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Estado de Minas MINA$ EM FOCO

Ovos de galinha inauguram aumentos de pre�os na quaresma da Grande BH

Pre�o do produto subiu 4,83%, na m�dia, em fevereiro na Grande BH, mais de seis vezes e meia acima da infla��o medida na capital pelo IBGE


12/03/2021 04:00 - atualizado 12/03/2021 07:45

Além dos ovos de galinha, peixes e bacalhau são itens típicos de consumo que costumam ficar mais caros nesta época do ano(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press 10/12/20)
Al�m dos ovos de galinha, peixes e bacalhau s�o itens t�picos de consumo que costumam ficar mais caros nesta �poca do ano (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press 10/12/20)
Os combust�veis assumiram os holofotes do governo numa jogada de marketing para dar pretenso apoio � popula��o que tem enfrentado aumentos sucessivos de pre�os desde o ano passado, enquanto as remarca��es v�o se alastrando, mas ficam debaixo dos tapetes do Minist�rio da Economia. Na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, a temporada de reajustes visando � p�scoa deu as caras e poder� anular a possibilidade de a dona de casa substituir itens caros como as carnes, que n�o param de encarecer.
 
Os ovos de galinha deram o sinal do novo aperto no or�amento das fam�lias no per�odo que antecede a comemora��o crist�. O pre�o do produto subiu 4,83%, em m�dia, em fevereiro, na Grande BH, mais de seis vezes e meia acima da infla��o de 0,73% medida pelo IPCA do IBGE. O aumento foi tamb�m superior � m�dia nacional, de 2,89%, frente a varia��o de 0,86% do indicador oficial do custo de vida no pa�s.
 
A pesquisa da Funda��o Ipead, vinculada � UFMG, respons�vel pelo c�lculo do IPCA da capital mineira, tamb�m confirma o movimento de ascens�o dos pre�os desse item t�o vers�til nas cozinhas e bem-vindo quando a fam�lia precisar buscar cortes no or�amento. Nesse levantamento, o reajuste chegou a 2,24% (para o ovo branco, tipo grande) em fevereiro, representando sete vezes mais que a infla��o de 0,32%.
 
Os peixes e bacalhau, outros dois itens t�picos de consumo durante a quaresma, costumam ficar mais caros para o consumidor, assim como chocolates e bombons, mesmo que neste ano o comportamento dos pre�os deva refletir as dificuldades dos produtores e do com�rcio perante os efeitos da pandemia de COVID-19. A Funda��o Ipead prepara pesquisa espec�fica, neste m�s, sobre a evolu��o desses pre�os.
 
As despesas com carnes e peixes industrializados j� mostraram alta em fevereiro na Grande BH, segundo o IBGE, de 1,41%, mas a queda ainda prevaleceu nos pre�os de peixes bastante consumidos como til�pia e merluza. H� de se considerar que as duas variedades come�aram o ano com eleva��o nas prateleiras, de 1,35% e 5,60%, respectivamente, em janeiro, ante o IPCA de 0,33%.
 
Justificar esse card�pio indesej�vel de aumentos como algo trivial e pr�prio da �poca n�o convence. Apesar de quedas importantes dos pre�os do arroz, feij�o e da batata, alimentos b�sicos na mesa do brasileiro, v�rios cortes de carne, como alcatra e ch� de dentro, al�m do frango, continuam seguindo curva de alta neste ano, de acordo com o IBGE.
 
De 3 a 7 de mar�o, o site de pesquisas de pre�os Mercado Mineiro constatou eleva��o de pre�os entre 2,58%, para o quilo do patinho, a 8,50% para a pazinha su�na na compara��o com a primeira semana de fevereiro. O patinho tem sido vendido a R$ 36,90, em m�dia, o quilo na Regi�o Metropolitana de BH e o toucinho comum � encontrado ao pre�o m�dio de R$ 11,23 por quilo.
 
O al�vio que alguns alimentos deram ao bolso do brasileiro em fevereiro foi compensado por aumentos dos gastos com transporte, educa��o e sa�de. As pr�ximas apura��es dos �ndices de infla��o � que v�o dosar o n�vel da redu��o de despesas que as fam�lias ter�o de fazer.
 
Assim como em 2020, o cen�rio da produ��o e exporta��o de carnes � positivo para este ano, a despeito da pandemia do coronav�rus. A Associa��o Brasileira de Prote�na Animal (ABPA) informou que as exporta��es de carne de frango e de porco in natura e processada cresceram em fevereiro na compara��o com o mesmo m�s do ano passado. Com a boa performance das vendas para mercados do Oriente M�dio e da Europa, � esperado ritmo bastante positivo tamb�m em mar�o.
 
O Brasil dever� produzir 14,5 milh�es de toneladas de frango em 2021 para atender a eleva��o entre 3% e 6,5% do consumo interno. Como nem tudo s�o flores, a ind�stria do frango vivo tem reclamado de que trabalhou nos �ltimos 12 meses com custos 23,4% maiores, sobretudo devido ao encarecimento da ra��o, composto de 70% de milho.
 
Colocar as barbas de molho � o melhor que o consumidor tem a fazer neste momento, sem cometer excessos no or�amento, embora este pare�a ser um pecado que o brasileiro nem sequer poderia imaginar com a escalada do desemprego e a renda baixa. No ano passado, foi a combina��o entre exporta��es elevadas, custos altos de produ��o e valoriza��o do d�lar sobre o real que serviu de justificativa para o vigor dos reajustes de pre�os das carnes no varejo.


NAS ALTURAS


14,03%

Foi a varia��o do pre�o da manga na Grande BH, que o IBGE apurou em fevereiro. O IPCA subiu 0,73%.

RECUPERA��O

A avicultura encerrou 2020 com bom resultado no que se refere aos pre�os. Levantamento feito pela Ceasa Minas, tendo como refer�ncia a Grande Belo Horizonte, mostrou alta superior a 20% dos pre�os obtidos no entreposto pelos ovos de galinha. A caixa com 30 d�zias foi comercializada ao pre�o m�dio de R$ 89,75, frente a m�dia do ano anterior, de R$ 74,76.

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