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Estado de Minas RICARDO KERTZMAN

Coronav�rus e o isolamento social: se puder, fique em casa

O desafio � ganhar tempo para que o sistema de sa�de e a ci�ncia nos ajudem a sobreviver


postado em 19/05/2020 07:17

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

A pandemia mundial do novo coronav�rus inicia agora seu ciclo mais perverso no Brasil. Tal como ocorrido na Europa e Estados Unidos, duas das regi�es mais afetadas pelo v�rus no mundo, entramos na curva ascendente e exponencial do cont�gio e, infelizmente, mortes.

Nestes cinco meses de COVID-19, o planeta aprendeu muito sobre a doen�a, seus efeitos, tratamentos paliativos e caminhos para uma vacina emergencial. Desde os primeiros casos na China, os avan�os foram muitos. Sabemos, por exemplo, que o uso indiscriminado de respiradores mais atrapalha que auxilia. 

Medicamentos como o Remdesivir, ou coquet�is a base de antivirais poderosos como o Interferon, al�m de terapias alternativas com o uso de plasma humano ou anticoagulantes, s�o outras ferramentas que t�m conseguido diminuir significativamente o n�mero de interna��es e mesmo de �bitos. E tais avan�os n�o ir�o parar.

H� mais de cem vacinas em fases avan�adas de testes. Apenas ontem, dois laborat�rios anunciaram progressos fant�sticos. Gigantes como a Johnson & Johnson e Pfizer j� trabalham na amplia��o de f�bricas e equipamentos para produ��o em massa de doses, ainda este ano.

Uma empresa israelense desenvolveu um teste r�pido, similar a um baf�metro, com efici�ncia superior a 95% e custo baix�ssimo de produ��o, que detecta a infec��o numa pessoa em menos de uma hora. E o laborat�rio franc�s Roche anunciou um exame para a detec��o de anticorpos IgG com 100% de exatid�o.

O mundo trabalha, literalmente, dia e noite, em pesquisas bilion�rias na busca de f�rmacos contra esse maldito v�rus. Simultaneamente, as f�bricas de respiradores e insumos hospitalares como luvas, m�scaras e aventais de prote��o, expandem sua produ��o ao mesmo tempo em que v�rios pa�ses diminuem significativamente suas demandas. Assim, o Brasil poder� contar com mais recursos e conhecimento, ao longo dos pr�ximos meses, justamente durante nosso pior momento.

Se fizermos nossa parte e dermos cada vez mais tempo para o sistema de sa�de e a ci�ncia fazerem a delas, poderemos minimizar dramaticamente nossas perdas humanas e, por que n�o?, econ�micas. 

� fundamental, pois, a colabora��o da sociedade, notadamente da parte que pode -- e deve! -- manter o isolamento social. Precisamos ganhar tempo para termos mais chances e sairmos vencedores desta batalha.

Como � mesmo a frase? 

D� tempo ao tempo.

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