
O ano de 2021 ser� lembrado como aquele que come�ou sem cor. Dias dif�ceis com a pandemia. Contudo, para os mineiros, o tempo ficou mais colorido a partir da metade de fevereiro, quando as quaresmeiras chegaram em tom mais forte para florir a capital.
Nas pra�as, ruas e canteiros, elas se esparramaram pelas copas como que borrifando o ar de novos tempos, abrindo as janelas da alma para o perfume das flores fazer morada nos cora��es e avisando que, com as flores, chegava tamb�m o per�odo de ora��o, caridade e jejum.
Da� a pouco chegou a alegria da P�scoa, com as flores caindo ao ch�o no outono e suas tr�s semanas na alegria do Cristo ressuscitado, e nas tr�s �ltimas Ele se despedindo dos ap�stolos. Quaresma e P�scoa, o roxo da quaresma e o branco do nascer de uma nova igreja.
Se, na “B�blia”, os quatro evangelistas narram a hist�ria da vida e atua��o p�blica de Jesus, o livro “Atos dos ap�stolos”, escrito por Lucas, fala sobre a atua��o dos disc�pulos em Jerusal�m, na Judeia e na Samaria.
� o in�cio do minist�rio da Igreja primitiva e de como a palavra se propagou de Jerusal�m at� Roma. �, portanto, com essa passagem b�blica que estamos vivendo a alegria do tempo pascal, tendo uma rica experi�ncia das hist�rias da Igreja primitiva.
O livro trata dos atos, das a��es dos ap�stolos, n�o dos seus pensamentos. Atos corajosos, praticados por pessoas simples, gente como a gente, que, impulsionadas pelo Esp�rito Santo, transformaram judeus e pag�os em crist�os.
� o in�cio do minist�rio da Igreja primitiva e de como a palavra se propagou de Jerusal�m at� Roma. �, portanto, com essa passagem b�blica que estamos vivendo a alegria do tempo pascal, tendo uma rica experi�ncia das hist�rias da Igreja primitiva.
O livro trata dos atos, das a��es dos ap�stolos, n�o dos seus pensamentos. Atos corajosos, praticados por pessoas simples, gente como a gente, que, impulsionadas pelo Esp�rito Santo, transformaram judeus e pag�os em crist�os.
Nem parece que s�o atos realizados h� mais de dois mil anos. Mesmo para quem vive no aqui e no agora, que preza a novidade, os Atos, simplesmente, s�o de uma atualidade que desconcerta. Parece que foi ontem que Pedro e Paulo eram os grandes pregadores da salva��o, levando a palavra a todos os confins da Terra.
Pois a palavra atravessou o tempo, ultrapassou mares e montanhas, venceu as barreiras dos idiomas e surge atualizada nos dias de hoje, nas redes sociais digitais ou m�dia impressa. A palavra ainda acontece entre n�s, e � sempre a grande not�cia, a melhor nota, o fato mais esperado por todos os crist�os.
Pois a palavra atravessou o tempo, ultrapassou mares e montanhas, venceu as barreiras dos idiomas e surge atualizada nos dias de hoje, nas redes sociais digitais ou m�dia impressa. A palavra ainda acontece entre n�s, e � sempre a grande not�cia, a melhor nota, o fato mais esperado por todos os crist�os.
Os Atos come�am com os ap�stolos recebendo o Esp�rito, que vem em forma de vento e fogo. E a partir da� eles deixam o conforto da sala a portas fechadas e v�o pregar sem medo no centro do templo de Jerusal�m, onde despertavam a ira das autoridades religiosas. Quantas vezes foram presos, a�oitados, amea�ados?
Nada mais os detinha. A pris�o lhes aumentava o �nimo, por se sentirem “dignos” do Santo Nome. Acreditavam, no fundo da alma, na ressurrei��o, tinham certeza absoluta de que Jesus era o crucificado, ressuscitado e glorioso que estivera entre eles.
Nada mais os detinha. A pris�o lhes aumentava o �nimo, por se sentirem “dignos” do Santo Nome. Acreditavam, no fundo da alma, na ressurrei��o, tinham certeza absoluta de que Jesus era o crucificado, ressuscitado e glorioso que estivera entre eles.
Convertiam multid�es e faziam maravilhas em nome do Senhor. Viajavam em miss�es para cidades pequeninas e grandes metr�poles, pregavam nas sinagogas, nas casas e nos pres�dios. E morreram todos martirizados, menos Jo�o. Os Atos terminam com Paulo pregando ao povo, em pris�o domiciliar. Mas a palavra finalmente tinha chegado a Roma, centro do mundo ocidental.
Por isso nossa f� � apost�lica, pois fundamentada na doutrina dos ap�stolos. Estudiosos dizem que a hist�ria b�blica termina no “Atos dos ap�stolos”. Termina n�o. Continua em cada um de n�s. Tamb�m hoje somos convidados a fazer maravilhas.
Por isso nossa f� � apost�lica, pois fundamentada na doutrina dos ap�stolos. Estudiosos dizem que a hist�ria b�blica termina no “Atos dos ap�stolos”. Termina n�o. Continua em cada um de n�s. Tamb�m hoje somos convidados a fazer maravilhas.
Enquanto uma grande maioria de brasileiros continuam presos em casa, bom ouvir as hist�rias da Igreja nascente, desses disc�pulos incr�dulos e assustados com as atitudes do Mestre, e que se transformaram naquilo para o qual foram convidados no in�cio do evangelho: “Pescadores de homens”. A f� de hoje � muito maior que o medo de ontem.
Por isso, neste ainda tempo de P�scoa, inspirados nos ap�stolos, de f� em f� vamos fazendo crescer a esperan�a de que o momento dif�cil passa, que a pedra no caminho s� faz trope�ar, que os joelhos no ch�o transformam dor em ato de amor, que a reconcilia��o � t�o poss�vel quanto o perd�o � necess�rio. � P�scoa. Tempo de ver no imposs�vel o poss�vel, no incr�vel o cr�vel, na cruz a luz. Hora de fazer do deserto um pomar.