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Estado de Minas MINA$ EM FOCO

Necessidade motivou 4 a cada 10 microempreendedores no estado desde 2020

Eles enfrentaram maior dificuldade de conseguir emprego com rendimento satisfat�rio. Contudo, obst�culos sociais interferiram na decis�o desses profissionais


04/03/2022 04:00 - atualizado 04/03/2022 07:34

Comércio varejista de Belo Horizonte
O com�rcio � o segundo ramo de atividade em que mais atuam os microempreendedores individuais de MInas (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press - 18/12/21)

A falta de op��o de trabalho e de obter renda � o que explica o ingresso no neg�cio pr�prio de quatro a cada 10 microempreendedores individuais (MEIs) de Minas Gerais nos �ltimos dois anos. Essa impressionante parcela de pessoas que mergulharam no universo das ocupa��es sem patr�o, de 40% do total dos MEIs no estado, pode ter sido influenciada pelos duros efeitos da pandemia de COVID-19, mas o perfil desses profissionais movidos pela necessidade escancara tamb�m dificuldades como a baixa qualifica��o e o preconceito social com a idade.
 
O raio X do empreendedorismo por necessidade e n�o por desejo, voca��o ou oportunidade foi tra�ado na “Pesquisa Perfil e Comportamento de Microempreendedor Individual de Minas Gerais”, realizada pelo Sebrae Minas. O estudo apurou outra fatia de 36% de pessoas que j� haviam iniciado o seu neg�cio antes do surgimento da infec��o viral. A atua��o dos microempreendedores individuas � vital para a economia, afinal o estado tem 1.498.529 profissionais assim formalizados, administrando 63% dos pequenos neg�cios.
 
Eles representam, ainda, 11% dos MEIs no Brasil. A condi��o daqueles que est�o empreendendo por necessidade forma um grupo concentrado entre maiores de 45 anos e que se formaram at� o ensino m�dio ou t�cnico incompleto. A crise econ�mica j� era fato antes da pandemia, mas os efeitos da doen�a agravaram o desemprego, o que ajuda a entender os resultados da pesquisa do Sebrae Minas.
 
Na avalia��o de Paola La Guardia, analista da Unidade de Intelig�ncia Empresarial da entidade, n�o h� d�vidas de que os empreendedores por necessidade enfrentaram maior dificuldade de conseguir emprego com rendimento satisfat�rio. Contudo, obst�culos sociais, da mesma forma, interferiram na decis�o desses profissionais.
 
“No caso dos que t�m menor escolaridade, a baixa qualifica��o � um dificultador; e quanto aos de mais idade, um motivo pode ser o preconceito enfrentado por essas pessoas ao procurar emprego”, afirma. O estudo contou com a participa��o 1.995 microempreendedores e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
 
Embora os homens sejam maioria entre os microempreendedores individuais de Minas, de 54% ao todo, s�o as mulheres que empreendem mais por oportunidade. Do universo de donos do neg�cio pr�prio no estado, escolheram esse caminho e aproveitaram brecha 64% de mulheres e 59% de homens.
 
Esse movimento tem rela��o com a escolaridade maior delas e a constata��o de que o or�amento da fam�lia depende, essencialmente, da renda masculina.Segundo 67% dos homens que responderam � pesquisa, eles s�o os �nicos ou principais mantenedores da casa. O percentual cai para 48% entre as mulheres.
 
Elas, por sua vez, s�o mais escolarizadas: 38% completaram o ensino superior ou cursaram p�s-gradua��o, enquanto a mesma realidade � encontrada entre 25% dos homens. De maneira geral, sem defini��o por sexo, nove a cada 10 microempreendedores individuais contribuem para o or�amento familiar. S�o os �nicos respons�veis pela manuten��o do domic�lio outros 40% da amostra.
 
O perfil do empreendedorismo por necessidade s encaixa ainda numa avalia��o t�o importante quanto oportuna sobre como esses profissionais se veem no comando do neg�cio pr�prio. A cada 10 microempreendedores individuais ouvidos pelo Sebrae Minas, sete n�o buscam outra ocupa��o. Quase a metade (49%) tem a percep��o de ser empreendedor e 20% n�o desejam ampliar a atividade e deixar a situa��o de MEI.
 
Do total,, 49% trabalham em casa. Aqueles que n�o se reconhecem nessa posi��o dizem apenas exercer a profiss�o, formalizados como MEI. Existe um grupo que atuava com a carteira de trabalho e migrou para o ambiente de MEI, permanecendo na fun��o.

Presente!

O setor de presta��o de servi�os � o que abriga o maior universo dos microempreendedores individuais em Minas Gerais, 43% ao todo, seguido do com�rcio, onde atuam 31%. A ind�stria viabiliza a atua��o de 16% desses profissionais por conta pr�pria e os restantes 10% est�o na constru��o civil. As pessoas que se autodenominam brancas representam 43%, os pardos s�o 42% e os pretos, 13% do total.

Muito jovens

23% � o percentual de microempreendedores individuais de Minas que t�m at� 30 anos

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