Dieta de crian�as a base de alimentos ultraprocessados pode levar o pequeno a desenvolver obesidade

Biscoito recheado, refrigerante, doces e sucos processados est�o cada vez mais presentes no cotidiano dos pequeninos, mas essa combina��o pode ser perigosa. De acordo com dados do governo 15,9% das crian�as com menos de cinco anos j� apresentam excesso de peso. Nos �ltimos 13 anos, o percentual de obesos no Pa�s passou de 11,8% para 19,8%.  “Ao receber produtos ultraprocessados , a crian�a ingere bastante caloria, o que pode fazer com que ela desenvolva problemas, como a obesidade”, alerta o nutr�logo Guilherme Ferreira Matos.

Pode-se classificar como  alimentos ultraprocessados, aqueles que passaram por t�cnicas e processamentos com alta quantidade de subst�ncias que podem ser danosas a sa�de. "Produtos acrescidos de subst�ncias ao produto base, por exemplo a��car, gordura, subst�ncias que real�am o sabor, ou seja, al�m do alimento, h� compostos qu�micos na sua composi��o” explica o nutr�logo.

 

Como as subst�ncias acrescentadas nos produtos in natura tornam o sabor e a textura mais atraentes, o que chama a aten��o das crian�as para o consumo. “ Os alimentos ultraprocessados aumentam a melhora da palatabilidade, o que os tornam mais saborosos, e isso pode fazer com que as crian�as os prefira ao inv�s, dos alimentos org�nicos”,afirma o m�dico.

 Amanda Ribeiro � m�e de Beatriz Ribeiro, 1, ela conta que precisou tirar alguns alimentos da dieta da menina, pois descobriu que o organismo da crian�a � intolerante a lactose. “No geral ela se alimenta de biscoitos de polvilho ou de �gua e sal, frutas, legumes, cereais, peixes e ovos, toma leite sem lactose por ser intolerante desde os 5 meses”, revela.

 

A m�e diz que n�o pro�be a filha de comer outros alimentos ultraprocessados, que n�o t�m leite na composi��o. “N�o ofere�o a��cares, carnes vermelha, de porco e frango, derivados de leite para ela, acredito que tudo sem exageros pode ser consumidos, claro que devemos ter um maior cuidado por estarmos tratando de beb�s”.

 

Guilherme deixa como dica, a import�ncia do consumo de alimentos in natura. "Quanto mais simples , menos ingredientes e menos interven��o humana melhores". O incentivo da boa alimenta��o  deve partir dos pais, eles precisam ser um bom espelho para que as crian�as entendam como o que ela alimenta pode interferir mais tarde no desenvolvimento delas”, finaliza.