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Estado de Minas Comportamento

Me perdoe!


30/06/2022 18:15

Ilustração sobre perdão

Acompanhei dois processos de perd�o que s�o verdadeiros ensinamentos por demonstrarem muita sabedoria. O primeiro caso diz respeito � duas irm�s vi�vas que com o passar do tempo e as circunst�ncias ficaram mais unidas.

A diferen�a de idade entre elas � de cerca de 20 anos e n�o serem da mesma gera��o n�o as impede de hoje se identificarem muito uma com a outra. O fato de estarem com as fam�lias criadas e independentes deu a elas a oportunidade de se aproximarem e formar uma dupla insepar�vel. Pelo ao menos era assim que elas gostavam de se definir.

Uma delas � conhecida por ter temperamento dif�cil, por se sentir ofendida por qualquer coisa e ser extremamente vingativa. A outra, dizem os amigos, � bem mais f�cil de lidar, por�m n�o � santa, como qualquer um de n�s.

Certo dia, uma conversa atravessada iniciada por outros membros da fam�lia fez com que uma acusasse a outra de ter espalhado inverdades a seu respeito. Foi o suficiente para come�arem as ofensas e parece que toda a paz e a harmonia conquistadas paulatinamente se perderam em minutos.

Acompanhando a hist�ria e conhecendo-as h� d�cadas n�o � dif�cil imaginar qual seria a vers�o mais pr�xima da realidade. O que surpreendeu a todos foi a atitude tomada por aquela a quem todos deram raz�o. Para n�o envenenar mais ainda a rela��o entre as duas, a que foi ofendida e desprezada pediu perd�o pelo que causou.

A segunda hist�ria se deu entre um tio e um sobrinho. O tio, talvez por ser mais velho e como tal se ver como autoridade decorrente da ancestralidade, acreditava que tinha os melhores conselhos a dar e a serem seguidos. Insistidas vezes colocou o sobrinho no centro de situa��es constrangedoras at� que recebeu um basta. Se sentido desrespeitado colocou o dedo no nariz do sobrinho e esbravejou meia d�zias de xingamentos. Afinal afirmava querer apenas o bem do sobrinho, apesar de desconhecer o que de fato isso pode significar.

Como na hist�ria das duas irm�s, o sobrinho reconhecidamente v�tima do desrespeito do tio foi quem fez o movimento de retomada da rela��o de amizade atrav�s do pedido de perd�o. N�o que eles se sintam culpados, mas os que buscam a paz acima de tudo sabem que algu�m tem que ceder e reconhecem a grandeza que este ato implica.

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