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Estado de Minas Mina$ em Foco

Natal deve movimentar R$ 4,43 bilh�es no com�rcio em Minas, mas h� desafios

A despeito dos indicadores de recupera��o da economia, n�o h� motivo para festejar, num ambiente de desemprego recorde e renda insuficiente


05/12/2020 04:00 - atualizado 05/12/2020 07:33

No Natal, setor de alimentos espera vendas maiores, mas disparada de preços pode afetar as metas
No Natal, setor de alimentos espera vendas maiores, mas disparada de pre�os pode afetar as metas

Como nem tudo que reluz � ouro, especialmente nesses tempos dif�ceis de pandemia, os indicadores econ�micos ficam expostos � prova sem hora exata nem endere�o. �ndices positivos da ind�stria, do com�rcio e dos investimentos embalam o Pal�cio do Planalto, mas o teste das vendas neste m�s de tradicional aquecimento do consumo pode ditar mais desafios do que se imagina nos corredores de um Minist�rio da Economia mais empenhado em cortar verba do que em pensar solu��es para o pa�s, conter o desemprego e a perda de renda.
 
 
 
O com�rcio de Minas Gerais tem capacidade para movimentar R$ 4,43 bilh�es no Natal deste ano, segundo estimativa da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC). A cifra segue a proje��o de aumento dos neg�cios motivados pelas festas de fim de ano no Brasil, de 2,2% frente ao resultado de 2019. Significa agora receita projetada de R$ 37,5 bilh�es no mercado brasileiro.

Cadeia de produ��o vital que sustenta o Natal e, mais que isso, se beneficia desse momento sem concorr�ncia de apelo �s compras, o setor de alimentos vive dilemas. Por ess�ncia, mant�m g�s para vender; no entanto, deixar� de faturar diante do d�lar alto, que encarece os itens importados, com sua tradicional participa��o nas ceias de fim de ano. � preciso ver tamb�m como as fam�lias v�o administrar os gastos, sob press�o da disparada da moeda norte-americana e dos pre�os da comida.

O economista F�bio Bentes, da CNC, n�o tem d�vidas de que o segmento da alimenta��o deve ter obst�culos maiores a derrubar do que seus pares do varejo nessa procura dos ganhos do Natal. “A alta do d�lar n�o ajudou. Entre o Natal passado e o deste ano, a moeda encareceu 35%. Os pre�os no atacado tamb�m subiram bastante”, destaca.

Quem continua a frequentar os supermercados tem percebido como o custo de vida anda a passos largos. Bentes estima que a infla��o dos alimentos esteja na casa dos 12%, e que o aumento dos pre�os no atacado tenha se aproximado de 30%. Fato � que pouco adianta festejar as taxas de crescimento do PIB de julho a setembro, num ambiente de desemprego recorde e renda insuficiente.

Refer�ncias da ind�stria mineira e brasileira de alimentos, a Embar� e a Forno de Minas trabalham com expectativas de bom desempenho das vendas em dezembro ancoradas n�o s� no avan�o t�pico do m�s, mas, claro, em aportes feitos na inova��o de produtos e lan�amentos. Contudo, n�o fecham a cortina do desconhecido no mercado consumidor e nem poderiam faz�-lo num ano em que os custos est�o pressionados pelas mat�rias-primas e de crise sanit�ria com efeitos sobre a economia, como observa Vicente Camiloti, s�cio e membro do Conselho de Administra��o da Forno de Minas.

“O grande desafio � saber se teremos a vacina no primeiro trimestre (de 2021), e ainda a manuten��o do aux�lio emergencial, n�vel de ocupa��o da popula��o ativa, disponibilidade de renda e confian�a do consumidor”, afirma. Para a Forno de Minas, a retomada do chamado mercado Food Service (o longo segmento do com�rcio que prepara e serve refei��es) � tamb�m algo relevante para o neg�cio.

Rec�m-lan�ados, o p�o de queijo obtido da receita especial de Dona Dalva, fundadora da empresa, com mais queijo curado por tempo adicional no latic�nio da companhia e o p�o de queijo em formato waffle preparado em 2 minutos s�o �ncoras das vendas deste ano para o Natal.

A Embar�, que incorporou unidade industrial de Patroc�nio ao seu parque produtivo em agosto, prev� aumento de vendas importante da marca de latic�nios Camponesa. Os produtos que funcionam como carro-chefe nesta �poca do ano s�o leite condensado e creme de leite. Os conhecidos caramelos da empresa de 85 anos ganharam embalagem tem�tica especial e oferta dispon�vel por aplicativo.



Turismo

11

� o n�mero de
 trens tur�sticos projetados dentro 
do Plano Ferrovi�rio Estadual, que est� sendo discutido em Minas Gerais



Recorde
Aos 88 anos de atua��o, a Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxup�, no Sul de Minas Gerais, registrou neste ano o maior recebimento de caf� de toda a sua hist�ria. Foram entregues 8,1 milh�es de sacas de caf� verde tipo ar�bica. Se a Cooxup� fosse um pa�s produtor de caf�, o volume colocaria a entidade na quinta posi��o no mundo. O resultado superou em 1,1 milh�o de sacas a previs�o feita no in�cio de 2020. Cerca de 80% est�o sendo vendidos a clientes internacionais. A cooperativa exporta para mais de 50 pa�ses.

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