BH homenageou todos os estados em seu mapa. Cad� a Rua Par�?

Como se sabe, na planta original da cidade de Belo Horizonte foi estabelecido que algumas das principais ruas do Centro da capital mineira, dentro do espa�o delimitado pela Avenida do Contorno, seriam batizadas com nomes dos estados brasileiros. Assim foi. Boa parte das vias p�blicas de maior tr�fego e de maior incid�ncia habitacional t�m nomes de estados, tais como ruas Rio de Janeiro, Esp�rito Santo, S�o Paulo, Rio Grande do Norte, Para�ba, Avenida Amazonas, etc. Pois bem. Vai dai que leitor nascido em Bel�m, no Par�, que mora em BH h� algum tempo, enviou e-mail � coluna para reclamar que seu estado natal foi esquecido pela comiss�o construtora da capital. De fato, ele tem raz�o. N�o existe Rua Par� na regi�o delimitada pela Avenida do Contorno. No entanto, existe em Santa Efig�nia a Rua Gr�o Par�, que era o nome do estado no tempo do Imp�rio. A�, o leitor paraense diz que esse nome n�o vale. Gostaria de ver ressuscitada uma Rua Par� em BH, que tamb�m merece a homenagem. De fato, merece.

Em S�o Paulo, a ocupa��o de �reas ambientais por constru��es irregulares est� t�o grande que at� associa��es de corretores de im�veis, membros de entidades ambientais, de moradores de bairros e de sindicatos foram convocados para participar de uma for�a-tarefa criada prefeitura, Pol�cia Militar e Pol�cia Federal para combater a onda de invas�es de terrenos da Uni�o, do estado e do munic�pio. Invas�es em �reas de mananciais e de terrenos protegidos s�o realizadas h� muito tempo, inclusive com aux�lio de corretores ilegais, que iludem pessoas ing�nuas. Em Belo Horizonte, o problema tamb�m existe e � antigo. Invas�es irregulares v�m acontecendo de maneira constante, principalmente por meio de loteamentos clandestinos.

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�reas � beira das rodovias s�o alvo constante dessas invas�es, origin�rias tanto da falta de moradias como tamb�m do crescimento desordenado da cidade. Com as cont�nuas crises h�dricas, invas�es de terrenos vizinhos aos mananciais podem criar focos de contamina��o da �gua, comprometendo o abastecimento de Belo Horizonte. Sem deixar de considerar os direitos humanos na resolu��o dos problemas, � preciso fazer um mapeamento geral do que est� ocorrendo nessas regi�es de risco, para evitar grandes danos futuros. Nesse setor, qualquer descuido pode ser fatal.

Em discreta mesa no Bar do Primo, dois torcedores do Cruzeiro, democraticamente reunidos com um do Atl�tico, na falta do que falar opinavam que as comemora��es da turma do Flamengo em torno dos dois t�tulos m�ximos conquistados pelo clube, um atr�s do outro, estavam muito exageradas. A�, retruca o atleticano: “Que exageradas que nada. S�o muito justas. Conquistar o t�tulo do Brasileir�o � muito dif�cil. Eles s� t�m � que comemorar”. E completava: “Veja o caso do Atl�tico. N�o s�o 10, nem s�o 20, nem 30 e nem 40, mas s�o quase 50 anos que o clube n�o ganha o t�tulo do Brasileir�o. � muito tempo, meu Deus do c�u!”. E mais n�o disse.

A advogada Maria In�s Vasconcelos e o promotor de Justi�a de Defesa do Meio Ambiente, Marco Ant�nio Borges, abrem hoje os sal�es de seu apartamento no Belvedere para jantar destinado a comemorar o anivers�rio da anfitri�. No grupo de convidados, figuras do mundo jur�dico e social de BH. A reuni�o servir� tamb�m para festejar a recente condecora��o recebida por Maria In�s, a Cap sur L'�cole, da organiza��o internacional europeia Erasmus, que trata de projetos sociais de relev�ncia.

A Casa Bernardi foi o local escolhido por Terezinha e o desembargador Orlando Carvalho, ex-presidente do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, para sediar o jantar comemorativo do anivers�rio de dona Terezinha, a se realizar em 14 de dezembro. No grupo de convidados, al�m de figuras da magistratura, mundo jur�dico e social de BH, colegas das constantes viagens internacionais que o casal realiza.

A elimina��o da cobran�a de direitos autorais de m�sicas tocadas nos quartos de hot�is e mot�is, e at� mesmo em cabines de navios de passageiros, constante do projeto enviado pelo governo ao Congresso, representa uma velha aspira��o dos hoteleiros brasileiros, que consideravam a cobran�a uma taxa abusiva e indevida. Muitos hoteleiros j� tinham suspendido a execu��o de m�sicas nos quartos. O Ecad, o �rg�o arrecadador dos direitos autorais, j� reagiu. Enquanto isso, o ministro do Turismo, o mineiro Marcelo Ant�nio, e o presidente da Embratur, Gilson Neto, continuam defendendo a libera��o do jogo.

As medidas anunciadas pelas cidades de Amsterd�, na Holanda, e Barcelona, na Espanha, que sofrem com o excesso de turistas, de propor meios para reduzir o turismo dos chamados mochileiros, que em grandes quantidades, principalmente no ver�o, tumultuam a vida dos moradores, sujam as ruas e poluem o ambiente, j� est�o sendo tratadas como a��es antidemocr�ticas e que ferem os direitos humanos. Em Veneza, existem h� muito tempo restri��es contra os mochileiros, mas que n�o d�o resultado. Os moradores de cidades europeias, afogadas pelo turismo de massa, n�o sabem mais o que fazer. Em Barcelona, de cada 12 pessoas em suas ruas, 10 s�o estrangeiros. Querem criar altas taxas para os turistas circularem nas regi�es centrais. � dif�cil.

A Faculdade e o Col�gio Arnaldo, tradicionais unidades de ensino de BH, j� est�o em clima natalino. Tanto que hoje inauguram, em sua sede centen�ria – no encontro das avenidas Caranda�, Brasil e Bernardo Monteiro –, uma grande ilumina��o de Natal. Ser�o 4.500 metros de l�mpadas de LED a brilhar no local, dando mais alegria ao entroncamento das tr�s avenidas. Inaugura��o �s 17h45, com uma antecipada cantata de Natal.

Vejam voc�s. O julgamento de Lula no caso do s�tio de Atibaia pela 8ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Regi�o acabou funcionando na base da f�bula, em que o cidad�o foi buscar l� e saiu tosquiado. Lula obviamente deve estar cuspindo fogo com ao resultado da apela��o, cujo resultado foi o aumento da pena de 12 anos para 17. A senten�a veio tamb�m apoiar a decis�o anterior, proferida pela ju�za Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal, em Curitiba.