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Estado de Minas EM DIA COM A PSICAN�LISE

Estamos sem dire��o, perdidos nos excessos, na desobedi�ncia e na exclus�o

N�o sabemos cuidar da Terra. Acumulamos enquanto vemos a fome e a mis�ria se alastrarem. Esgotamos nossos mananciais, polu�mos o ar, desmatamos


11/09/2022 04:00 - atualizado 10/09/2022 02:00

Ilustração mostra um peixe, formado por notas de dinheiro, abocanhando o planeta Terra

A derrocada vis�vel dos caminhos da humanidade nos aponta para um fato ineg�vel: a natureza humana em seu livre arb�trio nem sempre sabe escolher o melhor. Esta escolha entre o pior e o melhor � nebulosa e obscura. Quando se faz uma escolha, abre-se m�o de outras op��es.

� preciso fazer um c�lculo sobre onde seremos levados por elas. De ter um olhar para onde algumas delas nos trouxeram. Discernimento entre as acertadas e as de m� f�. Porque h� quem as prefira.

As puls�es de vida e morte nos mant�m em equil�brio. Quando est�o em desequil�brio, em extremos bipolares, s�o arriscadas. As duas amalgamadas t�m gradua��es, mas n�o h� matem�tica exata neste caso. H� probabilidades e gradua��es entre um polo e outro.  Os absolutos, a separa��o radical delas, seriam a destrui��o total da vida, da esp�cie, do planeta. Ainda n�o chegamos l�, mas seguindo no mesmo ritmo chegaremos.

Estamos caminhando para o esgotamento das fontes de vida, que certamente nos levar�o, caso n�o ajustemos as b�ssolas, ao finalmente da vida das esp�cies que ainda n�o foram extintas pelas atividades predadoras do homem e pelos desastres naturais, se � que estes n�o sejam consequ�ncias das a��es do homem.

Tudo isso leva a crer que o homem n�o � bom. Nem mau. Nossa constitui��o soma o inato e o adquirido. N�o queremos que a educa��o nos retire prazeres primitivos. Por exemplo, a agressividade, o ego�smo, a possessividade, o ci�me e tudo que � antissocial. A educa��o tem justamente a finalidade de tornar soci�veis, de nos inserir na coletividade. Ent�o, ela � feita com cortes e frustra��es. Sem isso n�o se educa e nunca seremos cidad�os voltados para a vida comum.

A natureza humana � rebelde. N�o estamos prontos a abrir m�o do prazer por algo maior que n�s, pelo coletivo. Por isso precisamos ser educados desde cedo. Precisamos de pais que nos orientem de perto. Que nos impe�am de ter tudo que queremos e nos ensinem a no��o de dever, solidariedade e tudo o que � preciso na vida comum por uma sociedade justa e equilibrada.

Precisamos nos pautar pela �tica, nos submeter de fato �s leis, que foram escritas para impedir excessos de uns sobre os outros e abusos de poder. Se todos acatassem o que � o correto, impedir�amos o caos. Este que est� acabando com o nosso mundo. Para isso, precisamos de um outro, que seja educador, acolhedor e respeitado pela sua autoridade sobre n�s. Um pai ou m�e que a exer�am.

Isso faz lembrar a hist�ria do povo judeu, adotado por Deus, que lhes outorgou o direito de posse e heran�a da Terra Santa e os confiou a Mois�s. Deu-lhes no alto do Monte Sinai as t�buas da Lei, dos 10 mandamentos. Leis para o bem viver e o sucesso da empreitada.

Esses mandamentos eram a diretriz do Pai. Por�m, a cada vez que Mois�s se ausentava, o povo ca�a na gandaia. Esqueciam Deus, adoravam o bezerro de ouro, burlavam as regras, rebelando-se contra a valiosa filia��o para gozarem de suas vontades, de todos os excessos, tipo sexo, grana, farra, e perdeu o rumo por 40 anos. Vagaram pelo deserto 40 anos.

Estamos t�o perdidos quanto eles. Recebemos nossa Terra, mas n�o sabemos nos apossar e cuidar dela.  Perdidos nos excessos, desregramentos, em desobedi�ncia ao que � o bem comum, na exclus�o dos diferentes, miser�veis. Acumulamos enquanto assistimos a fome e mis�ria se alastrarem. Esgotamos nossos mananciais, polu�mos o ar, desmatamos. Estamos produzindo a desertifica��o desta Terra pr�diga com nosso grande ego.

Nosso destino ser� fatal, caso n�o adotemos uma �tica para todos. Caso n�o nos privemos de nossos privil�gios pelo bem da humanidade. Est� claro que a quest�o ecol�gica nos anuncia o pior. A destrui��o de nosso lar, da nossa Terra-m�e. Tudo ser� transformado em dinheiro? Que heran�a teremos? Por quanto tempo vagaremos?

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