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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Podia ter sido pior, mas empate foi muito ruim, meu Am�rica!

Ficar no 1 a 1 com a Chapecoense, lanterna do Brasileiro e com um jogador a menos, � resultado que n�o d� pra engolir


17/08/2021 04:00 - atualizado 17/08/2021 07:40

Em Santa Catarina, o Coelho levou o gol e igualou já nos descontos: time segue na zona de rebaixamento(foto: JOÃO ZEBRAL/AMÉRICA)
Em Santa Catarina, o Coelho levou o gol e igualou j� nos descontos: time segue na zona de rebaixamento (foto: JO�O ZEBRAL/AM�RICA)

� a segunda vez que a gente j� v� esse filme neste dia da semana, o dia internacional da labuta e da dieta. E foi mesmo tudo de segunda: segunda � noite, jogo de segunda (divis�o). Talvez o time tenha tido um rendimento mesmo � de terceira, sejamos justos. Mas, antes, eu queria realmente saber o motivo de o Am�rica ser um dos times que mais d� o azar de cair nessa janela horr�vel da rodada com jogos nesta data e hor�rio.

Ali�s, semana que vem tem mais, pasmem. � contra o Bragantino em BH mesmo, pelo menos. Mas � aquela velha hist�ria, amigo. Todo mundo joga no final de semana, com cabe�a leve, e a gente vai para come�ar a semana correndo sempre atr�s do preju�zo. Coisas de Am�rica, v� entender. Ali�s, coisas de CBF, “entendemos” sim.

Vamos a uma breve an�lise, ent�o. Em um confronto de n�vel t�cnico deprimente, com mais de cem passes errados pelas equipes no total, Am�rica fez o que “melhor” sabe fazer quando tudo parece ser favor�vel: reverter vantagens e uma aparente tranquilidade em obst�culos imensos.

Qu�o sofrido � ser americano. Parece n�o ter cura. E nem sei se a gente quer curar – Freud explica. Era um jogo mole, mole que, em um passe de m�gica, virou dur�ssimo. Uma pelada que, nem de longe, me fez lembrar as boas disputas que tivemos contra eles ano passado na Segundona. Tudo favor�vel, at� mesmo o VAR, que dessa vez foi, no m�nimo, justo com a gente.

Mas se h� algo que o time conseguiu foi inverter o ditado e fazer de uma limonada deliciosa e refrescante (olha o calor voltando!) um lim�o para l� de amargo, bem morno e verdinho musgo, igual a esse uniforme da Chape, que virou historicamente uma pedra no nosso sapato, ou melhor, na nossa chuteira.

A trag�dia poderia ter sido ainda pior se n�o tiv�ssemos empatado no final. Que ben��o. Por alguns bons minutos, me conformei e sentei para escrever a coluna j� com a derrota na conta. Queimei a l�ngua no segundo par�grafo, quando empatamos. Tirei a palavra derrota do texto, mas nem de longe estou me sentindo vitorioso com este resultado blas�.

Ali�s, um ponto � sempre um ponto fora de casa, s� que convenhamos: contra esse fraco e quase entregue time da Chapecoense, jogando com um a menos, o Am�rica tinha a obriga��o moral de ter vencido essa partida, e com propriedade.

A verdade � que n�o jogamos 10% do que jogamos contra o Fluminense, quando dominamos o jogo e vencemos com m�rito. Pouca muda na tabela, mas algumas li��es, ou insist�ncias, seguem latejando na minha cabe�a. Z� Ricardo e Juninho, que eram s�mbolos em 2020, viraram meras pe�as coadjuvantes, dando lugar a jogadores que pouco fazem diferen�a ou, �s vezes, at� atrapalham.

Nosso calv�rio pelo jeito ser� at� o final do campeonato, ponto a ponto, at� que, na �ltima rodada, teremos uma �ltima chance para n�o cair. E a�, voc� j� sabe, torcedor, n�o � que a sorte seja uma companheira insepar�vel do Am�rica. Por isso, todo alerta � pouco.

O time de Mancini, que pouco amea�ou hoje e se mostrou levemente ap�tico, sem aquela garra de vencer, precisa urgentemente entender que n�o d� para deixar pontos importantes irem pelo ralo. No final, meio ponto faz diferen�a. E, em se tratando do nosso querido Coelho, at� um gol no saldo ou um cart�o amarelo a mais s�o capazes de definir o nosso destino. E que dessa vez ele seja mesmo � de primeira! Sauda��es americanas e vida que segue. Mas que dia chato � segunda-feira.


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