
Ora � o Sol nascendo, come�ando a colorir o dia com seus primeiros raios dourados, parecendo renovar todas as coisas; ora � o ocaso, no qual o astro-rei cede o lugar � rainha da noite, a Lua, encerrando o dia com cores fortes e vibrantes, numa despedida que n�o � sen�o um “at� amanh�”.
Tem sua beleza tamb�m o c�u inteiramente l�mpido – “c�u de brigadeiro”, dizem os aviadores –, quando no horizonte infindo a terra e o c�u se encontram, qui�� simbolizando um abra�o entre o tempo e a eternidade.
E s�culos antes de vir ao mundo, o salmista j� cantava: “Monte de Deus � o monte de Bas�, monte elevado � o monte de Bas�. Por que tendes inveja, montes elevados, do monte que Deus escolheu para morar? O Senhor vai morar nele sempre”. Qual seria essa montanha na qual quis Deus habitar para sempre, prevista j� no Antigo Testamento?
Para o crist�o, esta experi�ncia se torna a��o de gra�as. N�o � surpreendente, ent�o, que tantos altares a Deus tenham sido edificados em grandes eleva��es? � uma forma de dizer “obrigado” ao Criador de tantas vistas que O evocam espontaneamente.
Durante os cap�tulos 5 a 7 de Mateus, o Mestre passa 111 vers�culos enxugando as l�grimas dos aflitos, consolando, saciando a sede de justi�a. Tornando um gr�o de sal um exemplo de sabor, fazendo da luz no candelabro a possibilidade de iluminar o mundo.