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Estado de Minas MINA$ EM FOCO

Caf�s de Capelinha e regi�o: embalados em ritmo intenso e de prosperidade

Com o selo 'Caf� da Chapada de Minas', os produtores ter�o garantia de proced�ncia para comprovar a origem do produto


postado em 28/02/2020 04:00 / atualizado em 28/02/2020 08:11

(foto: Guiri Reyes/divulgação )
(foto: Guiri Reyes/divulga��o )

Nem o temor dos efeitos do novo coronav�rus sobre o com�rcio internacional nem sequer a a��o artificial dos investidores for�ando o d�lar, com medo de perder para a epidemia. � um horizonte novo de prosperidade que move o ritmo de trabalho intenso nas lavouras de caf� de Capelinha e outros 22 munic�pios da regi�o conhecida no mercado do produto como Chapada de Minas. As �reas ocupadas pela cultura nos vales do Jequitinhonha e Mucuri, embora carentes de recursos h�dricos, v�m se destacando no segmento bem-sucedido do agroneg�cio mineiro.

Os cafeicultores desse territ�rio, nem sempre lembrado pelo poder p�blico, come�aram a retirar do papel estrat�gia aprovada no fim do ano passado para conferir identidade e demarcar origem ao caf� verde local. Iniciativa pioneira na regi�o, o projeto tem marca coletiva como instrumento de prote��o do caf�. Com o selo “Caf� da Chapada de Minas”, os produtores ter�o garantia de proced�ncia para comprovar a origem do produto.

Respons�veis pela oferta de 400 mil sacas de caf� por ano, obtidas a altitudes variando de 700 a 1.300 metros, 5,8 mil produtores empregam cerca de 20 mil pessoas na regi�o, onde o cerrado predomina, a temperatura m�dia anual varia entre 16 e 22 graus e a pluviosidade � o bastante para a cafeicultura de alta qualidade. Por meio de uma s�rie de a��es, os cafeicultores visam ao reconhecimento das lavouras, com garantia de proced�ncia.

O consumidor poder� se informar sobre todo o hist�rico da produ��o e conhecer os cafeicultores que se dedicaram ao cultivo e conquistaram o selo coletivo. O trabalho, que est� sendo feito com assist�ncia do Sebrae, vai permitir que os produtores se diferenciem n�o apenas pela qualidade do caf�, como tamb�m pelas hist�rias, cultura, cren�as e valores que os unem � regi�o, como destaca Cl�udio Wagner, analista t�cnico de agroneg�cio do Sebrae Minas. Eles se organizaram por meio do Instituto do Caf� da Chapada de Minas.

“� uma estrat�gia que visa promover o territ�rio, controlar os processos produtivos da regi�o e proteger esse territ�rio”, diz Cl�udio Wagner. Experi�ncias com esse mesmo objetivo foram desenvolvidas em outras tr�s regi�es produtoras de caf�s de qualidade no estado – o cerrado, Mantiqueira e Matas de Minas.

O instrumento de prote��o de mercado tanto pode ser a marca coletiva quanto a Indica��o Geogr�fica (IG), ambos chancelados pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). A estrat�gia dos cafeicultores da Chapada de Minas come�ou neste m�s, com a ado��o de medidas para melhorar a qualidade do produto e a defini��o de uma s�rie de regras para uso da marca coletiva. A meta � usar o selo a partir do quarto trimestre deste ano. Os principais munic�pios da regi�o s�o Capelinha, Angel�ndia, Itaip� e Novo Cruzeiro.

Cabe ao Inpi reconhecer a marca com suas regras de uso, mediante o protocolo de produ��o e qualidade estabelecido e a ser depositado pelo Instituto do Caf� da Chapada de Minas no Inpi. Amostras do produto ter�o de ser avaliadas pelo �rg�o federal e consideradas, ent�o, compat�veis, para a emiss�o da marca coletiva.

O cerrado mineiro � considerado pioneiro nas indica��es geogr�ficas no Brasil, de acordo com o Inpi, com seu caf� diferenciado pela qualidade e rastreabilidade, tend�ncia no mundo como consequ�ncia dos maiores n�veis de exig�ncia e consci�ncia do consumidor. A regi�o foi a primeira da cafeicultura no pa�s a ter reconhecimento como Indica��o de Proced�ncia, em 2005, e como Denomina��o de Origem, em 2013.

O projeto desenvolvido na Chapada de Minas segue nessa toada, com a crescente curva de valoriza��o dos caf�s de Minas. O produto especial cultivado no estado, com sabor e aroma muito acima da m�dia, tem sido premiado a pre�os, em geral, 50% superiores ao padr�o do mercado, nas estimativas da Federa��o da Agricultura e Pecu�ria do estado (Faemg).

Hist�rica

1848 � a data prov�vel do in�cio das planta��es tradicionais de caf� 
na Serra da Mantiqueira mineira

CENTEN�RIA

A Serra da Mantiqueira de Minas, delimitada pelos munic�pios de Heliodora, Baependi, Dom Vi�oso e Campanha, ao Sul do estado, tamb�m exibe a Indica��o Geogr�fica concedida pelo Inpi como reconhecimento aos seus caf�s finos. A cultura � desenvolvida na regi�o h� mais de 100 anos, desafiando a dureza das geadas caracter�sticas na �rea.

ESPERA FELIZ

Com predomin�ncia da agricultura familiar, o munic�pio de Espera Feliz, na Serra do Capara�, Zona da Mata mineira, se tornou refer�ncia na produ��o de caf�s especiais. Cafeicultores do munic�pio conquistaram os primeiros lugares dos concursos estaduais de qualidade dos caf�s de Minas em 2017, 2018 e 2019. A maioria dos cafeicultores usa a m�o de obra da pr�pria fam�lia como �nica for�a de trabalho nas planta��es.

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