
Este m�s � dedicado � conscientiza��o mundial para a preven��o de diversas doen�as masculinas, entre elas, o
c�ncer de pr�stata.
Este ano, a campanha Novembro Azul vem com novidades: dois estudos, ENZAMET e TITAN, divulgados em
2019
, indicam que o uso dos medicamentos
Enzalutamida
e
Apalutamida
, associados ao an�logo do GnRH, podem melhorar a sobrevida do paciente.
As novidades em rela��o ao tratamento come�aram h� cerca de tr�s anos. O estudo CHAARTED, no fim de 2015, associou a quimioterapia do docetaxel ao tratamento padr�o com an�logo e tamb�m revelou ganho de
sobrevida
em pacientes com c�ncer de pr�stata
metast�tico
de grande volume.
Segundo Marcos Tobias, chefe do setor de uro-oncologia e cirurgia rob�tica em urologia do Hospital Brasil e urologista dos Hospitais da rede D’Or – Bartira, Assun��o e S�o Caetano do Sul, o c�ncer pode reagir no
organismo
. “A maioria dos pacientes com este tipo de tumor pode ser curado ou ter uma sobrevida bastante longa."
De acordo com o especialista, existem tr�s fatores importantes que definem o progn�stico do paciente: o est�gio da doen�a, ou seja, se ela est� localizada no �rg�o ou se j� se espalhou pelo corpo. O escore de Gleason, uma nota dada ao tumor pelo m�dico que examina microscopicamente a amostra da bi�psia. E o valor do PSA, que s�o mol�culas produzidas pelas c�lulas da gl�ndula prost�tica. O m�dico deve medir a concentra��o dessa part�cula no sangue, para detectar c�ncer de pr�stata e at� mesmo outras doen�as. E quando a doen�a est� localizada no �rg�o e tem outros fatores de bom progn�stico, a chance de cura se aproxima de 90% .
De acordo com o especialista, existem tr�s fatores importantes que definem o progn�stico do paciente: o est�gio da doen�a, ou seja, se ela est� localizada no �rg�o ou se j� se espalhou pelo corpo. O escore de Gleason, uma nota dada ao tumor pelo m�dico que examina microscopicamente a amostra da bi�psia. E o valor do PSA, que s�o mol�culas produzidas pelas c�lulas da gl�ndula prost�tica. O m�dico deve medir a concentra��o dessa part�cula no sangue, para detectar c�ncer de pr�stata e at� mesmo outras doen�as. E quando a doen�a est� localizada no �rg�o e tem outros fatores de bom progn�stico, a chance de cura se aproxima de 90% .
O c�ncer n�o � poss�vel de ser identificado por meio do
exame de sangue
, por isso � importante a visita regular ao m�dico. “O �nico exame capaz de identificar o tumor � a
bi�psia
da pr�stata, por isso, a import�ncia de conscientizar os homens da import�ncia de realizar os exames. Marcos Tobias conta que � necess�rio fazer a
resson�ncia magn�tica, tomografia e cintilografia dos ossos
, para entender a extens�o da doen�a, caso o tumor seja identificado”, afirma o m�dico.
O especialista aproveita para quebrar alguns assuntos acerca do tema. Por exemplo quando diagnosticado com c�ncer de pr�stata, o �rg�o n�o precisa ser retirado. “H� cinco modalidades de tratamento, sendo elas cirurgia radical: No Brasil, esse � o principal tratamento utilizado. De todos � o que oferece melhor resultado em longo prazo; radioterapia: pode ser externa ou com imitante cir�rgico de sementes radioativas. Observa��o: � indicada para pacientes com tumor de baixa agressividade ou em pacientes muito idosos com comorbidades; abla��o com fontes de energia (HIFU ou crioterapia): s�o op��es com inten��o de reduzir a invasividade dos outros tratamentos; tratamento
medicamentoso
: pode ser realizado com drogas que causam bloqueio hormonal ou com quimioter�picos. O uso das diferentes drogas e o tempo de administra��o dependem de cada caso”, exemplifica.
A not�cia boa � que o tratamento para esse tipo de c�ncer
evoluiu
significamente. “Do ponto de vista da cirurgia, a plataforma
rob�tica
� a maior inova��o, permitindo redu��o da morbidade do tratamento com excelentes resultados na
cura
do c�ncer. Os aparelhos de radioterapia tamb�m evolu�ram muito, sendo o tratamento planejado por tomografia, em que � poss�vel aplicar maior energia no local da doen�a. O arsenal de medica��es utilizadas tamb�m melhorou muito tanto em
drogas
injet�veis como em medica��es orais de alta efici�ncia”, finaliza Marcos.
* Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram