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Estado de Minas Bra$il em foco

Cr�dito desacelera e acende alerta para risco de insolv�ncia das empresas

Contribu�ram a queda de 7,7% nas carteiras de descontos de duplicas, de 5,5% na antecipa��o de faturas de cart�o de cr�dito e de 1,3% no capital de giro


30/03/2023 04:00

Relatório do Banco Central queda no volume de crédito com recursos livres para empresas em fevereiro
Relat�rio do Banco Central queda no volume de cr�dito com recursos livres para empresas em fevereiro (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil - 13/4/20 )


O Brasil ainda n�o enfrenta uma crise de cr�dito, mas a combina��o de infla��o elevada, forte aperto monet�ria com taxas de juros nominais elevadas e a maior taxa real do mundo, fim dos incentivos de antecipa��o de 13º sal�rio e do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�os (FGTS) vigentes no per�odo eleitoral e a falta de visibilidade na pol�tica econ�mica j� se refletem na redu��o da oferta e demanda por empr�stimos no Brasil. O relat�rio “Estat�sticas Monet�rias e de Cr�dito” em fevereiro, divulgado ontem pelo Banco Central, mostra essa retra��o de oferta de cr�dito de forma mais acentuada nos empr�stimos para as empresas, refletindo tamb�m a crise da Americanas, que tornou os bancos mais seletivos nos empr�stimos para pessoa jur�dica.

O relat�rio mostra que no m�s passado o volume de cr�dito com recursos livres para empresas totalizou R$ 1,3 trilh�o, com queda de 1,2% em rela��o a janeiro. Para esse tombo contribu�ram a queda de 7,7% nas carteiras de descontos de duplicas, de 5,5% na antecipa��o de faturas de cart�o de cr�dito e de 1,3% no capital de giro. Para as fam�lias, o volume de cr�dito com recursos livres chegou a R$ 1,8 trilh�o, mostrando estabilidade. Mas o detalhamento mostra que a procura por cr�dito cresceu mais no cart�o de cr�dito rotativo, com alta de 4,6%. O cr�dito consignado para trabalhadores do setor p�blico teve alta de 1%, mesmo percentual de aumento no consignado para pensionistas do INSS. J� o cr�dito � vista tem queda de 3,6%.

“� muito claro que o endividamento das fam�lias, de 48,8% em janeiro e o comprometimento da renda de 27,1% j� bateu em n�veis muito altos e n�s temos um movimento de contra��o de cr�dito importante”, avalia o economista Nicola Tingas, consultor econ�mico da Associa��o Nacional das Institui��es de Cr�dito, Financiamento e Investimento (Acrefi). “As estat�sticas de cr�dito do BC em fevereiro mostram claramente que o ciclo da queda da oferta e da demanda de cr�dito se acentuou, mantendo trajet�ria mais acentuada de queda em particular nas pessoas jur�dicas”, acrescenta Tingas.

Mesmo em rela��o ao cr�dito ampliado ao setor n�o financeiro, cujo saldo em fevereiro somou R$ 14,9 trilh�es em fevereiro, com crescimento de 0,9%, a alta se d� por causa da alta dos t�tulos da d�vida p�blica, 1,4%, e dos empr�stimos externos de 2,3%. Este �ltimo impactado pela deprecia��o cambial de 2,1%. Isso significa que a expans�o do cr�dito ocorre nos t�tulos da d�vida p�blica, impactada pela alta dos juros, e na tomada de recursos no exterior, normalmente relacionadas a opera��es de exporta��o e importa��o. Influencia tamb�m na expans�o o volume de recursos do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Para os economistas do Mitsubishi UFJ Financial Group, Inc, hoding do Banco MUFG do Brasil, o mercado de cr�dito “pode desacelerar ainda mais durante todo este ano, uma vez que as condi��es apertadas de cr�dito podem continuar”. Para o MUFG, mesmo com uma esperada redu��o da taxa de jutos no segundo semestre, a atividade econ�mica fraca esperada para o ano inteiro tende a enfraquecer o mercado de trabalho. “Esse cen�rio junto com o alto endividamento das fam�lias tende a manter as condi��es de cr�dito mais restritivas, com altas taxas de empr�stimo e menor concess�o de cr�dito”, diz o relat�rio do grupo financeiro. O positivo seria o enfraquecimento da atividade econ�mica contribuir para a desacelera��o das taxas de infla��o.

Nicola Tingas alerta, no entanto, que o desaquecimento da economia gera o risco de uma quebradeira empresarial no Brasil. “A crise das Lojas Americanas e o maior n�mero de pedidos de recupera��o judicial, que tem levado ao aumento da seletividade no cr�dito e ao estrangulamento do fluxo de caixa de algumas empresas, tornam crescente o risco de insolv�ncia”, disse o economista da Acrefi. “Isso fica claro, essa preocupa��o com o ritmo do cr�dito, na ata do Copom, em que em v�rios trechos o Banco Central valorizam essa quest�o do cr�dito”, destaca o economista.


Aperto
1,6%

Foi a queda na demanda dos consumidores por cr�dito em fevereiro, segundo dados da Boa Vista que confirmam a desacelera��o


Monitorado

Com um volume de bens recuperados que supera os R$ 710 milh�es, a Ituran, empresa global de monitoramento veicular e telemetria projeta crescimento neste e no pr�ximo ano nas opera��es no Brasil. “Devemos fechar 2023 com crescimento de at� 30% de faturamento no pa�s”, destaca o CEO da Ituran Brasil, Amit Louzon. Para 2024 a proje��o � alta de mais 20%. No mundo, o faturamento chegou a US$ 293,1 milh�es.


Centen�ria

Aos 117 anos, a Ar�ujo, maior rede de drogarias de Minas esbanja vigor. No ano passado o faturamento chegou a R$ 3 bilh�es, com expans�o de 20% sobre 2021. As vendas da rede devem crescer mais 20% este ano. Com 300 lojas em 50 munic�pios projeta inaugurar outras 50 lojas e expandir as opera��es para 11 novos munic�pios e abertura de 925 postos de trabalho. Com 10 mil trabalhadores, a rede atende a 5 milh�es de clientes por m�s.



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