
A reforma da Previd�ncia, em 2019, foi um parto com dores. Embora claramente necess�ria, muito se fez no Legislativo para “desidratar” seus efeitos.
Se a original enviada pelo governo ao Congresso podia ser considera t�mida – claramente, refletia a certeza de que nada mais contundente seria aprovado –, a vers�o que sobreviveu aos ataques sofridos na Comiss�o Especial encarregada de examinar a PEC � ainda mais distante do necess�rio para alinhar minimamente o pa�s ao s�culo em que vivemos.
Privil�gios
� o que trata de cortes de vantagens especiais, como f�rias superiores a 30 dias por ano, licen�a-pr�mio, adicionais por tempo de servi�o e outros penduricalhos que pesam na folha paga pelo er�rio.
Como se sabe, a irracionalidade fiscal que levou o pa�s a dois anos seguidos de recess�o (2015/2016) gerou pesado d�ficit prim�rio (calculado sem a rolagem da d�vida), que demandaria de tr�s a quatro anos para ser vencido. A paralisa��o da economia e os gastos extraordin�rios, ambos decorrentes da pandemia, aumentaram ainda mais esse prazo.