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Estado de Minas MINA$ EM FOCO

Setor de servi�os domina o ranking do seguro-desemprego

Pedidos no pa�s cresceram 27% em abril. �rea de servi�os respondeu por 41,6% do total, seguida por com�rcio (27,7%) e ind�stria (19,9%)


postado em 15/05/2020 04:00 / atualizado em 15/05/2020 07:38

Segundo pesquisa do Sebrae, houve queda de 60% a 80% na venda de queijo em Minas com a crise do coronavírus(foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS %u2013 2/12/19)
Segundo pesquisa do Sebrae, houve queda de 60% a 80% na venda de queijo em Minas com a crise do coronav�rus (foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS %u2013 2/12/19)

Os trabalhadores de Minas Gerais apresentaram, do in�cio de mar�o a 30 de abril, quase 19 mil pedidos de seguro-desemprego a mais que aqueles requeridos nos mesmos meses do ano passado. O avan�o foi de 14,5%, com o total de 149.307 requerimentos, retratando a dificuldade diante dos efeitos da crise do novo coronav�rus sobre a economia para os empregados que atuavam com a carteira assinada. Quando analisada a estat�stica de abril em separado, o drama � ainda maior, representado em aumento de 27,1%, com 18.423 requerimentos adicionais aos registros de id�ntico m�s de 2019.

A situa��o de desamparo em Minas se mostra delicada em rela��o � do Brasil. A varia��o do seguro-desemprego no estado subiu acima da m�dia nacional tanto no bimestre, quando a eleva��o no pa�s foi de 9,9% – 116,2 mil pedidos a mais que no ano passado –, quanto em abril. No m�s passado, o Minist�rio da Economia observou crescimento de 22,1% dos requerimentos do seguro, totalizando 135.575 al�m dos pedidos de abril de 2019.

A estat�stica n�o deixa d�vidas de que perdemos tempo para o avan�o da doen�a respirat�ria, enquanto prevalecem a disputa pol�tica, tumultos provocados por um presidente que ignora a ci�ncia, al�m do descompasso no combate ao v�rus entre estados e munic�pios, com avalia��es desencontradas. N�o se discute a preserva��o da vida e nem a import�ncia da sa�de do trabalhador para uma volta segura da atividade econ�mica.

Minas e o Brasil j� custavam a engatar em busca de algum crescimento antes do coronav�rus. A recupera��o ser� t�o mais lenta quanto faltarem apoio ao trabalhador e �s empresas, atua��o conjunta dos setores p�blico e privado no combate � pandemia e na preserva��o da vida.

A an�lise dos pedidos de seguro-desemprego em abril d� indica��es sobre o caminho da discuss�o e de novas medidas na �rea econ�mica que devem tomadas. Do total de 748.484 requerimentos feitos em abril no Brasil, 41,6% (31.161) s�o de trabalhadores que sa�ram do setor de servi�os.

Dentro desse ramo da atividade econ�mica, 16,4% dos pedidos (122.454) se referem �s empresas prestadoras de servi�os de informa��o, comunica��o e atividades financeiras, imobili�rias, profissionais e administrativas e 1,4% (85.539) a alojamento e alimenta��o. O segundo setor que promoveu mais dispensas no pa�s foi o do com�rcio, com 27,7% (207.198) do total de requerimentos de seguro-desemprego, seguido, por fim, da ind�stria (143.557), de onde partiram 19,9% dos registros do Minist�rio da Economia.

Do ponto de vista da idade dos trabalhadores que buscaram seguro o m�s passado, as dispensas afetaram gente de faixas et�rias com grande participa��o no mercado de trabalho. Pouco mais de um ter�o dos pedidos de abril foi apresentado por trabalhadores com 30 a 39 anos (247.654); 19,8% s�o relativos �queles com 25 a 29 anos (148.496) e 18,5% (138.536) de 18 a 24 anos.

Os homens apresentaram 57,1% dos pedidos (427.364), e as mulheres, 42,9% (321.120). De acordo com a estat�stica do Minist�rio da Economia, Minas Gerais registrou o segundo maior n�mero de pedidos de seguro-desemprego em abril, 85.990 ao todo. Como se esperava, S�o Paulo, locomotiva do PIB brasileiro, ficou na triste lideran�a desse ranking nacional, com 217.247 requerimentos. Rio de Janeiro teve 58.945 solicita��es. Na modalidade de requerimentos pela internet, se destacaram Amazonas, Acre e o Rio, todos com mais de 97% de pedidos feitos on-line.

Os requerimentos de seguro-desemprego costumam subir no come�o do ano, em raz�o da dispensa daqueles trabalhadores admitidos pelo com�rcio por meio de contratos tempor�rios em fim de ano. Em Minas, os pedidos j� haviam crescido de 53.073 em fevereiro para 63.317 em mar�o, quando a quarentena para conter a dissemina��o do coronav�rus havia come�ado. Em abril, com a entrada de 85.990 pedidos, foram pagos R$ 224,746 milh�es.


CONTA DA CRISE

R$ 2,537 bilh�es
Foi o valor global do seguro-desemprego pago no Brasil em abril

Queijo em baixa
A merecida comemora��o do Dia do Queijo Artesanal Mineiro, amanh�, traz neste ano uma grande preocupa��o com os efeitos do avan�o do novo coronav�rus. Segundo pesquisa do Sebrae e Amiqueijo feita na primeira semana de abril, houve queda de 60% a 80% nas vendas do produto, principalmente entre os queijos maturados.

Baque no caf�

Carro-chefe das exporta��es de Minas Gerais, o caf� enfrentou, de janeiro a abril, redu��o tanto no valor comercializado, que foi de 4%, quanto no volume dos embarques, de 8,1%. O estado exportou 8,57 milh�es de sacas e apurou receita de US$ 1,20 bilh�o. Com isso, o setor respondeu por quase 50% do com�rcio exterior do agroneg�cio de Minas no per�odo.



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