Com a chegada da tecnologia 5G a todas as capitais, o Brasil entrou na era da conex�o ultrarr�pida, baixa lat�ncia e capacidade para m�ltiplos dispositivos. A expectativa � de que a nova tecnologia possa chegar �s 26 cidades com mais de 500 mil e regi�es metropolitanas com 454 munic�pios. Apesar de todo esse avan�o, h� uma situa��o que chama a aten��o por mostrar os problemas arcaicos com os quais o pa�s ainda tem de lidar. Um levantamento feito pela Conexis Brasil Digital aponta que o roubo ou furto de cabos de telecomunica��es cresceu 14% no ano passado, com 4,72 milh�es de metros de cabos subtra�dos do sistema, contra 4,13 milh�es de cabos no ano anterior. Nada menos do que 7 milh�es de clientes das operadoras foram afetados em todo o pa�s com a interrup��o dos servi�os no ano passado.
As a��es criminosas, que ocorrem pelo valor do material e por uma cadeia de recepta��o e comercializa��o de metais preocupam as empresas. “O setor defende a urgente implementa��o de pol�ticas p�blicas de combate aos furtos, roubos e recepta��o de cabos e equipamentos e a aprova��o urgente do PL 5846/16, que tipifica e aumenta a puni��o para esses crimes que tanto prejudicam o cidad�o”, afirma a diretora de Rela��es Institucionais e Governamentais e de Comunica��o da Conexis, Daniela Martins. O projeto de lei j� passou por todas as comiss�es da C�mara dos Deputados e aguarda vota��o no Plen�rio da Casa
De acordo com a Lei Geral das Telecomunica��es, o roubo de cabos � punido deten��o de dois a quatro anos, aumentada em 50% se h� dano a terceiro e multa de R$ 10 mil. O que projeto em vota��o prev� a puni��o tamb�m para quem recebe equipamentos roubados, como cabos, modem, roteadores e baterias, entre outros. A extens�o da pena ao receptador interessa tamb�m ao setor el�trico, que tamb�m tem perdas com o furto de cabos e roubo de energia el�trica da rede, que al�m de oferecer riscos para os bandidos se torna uma atividade rent�vel com a rede de recepta��o dos materiais roubados, principalmente itens met�licos com alto valor no mercado, como cobre. A vota��o ganhou o apoio do ministro das Comunica��es, Juscelino Filho, que se reuniu com os parlamentares no in�cio de fevereiro.
Os clientes mais afetados est�o nos estados do Sul e Sudeste, de acordo com o levantamento da Conexis. “A quantidade de cabos furtados em 2022 seria mais do que suficiente para cobrir, em linha reta, a dist�ncia entre o Monte Cabura� (RR), o ponto mais ao Norte do Brasil, e Arroio do Chu� (RS), ponto mais ao Sul”, diz a entidade que representa as empresas de telecomunica��es e de conectividade. Estado mais rico do pa�s e tecnologicamente mais conectado, S�o Paulo lidera o ranking das a��es criminosas envolvendo a rede de telecomunica��es. No ano passado, apenas no estado foram roubados 1,035 milh�o de metros de cabos, com aumento de 4,2%.
Em segundo lugar, na lista dos estados mais afetados est� o Paran�, com 1,01 milh�o de metros de cabos de telecomunica��es furtados. Esse volume representou uma alta de 66%. Minas Gerais aparece em terceiro lugar na lista de prejudicados pelos crimes no setor de telecomunica��es, com 626,2 mil metros subtra�dos da rede. Mas em termos percentuais, o aumento dos roubos em Minas, de 119% em rela��o a 2021, � o segundo maior, superado apenas pelo aumento de 155,5% verificado no Esp�rito Santo. Entre os capixabas, o roubo de cabos somou 312,3 mil metros no ano passado.
Classe executiva
Especializada na venda de passagens a�reas na classe executiva com 50% de desconto, a FlyBy fez um levantamento mostrando que 10% dos clientes que compram bilhetes nessa categoria decolam de Minas Gerais, terceiro maior mercado da empresa. S�o Paulo (70%) e Rio Grande do Sul (15%) lideram o ranking. No ano passado a empresa registrou faturamento de R$ 118 milh�es e mais de 23 mil assentos vendidos.
Lit�gio zero
A Receita Federal registrou o recolhimento do maior valor pago em Documento de Arrecada��o de Receitas Federais (Darf) da hist�ria. Mais de R$ 512 milh�es foram pagos por uma empresa do setor financeiro que aderiu ao Lit�gio Zero, programa que possibilita renegocia��o de d�vidas por meio da transa��o tribut�ria. Esse valor seria suficiente para manter 100 mil alunos/ano no ensino m�dio, segundo dados do Fundeb.
R$ 21 bi
� o valor viabilizado em cr�ditos garantidos do Programa Emergencial de Acesso a Cr�dito (FGI PEAC) para micro, pequenas e m�dias empresas e microempreendedores individuais