 08:38

ministro da Fazenda Fernando Haddad
O ministro da Fazenda tem conversado com os empres�rios de diversos setores e deixado boas impress�es (foto: Fabrice Coffrini/AFP - 17/1/23)

Apesar da insist�ncia do presidente Luiz In�cio Lula da Silva e de seus auxiliares em criticar a autonomia do Banco Central e as altas taxas de juros, os empres�rios e executivos est�o otimistas com o que t�m ouvido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de membros da equipe econ�mica. Mas apenas as conversas ainda n�o s�o suficientes para tirar do cen�rio as nuvens de incerteza que interferem nos indicadores econ�micos. Por enquanto, e com o an�ncio das primeiras medidas para conter o d�ficit p�blico, h� disposi��o dos empres�rios e executivos de grandes empresas em colaborar para equacionar dois grandes problemas da economia brasileira: a pesada e complexa carga tribut�ria e o spread banc�rio que pesa no custo do capital.

“Com a mudan�a de governo, as equipes ainda est�o sendo montadas, mas estamos com bastante contato e as conversas s�o muito positivas”, avalia o CEO do Ita� Unibanco, Milton Mulahy Filho. H� empenho das entidades empresariais, como a Federa��o Brasileira dos Bancos (Febraban) e a Federa��o das Ind�strias de S�o Paulo (Fiesp). "A simplifica��o tribut�ria no Brasil � algo fundamental”, refor�a o CEO do Ita� ao lembrar que o setor no Brasil � um dos mais tributados no mundo, o que pesa sobre o spread banc�rio.

Hoje, a percep��o � de que h� uma dire��o da pol�tica econ�mica que ser� implementada, mas ainda falta um fato para diminuir as incertezas. A pr�pria reforma tribut�ria, embora certa, n�o � totalmente conhecida. H� duas PECs no Congresso (PEC 45 e PEC 110), sem que haja defini��o sobre qual modelo de tributa��o ser� adotado.  E o que n�o faltam s�o distor��es para serem eliminadas no cipoal de impostos e taxas existentes no Brasil. Na ind�stria aliment�cia, a Associa��o Brasileira da Ind�stria de Alimentos (Abia) pede a desonera��o dos alimentos, que t�m uma carga tribut�ria da ordem de 23%.

“Nos produtos da cesta b�sica n�s tempos 9,8% de impostos, enquanto nos pa�ses da OCDE a tributa��o � zero sobre esses produtos”, informa o presidente-executivo da Abia, Jo�o Dornellas. Ind�strias querem menos impostos e simplifica��o, contribuintes querem menos peso tribut�rio sobre a renda. O governo promete uma reforma neutra, que num primeiro momento represente apenas uma simplifica��o e reordenamento tribut�rio, com neutralidade sobre a carga tribut�ria. Mas, enquanto a reforma n�o sai, sobram expectativas e incertezas. O mesmo vale para o novo arcabou�o fiscal, que Haddad promete apresentar at� maio. Com o fim do teto de gastos, h� um v�cuo na pol�tica para barrar o crescimento da d�vida p�blica.

E para turvar ainda mais o ambiente com palavras e sem atos, o presidente Lula se manifestou favor�vel � eleva��o da meta de infla��o. Medida que os t�cnicos da Fazenda negam estar em estudo, mas cuja cogita��o gera incertezas. As metas s�o determinadas pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN), segundo a mesma legisla��o que deu independ�ncia ao Banco Central. Para este ano, a meta � 3,25% e para 2024 e 2025 � de 3% em cada ano. “A eleva��o da meta gera mais infla��o, porque mexe com as expectativas” observa o economista-chefe do Ita�-Unibanco, M�rio Mesquita. Entre os que defendem manter e os que avaliam que alterar � o ideal, a unanimidade � de que o que tiver que ser feito seja decidido r�pido, para eliminar um dos muitos ru�dos que inquietam a perspectiva positiva com o governo.

Redu��o de custo

A conta de luz dos consumidores que compram energia el�trica no mercado livre foi, em m�dia, 49% menor do que a dos clientes do mercado cativo, propiciando uma economia anual recorde de R$ 41 bilh�es no ano passado. Os dados s�o da Associa��o Brasileira dos Consumidores de Energia (Abracel). Hoje, o mercado livre � um privil�gio para 31 mil unidades consumidoras, ou 0,03% dos 89 milh�es de unidades ligadas no pa�s.

H� vagas

Mais de 4 mil vagas de emprego ser�o oferecidas este ano pela Arcos Dourados, operadora da rede de restaurantes McDonal's no Brasil. Os postos ser�o criados com a abertura de cerca de 50 restaurantes, o que representa 60% do plano de expans�o de toda a companhia, que opera em 20 pa�ses da Am�rica Latina e no Caribe. Em 2022, a Arcos Dourados investiu R$ 170 milh�es em treinamento de novos funcion�rios.


Cr�dito verde

R$ 65 bilh�es
� o valor que o BNDES espera liberar para empresas e cooperativas de economia solid�ria em cr�dito indireto do banco e alavancagem, segundo Aloizio Mercadante

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