
O c�ncer de pr�stata � a segunda causa de morte por c�ncer no p�blico masculino. Mesmo assim, a doen�a � rodeada de tabus. Mas uma coisa � certa: quanto mais precoce for o diagn�stico, maior a chance de cura e melhor ser� a qualidade de vida do paciente.
A favor do paciente agora h� um inovador m�todo, menos invasivo e de mais preciso diagn�stico. Segundo o urologista Pedro Paix�o, do Hermes Pardini, hoje n�o � preciso sair pedindo bi�psia para todo paciente que estiver com PSA alto. “A maior parte das bi�psias, que d�o o diagn�stico final, s�o feitas em indiv�duos que, na realidade, n�o t�m c�ncer. E trata-se de um procedimento desconfort�vel, que leva a sangramentos e infec��es. Quando, em um exame de rotina, identificava-se o PSA alterado e o exame de toque normal, havia duas op��es para completar o diagn�stico: resson�ncia ou bi�psia.”
Entretanto, segundo o m�dico, a cur�cia da bi�psia � muito baixa, em torno de 15% a 20%, al�m de ser um exame muito invasivo. Em cada 10 bi�psias realizadas, oito t�m o resultado negativo. “Agora, nesses casos, podemos solicitar o PHI (�ndice de sa�de da pr�stata) e tirar muitos pacientes de bi�psias desnecess�rias. Caso o exame d� positivo, aumenta-se a cur�cia da bi�psia em torno de 75%. Para realiz�-lo, � preciso pedido m�dico”, avisa Pedro Paix�o.
O m�dico explica que “a doen�a de pr�stata � o tipo de c�ncer que atinge a pr�stata, gl�ndula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orif�cio externo do p�nis. Ao realizar exames preventivos, � poss�vel diagnostic�-la precocemente, quando as chances de cura s�o de cerca de 90%."

PREVEN��O
Os exames mais comuns s�o o toque retal (permite ao m�dico apalpar a pr�stata e perceber se h� n�dulos (caro�os) ou tecidos endurecidos (poss�vel est�gio inicial da doen�a) e o exame de sangue, para avaliar a dosagem do PSA (ant�geno prost�tico espec�fico).
Pedro Paix�o chama a aten��o para a import�ncia da visita regular ao m�dico, pois, em est�gio inicial, o c�ncer pode n�o apresentar sintomas. O alerta � ainda maior para quem tem hist�rico de c�ncer na fam�lia, � muito importante que comece a realizar, rotineiramente, exames preventivos a partir dos 40 anos. "Procure seu m�dico pelo menos uma vez por ano. O melhor tratamento � sempre a preven��o”, afirma.
* Estagi�ria sob a supervis�o da
editora Teresa Caram