Muita gente pensava que o Am�rica poderia ser goleado no Mineir�o contra o Atl�tico, que �, definitivamente, o melhor time do Brasil. N�o fomos. Ali�s, n�o fosse a falta do VAR, ter�amos vencido, mesmo contra todos os progn�sticos e previs�es. Que gastura pensar nisso.
Fomos fortes. Fomos gigantes. H� quem diga que nos acovardamos por dar a posse de bola – e eu digo o oposto. Usamos as armas que t�nhamos em m�os (� assim na guerra e no amor). O “Mancinismo” foi colocado em pr�tica em sua forma extrema e deu certo.
� imposs�vel jogar de igual para igual contra um elenco daquele e diante da torcida advers�ria. Fomos inteligentes. Mancini foi taticamente superior quando conseguiu, com o material humano dispon�vel, surpreender o rival e fazendo o que ningu�m consegue atualmente. Eles tremeram!
Faltou pouco, muito pouco, para sairmos de l� com uma vit�ria �pica. Tudo bem que poder�amos ter tomado o empate de outras formas, ou at� mesmo a virada, mas doeu demais saber que, por quest�o de minutos e por um erro de arbitragem, sa�mos sem os tr�s pontos.
Por outro lado, depois que a poeira abaixou, ficou muito claro que aquele pontinho n�o significou apenas um pontinho, mas simbolizou o emblema de nossa poss�vel rea��o na Libertadores. E essa competi��o � assim, voc� precisa cair e levantar logo. � um teste de nervos.
Come�amos a fase de grupo com uma derrota, empatamos com um gigante e agora vamos partir para a vit�ria contra o Tolima, do Peru, na nossa casa. Acredito que esta � nossa �ltima tacada para ficar vivo no grupo. � hora de jogar at� a �ltima gota de suor na pr�xima quarta-feira.
A rea��o no Campeonato Brasileiro parece ter sido natural tamb�m. Foi o que revelou a goleada sobre o Juventude, quando mostramos propriedade e nos impusemos no Indepa. O time est� em uma crescente e com v�rias competi��es ao mesmo tempo, o que pode trazer mais entrosamento.
Me anima tamb�m a chegada do Boi Bandido, que pode ser pe�a chave para, quem sabe, uma sequ�ncia na Liberta ou at� mesmo em uma eventual Sul-Americana. Faz diferen�a ter jogador com pedigree e nome para agregar, principalmente nestas competi��es de mata-mata, como a Copa do Brasil.
O Coelho est� no caminho certo e nosso principal term�metro foi a forma como enfrentamos o Atl�tico. Quem sabe, na pr�xima, no Independ�ncia, consigamos finalmente quebrar o tabu e vencer, depois de tanto tempo. S� espero que a arbitragem n�o seja, novamente, um empecilho para isto. De novo n�o!
O ano est� come�ando e o Coelh�o est� ficando malvad�o de novo. A �nica coisa que a torcida precisa fazer � comparecer mais e apoiar incondicionalmente. Bons ventos come�aram a soprar e a nossa bandeira ainda vai dar o que falar por esse Brasils�o afora – ali�s, em toda a Am�rica do Sul. Salve o Am�rica!