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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Podemos ser poucos, mas n�s, americanos, somos especiais

Am�rica faz 110 anos no pr�ximo s�bado com a for�a de seus torcedores, guerreiros que resistiram a rivais gigantes


28/04/2022 04:00

A torcida americana, ainda que pequena, é reconhecida por sua paixão especial e jamais abandona o Coelho
A torcida americana, ainda que pequena, � reconhecida por sua paix�o especial e jamais abandona o Coelho (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


Como n�o conseguirei citar todo mundo, vou abrir esta coluna agradecendo e reconhecendo quem faz este Am�rica forte e nunca pulou do barco, nem mesmo quando o naufr�gio parecia inevit�vel: nossas valentes torcidas organizadas, que jamais deixaram a paix�o morrer.
Com a for�a delas, chegamos nestes 110 anos no pr�ximo s�bado com a certeza de que, mesmo em menor quantidade, a resist�ncia de cada torcedor americano – principalmente destes de carteirinha – � o que manteve a chama acesa. Hoje, podemos bater no peito e falar com orgulho para todo o pa�s: “Somos Coelho!”.

J� disse uma vez, mas vale refor�ar: ser torcedor do Am�rica me fez algu�m diferente. A come�ar desta escolha, tomada por um incompreendido grau de paix�o, que me obrigou a confrontar meus fantasmas desde cedo. No col�gio, �ramos no m�ximo dois em sala de 30 alunos, relutando contra a corrente. A resist�ncia.

Com o Am�rica aprendi que o mundo n�o vai passar a m�o na sua cabe�a e que o poder de rea��o deve vir de dentro. Que a multid�o vai ser cruel e tentar te calar e, nem por isso, ser� preciso mudar de opini�o. Que � melhor ser raro, escasso, com defeitos e limites, mas aut�ntico.

Aprendi que a exclusividade tem um pre�o que poucos podem suportar. E o principal: que a real beleza do esporte est� em te fazer superar medos e que os resultados s�o, em �ltima an�lise, meros pretextos para hist�rias inesquec�veis que te moldam como gente.

E foi em alguns cl�ssicos da d�cada de 90 contra Galo e Raposa que tive os primeiros gostinhos de como � bom n�o ser igual a todo mundo. Vit�rias �picas que me mostraram que nem sempre vence o maior, o mais caro ou o mais seguido.

Fazer parte daqueles 6 mil calando 60 mil, na contram�o do esperado, me pareceu saboroso demais. Era tarde. Eu j� era parte daquilo. Me fiz Coelho, na �ntegra. Sim, somos poucos, mas, c� entre n�s, algu�m j� nos perguntou se gostar�amos de sermos muitos?

Parab�ns, Am�rica! Sua primeira participa��o na Libertadores j� � uma conquista e nos orgulhamos de cada passo que foi dado nos �ltimos anos. Seguiremos por muitos anos ainda figurando nesta competi��o, mesmo que n�o passemos desta fase de grupos.

Com as cores verde, preto e branco, continuaremos pegando o caminho da Rua Pitangui, seja qual for a competi��o, para te apoiar. Viva a fam�lia americana. N�s somos um estilo de vida. Deus salve o decacampe�o!



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