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Estado de Minas Mina$ em foco

Nem pandemia impede ganhos de empresas mineiras na bolsa de valores

De 14 empresas de capital aberto que s�o refer�ncia para a economia em Minas, nove tiveram valoriza��o de seus pap�is 2020, como Usiminas, Banco Inter e Biomm


08/01/2021 04:00 - atualizado 08/01/2021 07:39

Sede da Cemig, que apurou boa valorização de suas ações ordinárias e preferenciais em 2020, bem acima da média do Ibovespa, e principal empresa do programa de privatizações do governo de Minas(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press 28/6/18)
Sede da Cemig, que apurou boa valoriza��o de suas a��es ordin�rias e preferenciais em 2020, bem acima da m�dia do Ibovespa, e principal empresa do programa de privatiza��es do governo de Minas (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press 28/6/18)
Nem s� de estresse viveram, em 2020, empresas que s�o refer�ncia em Minas Gerais com a��es disputadas em bolsa de valores, indicador do comportamento de parcela fundamental da economia e das possibilidades para este novo ano embalado em m�s not�cias logo na virada.

Sem espa�o para contar os contaminados e mortos pelo novo coronav�rus ou mesmo imaginar quantos venceram a COVID-19, mas v�o conviver com sequelas – o que importa aqui � como se d�o esses movimentos e seu impacto nas contas dos acionistas –, o quintal dos investidores resistiu aos efeitos da pandemia no ano passado.
 
Por que lamentar tanto se nove entre 14 empresas de capital aberto podem comemorar a valoriza��o de seus pap�is na B3 num macabro 2020?

Levantamento feito pela consultoria Economatica mostra, inclusive, que o retorno do investimento nas a��es dessas companhias superou em larga escala a varia��o do �ndice das a��es mais negociadas, o Ibovespa.

Outras cinco empresas perderam mais que ganharam no balan�o de dezembro, comparado ao fechamento do mesmo m�s do ano passado.
 
Na dianteira dos bons resultados em Minas est� o Banco Inter, com valoriza��o de 123,55% de suas a��es ordin�rias (BIDI3) e 110,88% dos pap�is preferenciais (BIDI4).

O Ibovespa subiu 2,92% no ano passado. A vice-lideran�a � ocupada pela Usiminas. A sider�rgica, segundo o levantamento feito pela Economatica, foi brindada em 2020 com ganhos de 60,25% de seus pap�is ordin�rios (USIM3) e 55,06% das a��es preferenciais (USIM5).
 
Na sequ�ncia dos bons desempenhos, surge a Localiza, que apurou retorno de 46,53% de suas a��es RENT3, ordin�rias. A fabricante de biomedicamentos Biomm, com unidade industrial em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, est� na quarta posi��o do ranking. As a��es ordin�rias (BIOM3) da companhia se valorizaram 30,77% em 2020.
 
Faltam agora sinais claros sobre a dire��o que as a��es dessas empresas v�o tomar, sob pena de n�o se confirmarem as grandes vantagens do capital aberto para o crescimento e a economia em geral.

Al�m da aparente calmaria na bolsa de valores, gravita um cen�rio de tens�o, ap�s o al�vio que os investidores demonstraram com a chegada das campanhas de vacina��o.
 
O aumento da contamina��o, a descoberta de novas variantes do coronav�rus e a volta das medidas mais duras de restri��o em v�rios pa�ses, e tamb�m no Brasil, �s atividades do com�rcio e do setor de servi�os j� afetaram as previs�es de desempenho da economia.

O Banco Mundial reduziu para 4% sua proje��o para a expans�o do mundo em 2021.
 
No Brasil, segue a previs�o de 3%, com um discurso meio ing�nuo do ministro da Economia, Paulo Guedes, como que supondo ‘arrancada’ do pa�s neste ano.

Minas, pelas caracter�sticas de economia mais concentrada em produtos b�sicos e minerais, e participa��o modesta de empresas de capital aberto, pode sentir mais na corrida por investimentos.
 
Posicionada num ouro bloco de taxas de retorno no mercado acion�rio bem razo�veis diante dos trancos que a economia sofreu em 2020, a Cemig, vedete das privatiza��es idealizadas pelo governador Romeu Zema, obteve ganhos de 13,11% de suas a��es preferenciais (CMIG4) em 2020 e de 12,62% dos papeis ordin�rios (CMIG3).

As companhias Arezzo, com valoriza��o de 7,45% de suas a��es ordin�rias (ARZZ3) e a incorporadora de condom�nios log�sticos Log Commercial Properties, ganho de 6,36% de seus papeis ordin�rias (LOGG3), tamb�m se destacaram.

Completam esse batalh�o de n�meros positivos a centen�ria Cedro T�xtil, que viu suas a��es ordin�rias (CEDO3) se valorizarem 28,22%, embora tenha sofrido perda de 35,14% nos papeis preferenciais (CEDO4).

Da mesma forma, a Coteminas teve ganho de 7,05% de suas a��es ordin�rias (CTNM3), mas perdeu 40,32% com seus pap�is preferenciais (CTNM4).
 
Sem a mesma sorte, se desvalorizaram a��es da Copasa, Instituto Hermes Pardini, MRV e Banco BMG e Direcional. Com baixa de 13,69% de suas a��es ordin�rias (CSMG3), a Copasa integra o plano do governo estadual de se desfazer de ativos para fazer caixa.

Tanto quanto a Uni�o, o estado ter� de esperar ambiente mais claro para voltar a essas investidas.
 
Tentado por c�lculos pr�prios de angariar R$ 1 trilh�o para os cofres p�blicos, – meta considerada exagerada antes mesmo da pandemia – Guedes pretende pelo menos vender Eletrobras, Correios, Porto de Santos e a camada pr�-sal. H� 22 aeroportos e duas ferrovias na lista de desejos, mas, afinal, o dono da raz�o costuma ser o tempo.

No comando


31 foi o n�mero de a��es com valoriza��o em 2020, dos 77 pap�is que comp�em o Ibovespa

FRUSTRA��O

O humor dos consumidores de Belo Horizonte foi duramente afetado pela pandemia de COVID-19, segundo pesquisa da Funda��o Ipead, vinculado � UFMG.

A pretens�o de compra caiu 17,73% no ano passado e as principais preocupa��es foram infla��o e emprego. O resultado � fruto de consulta feita a 210 pessoas que compram com frequ�ncia na capital entre 28 de novembro de 2020 e 28 do m�s passado.

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