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Estado de Minas Mina$ em foco

Servicos p�blicos e privados dominam pr�via da infla��o de outubro em BH

O IPCA parcial deste m�s subiu 1,20% em BH e mais de um ter�o dessa alta se deve aos reajustes da conta de luz e da gasolina.


22/10/2021 04:00 - atualizado 22/10/2021 07:29

conta de luz encareceu 3,29% em bh na segunda semana de outubro
Al�m das despesas com gasolina, o gasto de energia el�trica lidera a press�o sobre o custo de vida na capital (foto: EM/Arquivo)
Quatro entre as cinco maiores fontes de press�o sobre a infla��o de outubro em Belo Horizonte s�o servi�os prestados �s fam�lias, e dois deles obedecem a regras do governo, os chamados pre�os administrados, a tarifa de energia el�trica e a gasolina comum. Os outros dois vil�es dos pre�os s�o as excurs�es e o condom�nio residencial, como mostra a segunda pr�via do IPCA na capital, medido pela Funda��o Ipead, vinculada � UFMG.

Retrato dos gastos das fam�lias de BH com rendimento de um a 40 sal�rios m�nimos, o IPCA parcial deste m�s subiu 1,20% no per�odo de 30 dias terminado na segunda semana de outubro, e mais de um ter�o dessa alta se deve aos reajustes de 3,29% da conta de luz e de 2,14% da gasolina. As excurs�es encareceram 8,05% e o condom�nio residencial ficou 1,68% mais caro.
 
A import�ncia da pesquisa n�o se esgota na realidade que os n�meros exibem, um alerta de que o custo de vida n�o aponta para inflex�o, mas, diferentemente disso, alia aos aumentos presistentes dos gastos com alimenta��o despesas que crescem – e essas mais dif�ceis de administrar, sem substitutos. O resultado do IPCA desfaz qualquer d�vida sobre a necessidade de o consumidor se prevenir, recusando argumentos de palanque usados pelo presidente Jair Bolsonaro em sua visita a Minas Gerais.

Embora tenha reconhecido “n�mero grande” da infla��o, o presidente se exime de responsabilidade, buscando, de novo, culpar os governadores, as necess�rias medidas que foram adotadas para conter a COVID-19, e atribuindo a infla��o a um fen�meno mundial. Discurso sem contrapartida de busca de solu��es s� tumultua a vida da Na��o. No dia a dia do consumidor, o or�amento vive aperto crescente.

Dados do IBGE relativos � pesquisa do IPCA, o indicador oficial da infla��o brasileira, na Grande BH, indicam aumento de 41,96% dos pre�os dos combust�veis veiculares nos �ltimos 12 meses terminados em setembro. A infla��o atingiu 10,30%, sob press�o da gasolina 39,73% mais cara e do etanol, reajustado em 66,36%. O pre�os do g�s de botij�o subiram 37,15%, em m�dia, no per�odo.

N�o h� consenso entre os analistas do mercado financeiro sobre o comportamento dos pre�os dos combust�veis nos pr�ximos meses. A Ativa Investimentos prev� desacelera��o em 2022, tendo em vista a corre��o intensa que j� houve neste ano e a perspectiva de pre�o do barril de petr�leo em cerca de US$ 72.

A avalia��o considera, ainda, o patamar atual do d�lar, girando em R$ 5,60, a inexist�ncia de novas eleva��es dos indicadores da COVID-19 e de corre��o da defasagem dos pre�os da gasolina no mercado interno, que estima em 15%. Com isso, a corretora espera alta de 1,2% dos pre�os da gasolina e de 3,3% do g�s de botij�o.

A corretora XP, por sua vez, emitiu relat�rio projetando alta de 1,7% do pre�o da gasolina at� dezembro, o que levaria a varia��o no ano a 33%, com base na mesma metodologia do IPCA. Para o diesel, calcula reajute de 1,4% nos pr�ximos dois meses e 10 dias, estimativa que crava aumento de 29% no ano. Em 2022, prev� gasolina reajustada em 6%, e diesel, 5,9%.

A remarca��o tamb�m farta do pre�o da energia el�trica residencial, que na Grande BH atingiu 19,40% em um ano at� setembro, segue a mesma toada dos combust�veis, retirando qualquer motivo para cren�a do consumidor na tese de que o aumento v� se dissipar em alguns meses.  Bolsonaro disse que pediria a retirada da bandeira da escassez h�drica, com vencimento em mar�o de 2022, mas a tend�ncia � de que a energia continue cara no Brasil e no mundo, segundo o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Adriano Pires, um especialista na �rea.

Al�m da alta conjuntural do insumo provocada pela eleva��o da demanda, frente a 2020, tendo em vista a recupera��o da economia, outro fator talvez mais preocupante no longo prazo � a dificuldade de aumentar a oferta. Na opini�o de Pires, ao ganhar espa�o na matriz energ�tica mundial, o lobby das fontes de energia renov�veis “demonizou” fontes como o carv�o, �leo, g�s natural e energia nuclear. Pelas leis da economia, se a demanda por um produto ou servi�o supera a oferta, ser� inevit�vel a subida dos pre�os.

RAINHA

9,11%


Foi o reajuste de pre�o verificado no m�s passado em BH da banana, campe� de consumo no Brasil

CORRIDA

Depois do caf�, a infla��o atingiu o leite e seus derivados. Pesquisa da cesta b�sica feita pelo Dieese em setembro indicou que o litro do leite integral teve acr�scimo de pre�os em 11 capitais e o quilo da manteiga em 12 metr�poles. A manteiga encareceu 5,24% em BH, segundo maior reajuste no pa�s.

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