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Estado de Minas Malha��o divertida

Incentivo da pr�tica esportiva desde muito cedo � uma forma prazerosa de evitar doen�as

Uma coisa de que a crian�ada n�o abre m�o � de se divertir. Para que o exerc�cio f�sico n�o seja visto como uma obriga��o, o melhor � optar por atividades prazerosas aos pequenos e que unifiquem lazer e exerc�cio


05/01/2020 07:00 - atualizado 03/01/2020 15:38

Natação é um dos exercícios mais recomendados para os pequenos(foto: Cadu Gomes/CB/D.A Press)
Nata��o � um dos exerc�cios mais recomendados para os pequenos (foto: Cadu Gomes/CB/D.A Press)
A inf�ncia � uma �poca de alegria, descobertas e experi�ncias intensas. Logo nos primeiros anos, � comum que pais e respons�veis procurem atividades que estimulem a locomo��o e gastem um pouco da energia de sobra que os pequenos guardam.
 
A graduada em odontologia Katia Motta se preocupou em colocar os filhos, Laura, de 11 anos, e T�lio, de 10, em uma atividade f�sica desde muito pequenos. Aos 2 anos, come�aram na nata��o. “Para T�lio, a nata��o tinha ainda uma finalidade espec�fica: o tratamento da asma. A indica��o foi que busc�ssemos esse exerc�cio para estimular a parte respirat�ria”, recorda-se K�tia.
 
Desde ent�o, eles j� praticaram as mais diferentes modalidades e, recentemente, descobriram novas paix�es. Laura, por exemplo, se encontrou no v�lei. A m�e tamb�m enxerga evolu��o na sa�de das crian�as e garante que a atividade f�sica � uma das respons�veis. “Eles dormem muito bem, raramente adoecem. Esse benef�cio que o esporte frequente oferece � incr�vel.”
 
O que muitos n�o sabem � que o esporte tamb�m � aliado na hora de ensinar sobre h�bitos e disciplina. “As atividades f�sicas voltadas para as crian�as trabalham, al�m das quest�es motoras e da intera��o social, o cumprimento de combinado e de regras” explica Laura Campos, coordenadora das atividades extraclasse do col�gio Marista Jo�o Paulo II.
 
Essa preocupa��o com o desenvolvimento f�sico e cognitivo est� presente nas aulas semanais de educa��o f�sica – com a diversifica��o de exerc�cios para estimular diferentes partes do corpo – e, ainda mais intensamente, nas pr�ticas complementares, como bal�, jud�, capoeira, basquete, entre outros. Essas atividades aer�bicas auxiliam na perda de peso e no fortalecimento dos m�sculos do corpo e do cora��o.
 
Ana Cristina Bezerra, endocrinologista, alerta que a partir dos 6 anos, as crian�as devem investir nessas modalidades extracurriculares. “Para eles, apenas a educa��o f�sica n�o � suficiente. A Sociedade de Pediatria recomenda a inclus�o de 60 minutos de atividade di�ria de intensidade moderada a vigorosa todos os dias da semana, inclusive s�bado e domingo.” Para quem n�o pratica, os principais riscos s�o obesidade, doen�as cardiovasculares e baixa de massa �ssea.

CONTROLE DE EMO��ES

Para o sensei Danilo Braga, educador f�sico e faixa preta, o jud� � uma dessas atividades completas que trabalha mente e corpo, ou seja, ajuda na evolu��o das capacidades cognitivas das crian�as ao mesmo tempo que estimula a hip�fise a secretar o horm�nio do crescimento, fortalecendo tecidos, m�sculos, tend�es e ossos.
 
Danilo tamb�m destaca a cultura da disciplina oriental como diferencial da pr�tica e caracteriza o esporte como democr�tico. “Todas as crian�as t�m o perfil para a pr�tica, do franzino ao grand�o, do calmo ao agitado, al�m dos portadores de necessidades especiais. A arte vai incentivar a crian�a a canalizar as energias para boas a��es e reconhecer suas caracter�sticas fortes, para que ajude nos demais objetivos em sua vida.”
 
Foi essa confian�a e independ�ncia que Luiza Beatriz Acioli, servidora p�blica, passou a reconhecer na filha, J�lia Acioli, de 12, desde que iniciou as aulas de jud�. “Ela evoluiu na socializa��o e mant�m a organiza��o das atividades escolares e esportivas. Materiais, uniformes, datas de campeonatos, ela quem administra. Para o grupo, � uma refer�ncia de lideran�a e apoio. Claro que tudo equilibrado para a idade”.
 
Assim como J�lia, o irm�o, Lucas Acioli, de 11 anos, pratica atividades f�sicas pelo menos duas vezes na semana. “Acreditamos que as melhores consequ�ncias do esporte s�o a manuten��o da sa�de, disciplina, esp�rito de lideran�a, coletividade e as habilidades adquiridas” destaca a m�e.
 
Lidar com as frustra��es n�o � tarefa f�cil nem para o mais maduro dos adultos, quem dir� para crian�as – algumas, em especial, podem apresentar rompantes de raiva e choros incontrol�veis diante de uma derrota. Aprender a controlar emo��es fortes, relacionadas � tristeza ou � euforia, � outro benef�cio do esporte infantil.
 
“O esporte n�o est� s� ligado � sa�de, mas tamb�m � quest�o social. � importante aprender sobre fairplay, estrat�gias em grupo, inclus�o”, avalia Laura Campos.

FORMA DE LAZER

Uma coisa de que a crian�ada n�o abre m�o � de se divertir. Para que o exerc�cio f�sico n�o seja visto como uma obriga��o, o melhor � optar por atividades prazerosas aos pequenos e que unifiquem lazer e exerc�cio. O t�nis de mesa, por exemplo, pode at� parecer, mas est� longe de ser apenas uma brincadeira.

Jorge Vieira � treinador da Fit Pong e explica que o esporte � um dos que mais estimulam �reas do c�rebro, a mem�ria e a concentra��o. A pr�tica tamb�m trabalha os m�sculos de bra�os e pernas, al�m da resist�ncia f�sica, respira��o. E �, inclusive, instrumento de combate ao sedentarismo.

Academia a partir de que idade?

Se est� pensando em levar o filho � academia para tonifica��o muscular, saiba que especialistas em pediatria indicam come�ar a levantar peso s� depois da matura��o hormonal, entre 14 e 15 anos. Carlos Mello, educador f�sico e personal trainer, explica que uma outra vertente at� permite a inclus�o da muscula��o na grade de crian�as a partir dos 6 anos, mas com bastante cuidado. “A atividade realizada com idades inferiores ou mal realizada pode resultar em baixa estatura, desequil�brio da testosterona – horm�nio estimulador do crescimento da massa muscular em adultos – e gerar les�es. Em casos contr�rios, quando bem executado, indicado por pediatra e acompanhado de um educador f�sico e nutricionista, o exerc�cio aumenta a resist�ncia, a massa �ssea e o controle 
do colesterol.”

* Estagi�ria sob a supervis�o da subeditora Sibele Negromonte


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