
O man�aco da cloroquina, caso declarado soberano como administrador das a��es contra a pandemia, teria protagonizado um desastre ainda maior, e pior, do que assistimos hoje em Manaus, onde centenas de pessoas j� perderam as vidas por falta de oxig�nio. Bolsonaro teria inundado o Pa�s, de norte a sul, com vergonhosos saquinhos pl�sticos de “tratamento precoce”, algo t�o �til, eficaz e verdadeiro quanto suas falas alopradas sobre o v�rus.
Para a nossa sorte, os ministros da mais alta Corte de Justi�a do Brasil reconheceram a autonomia dos executivos municipal e estadual. S�o eles, aqui e ali, como podem e diante de enormes dificuldades, desde a falta de recursos �s pr�prias limita��es pessoais, que tentam salvar o maior n�mero poss�vel de vidas (ainda que nem todos, e me refiro �queles corruptos e aproveitadores, estejam imbu�dos deste esp�rito), ao contr�rio do que faz o governo federal.
Se n�o fosse o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria - goste voc� dele ou n�o - hoje n�o ter�amos qualquer vacina, pois o psicopata genocida que (des)governa o Brasil e seu general bibel� ainda n�o conseguiram comprar nem uma gota de imunizantes. � gra�as ao “cal�a apertada" que milh�es de brasileiros dos grupos de risco come�am a ter mais chances de vida, enquanto o d�spota do Planalto tenta, agora, confiscar aquilo que sempre desdenhou.
N�o se esque�am, jamais!, que o tirano amigo de milicianos foi contra a CoronaVac desde o princ�pio. N�o por convic��o ideol�gica e preocupa��o com a sa�de e seguran�a dos brasileiros, mas, exclusivamente, por interesses pol�ticos mesquinhos, t�o pr�prios a quem n�o se importa com a morte de milhares, desde que seu poder - e a impunidade dos seus filhos - esteja garantido. Bolsonaro n�o difere, em nada, dos piores fac�noras da hist�ria humana.
Parab�ns e muito obrigado, governador Jo�o Doria. N�o me simpatizo com o senhor nem tampouco o tenho entre minhas inten��es de voto. Mas n�o reconhecer sua compet�ncia em fazer o que o Capit�o aloprado at� hoje n�o conseguiu, n�o seria apenas desonesto, mas injusto e ingrato. Tenho muitos defeitos, mas desonestidade, injusti�a e ingratid�o n�o est�o entre eles.