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Estado de Minas COVID-19

Escolha se exercitar para manter a sa�de nesta quarentena

Mesmo dentro de casa, confinados por causa da COVID-19, n�o h� desculpa para deixar de praticar algum movimento f�sico que trabalhar� o corpo e a mente a favor da sa�de


30/05/2020 04:00 - atualizado 28/05/2020 11:59

Em 72 dias de isolamento social completados hoje e com a marca de 40 dias sem sair de casa, Ana Paula Alkmim, gerente de marketing do Minas Shopping, s� deixou de praticar exerc�cio f�sico, na varanda ou no quarto, duas �nicas vezes. Nem a chuva e o frio a desanimaram. Olha que ela n�o � nenhuma atleta, como podem pensar alguns, mas sim algu�m consciente da import�ncia de se mexer, respeitando a quarentena, e por n�o saber viver sem movimentar-se, como uma adepta da muscula��o e da corrida. Ela escolheu se exercitar.

Ao pensar na sa�de, diante da trag�dia que o Brasil vive no enfrentamento da pandemia do novo coronav�rus, era de se esperar que a racionalidade humana fizesse cada um se cuidar ainda mais. Al�m de aceitar as regras para diminuir a contamina��o e dissemina��o da COVID-19, ou seja, uso de m�scara, higieniza��o, distanciamento social, fazer exerc�cio f�sico, dentro de casa, deveria ser medida de rotina preventiva para se manter saud�vel, com qualidade de vida e bem-estar.
 
Durante esse período de isolamento social, a gerente de marketing Ana Paula Alkmim tem procurado praticar exercícios físicos com regularidade em casa(foto: Arquivo Pessoal)
Durante esse per�odo de isolamento social, a gerente de marketing Ana Paula Alkmim tem procurado praticar exerc�cios f�sicos com regularidade em casa (foto: Arquivo Pessoal)
 
No entanto, n�o � o que ocorre em muitos lares. Ao menos naqueles em que � poss�vel ter espa�o para se mexer. Segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), o sedentarismo � considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo. Todos os anos, mais de 3 milh�es de pessoas morrem por doen�as que podem ser prevenidas com a pr�tica regular de exerc�cios f�sicos. Mesmo assim, no Brasil, milh�es de pessoas ignoram essa realidade e n�o os incluem na rotina.

Confinados em casa, com medo, angustiados, ansiosos e estressados, muitos usam o risco de infec��o da COVID-19 como desculpa para se manter let�rgicos, quase em in�rcia. O que s� faz mal ao organismo e � mente, al�m de se tornar um “aliado” do novo v�rus por enfraquecer as defesas do corpo, baixando a imunidade. Pessoas fisicamente ativas t�m um sistema imune mais fortalecido para combater uma infec��o viral, seja ela por influenza ou COVID-19, e at� mesmo bact�ria. O exerc�cio f�sico n�o vai imuniz�-lo, mas torn�-lo mais resistente ao fortalecer a capacidade de rea��o.

Ainda que o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, tenha em decreto liberado a abertura das academias alegando como servi�o essencial, muitos estados e munic�pios do Brasil, como Minas e BH, decidiram seguir as recomenda��es da Organiza��o Mundial da Sa�de, impedindo que, por enquanto, esses espa�os voltem a funcionar.

Com todos os vetos impostos aos espa�os pr�prios para a pr�tica do exerc�cio f�sico, inclusive a recomenda��o de n�o faz�-lo ao ar livre, o Bem Viver foi atr�s de profissionais da sa�de e praticantes para que possam inspirar voc� a sair do sof�, de frente da TV, a largar os dispositivos eletr�nicos, se levantar da cadeira para lembr�-lo de que, sim, � poss�vel se mexer dentro de casa.

Antes de mais nada, o cardiologista e m�dico do esporte Marconi Gomes, diretor da Sociedade Mineira de Medicina do Exerc�cio e do Esporte (SMEXE) e da Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC), explica a diferen�a entre exerc�cio e atividade f�sica: “Exerc�cio f�sico � programado para aprimorar o condicionamento f�sico, tem periodicidade, regularidade, e � feito com o objetivo de melhorar a capacidade fisiol�gica, cardiopulmonar, metab�lica e prevenir uma s�rie de doen�as. J� a atividade f�sica � qualquer atividade que desempenhamos no dia a dia, como tomar banho, varrer o ch�o, lavar a pia, estender a roupa no varal. Tais atividades, n�o necessariamente, t�m o objetivo de melhorar o condicionamento f�sico e, na maioria das vezes, n�o contribuem para o incremento da capacidade cardiopulmonar”.

Entretanto, avisa Marconi Gomes, por causa da quarentena, � preciso ter consci�ncia de que qualquer atividade f�sica pode ser �til para vencer o sedentarismo, mas que o exerc�cio f�sico feito de maneira regular e peri�dica � essencial para uma vida saud�vel. E sua pr�tica age tanto preventivamente quanto de forma terap�utica. “Na forma preventiva, trata e previne as chamadas doen�as cr�nicas n�o transmiss�veis. Hipertens�o arterial, diabetes, obesidade, infarto, acidente vascular encef�lico, os famosos AVCs, assim como tamb�m prevenindo e tratando alguns tipos de c�ncer, como de intestino e de mama.”

Ana Paula Alkmim sabe bem todos os benef�cios que adquire ao se mexer. Desde o primeiro dia de isolamento, ela decidiu que tinha de se adaptar � nova realidade. “Como n�o consigo parar com o exerc�cio f�sico, ele est� na minha rotina di�ria por uma hora e no mesmo hor�rio que fazia antes. A partir das 19h30, 20h, depois que encerro meu home office. Antes, tinha preconceito, mas hoje sei que as lives com personal traineer e diversos aplicativos, alguns gratuitos, funcionam. E � o que eu sigo e com resultado.”

Mesmo sem alteres, ela explica que h� aulas funcionais usando o peso do corpo ou fazendo adapta��es. “Muitos me perguntam se estou sentindo falta da academia. Sinceramente, n�o, porque estou me dando bem, vendo transforma��o no meu corpo at� por estimular m�sculos diferentes.”

Para Ana Paula, o exerc�cio f�sico tem mantido a qualidade do sono e controlado o estresse: “Ficar parado pode gerar irritabilidade, ansiedade, perda do sono. Claro, estamos todos muito preocupados. Mas, por isso mesmo, � preciso encontrar sa�das e se mexer � um �timo caminho para a sa�de, n�o s� do corpo, mas mental. Evita dores e fortalece o sistema imunol�gico. Eu que fiquei 40 dias sem sair de casa, � muito restrito, percebi que enfraquece as articula��es, certamente prejudica a circula��o, � preciso estimul�-las. E, tamb�m, uma a��o puxa a outra, ou seja, n�o descuidei da alimenta��o, nada de comer a toda hora ou s� besteiras”.

AO AR LIVRE Marconi Gomes enfatiza que a inatividade f�sica ou sedentarismo n�o deveria existir na sociedade. Diante das quest�es do potencial de infec��o do novo coronav�rus, o m�dico chama a aten��o para os par�metros que t�m de ser respeitados para que a situa��o n�o piore. Segundo ele, na rela��o risco/benef�cio, especialistas da sa�de recomendam n�o sair de casa para fazer exerc�cio f�sico. E s� pratic�-lo se estiver com o quadro cl�nico estabilizado, compensado. A pr�tica ao ar livre tem restri��es, mas ainda n�o foi proibida no Brasil (h� medidas diferentes das autoridades para cada estado e munic�pio). Portanto, a regra � usar o bom senso.

O cardiologista alerta sobre estudo recente divulgado em conjunto pela Universidade Cat�lica de Leuven, na B�lgica, e pela Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, tendo como l�der o engenheiro civil e professor Bert Blocken: “Ao andar, correr e pedalar, se a pessoa tossir ou espirrar, microgotas infectantes s�o arrastadas pela corrente em uma nuvem que se estende por uma dist�ncia maior. Logo, quem vem atr�s vai estar submetido a essa nuvem, o que exige um distanciamento maior do que o preconizado pela OMS como eficaz, que � de 1m a 1,5m. Essa dist�ncia s� se sustenta se as pessoas estiverem paradas ou em um clima calmo”.

O que isso significa? Marconi Gomes explica que o trabalho das universidades concluiu que � medida que a velocidade aumenta, seja para um corredor, caminhante ou ciclista, a dist�ncia deve ser aumentada: “Para o caminhante, � preciso guardar uma dist�ncia de 4m a 5m; para o corredor e para quem anda de bicicleta devagar, � de 10m a dist�ncia, devido � aspers�o das part�culas; e para quem anda r�pido de bicicleta, a recomenda��o � de 20m. O dado � novo, tem de ser mais estudado, mas � uma contribui��o preliminar e o bom sendo faz acreditar que ela talvez seja acertada. E vale lembrar que, quando as pessoas se cruzam nos corredores usados por quem desrespeita o isolamento (Bandeirantes, Andradas, Jos� C�ndido da Silveira, Pampulha etc.), estariam transmitindo as suas microgot�culas de forma eficiente e prejudicial.”

O alerta est� dado. E foi s� o come�o. E voc�? Vai fazer o qu�? Busque informa��o, inspira��o, solu��es, sa�das, sugest�o de treinamento e descubra que exerc�cio f�sico faz bem at� para a pele. E deixa o esp�rito mais leve, acredite.
 

Leve, moderado e intenso. Todos d�o resultado

 
Todos sabem que faz bem ao corpo, � aliado da sa�de, previne e trata doen�as, melhora o humor, h� ganho est�tico, relaxa a mente e at� acalma o esp�rito. No entanto, milh�es de brasileiros lutam contra o exerc�cio f�sico, se entregam � pregui�a e, consequentemente, correm riscos desnecess�rios e aumentam a vulnerabilidade na manuten��o de um organismo saud�vel, forte para lidar contra v�rus, bact�rias, depress�es, melancolias, ansiedade, ang�stias e uma infinidade de enfermidades que podem surgir, independentemente da COVID-19. � necess�rio acordar.

O cardiologista e m�dico do esporte Marconi Gomes, diretor-cl�nico da SPORTIF – Cl�nica do Exerc�cio e do Esporte e membro diretor do Departamento de Ergometria, Exerc�cio, Cardiologia Nuclear e Reabilita��o Cardiovascular (Derc) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), alerta sobre a intensidade e o volume do exerc�cio f�sico, que tem rela��o com tempo da pr�tica, que deve ser feita semanalmente para ter efic�cia.
 
A empresária Daniela Garcia faz spinning em casa e tem aulas por vídeo com personal traineer(foto: Arquivo Pessoal)
A empres�ria Daniela Garcia faz spinning em casa e tem aulas por v�deo com personal traineer (foto: Arquivo Pessoal)
 
A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) recomenda exerc�cio f�sico de intensidade moderada por 150 minutos na semana de forma regular e peri�dica. Ou seja, s�o 2h30min por semana desse tipo de exerc�cio. E a semana tem 168 horas. Entretanto, o ideal, tamb�m conforme a OMS, seria 300min, quer dizer, 5 horas por semana, destaca Marconi Gomes.

Ele explica que a intensidade moderada tem componente aer�bio que aumenta a frequ�ncia card�aca, faz transpirar e ficar cansado. Diferente da intensidade leve, que � poss�vel conversar sem dificuldade de articula��o, na moderada � mais complicado elaborar frases completas, que demandam v�rias palavras, a respira��o fica um pouco mais acelerada e o n�mero de incurs�es respirat�rias aumenta. H� ainda a intensidade vigorosa, intensa, na qual a conversa fica monossil�bica, o praticante ofegante com a respira��o e a frequ�ncia card�aca acelerada.

“A OMS d� outra op��o. Recomenda 75min por semana de atividade vigorosa em vez de 150min da moderada. � s� esco- lher. Nesse caso, por correspond�ncia, faria o exerc�cio f�sico com menor tempo e mais intensidade. Para meus pacientes, sempre indico intercalar moderado com vigoroso para n�o ficar enfadonho ou desgastante demais”, diz Marconi.

SPINNING A empres�ria Daniela Garcia, da loja Serenata – O shopping da m�sica, confessa que n�o fazia parte da turma fissurada em academia e adepta dos esportes e exerc�cios f�sicos. No entanto, desde que conheceu o spinning, h� um ano vinha treinando regularmente. Antes, era daquelas que n�o pensava muito antes de abrir m�o das aulas: “O spinning me inspirou e fui conquistada pela energia dos professores da academia, o que me fez ter frequ�ncia, pegar o ritmo e aprender a gostar. Mas a� veio a pandemia e descobri que n�o ia me sentir bem ficar sem treinar”.

Ela conta que sugeriu ao personal aulas por Facetime, a ideia foi bacana porque ele aderiu e passou a acompanhar todos os seus alunos. “Fa�o tr�s vezes por semana e ainda o spinning, j� que a academia alugou as bikes para os alunos. Come�aram com live no Instagram, v�deos no YouTube e, agora, at� j� vendem pacotes com aulas a pre�os mais acess�veis. Fa�o duas vezes por semana.”

Daniela agora se surpreende com a mudan�a, j� que tem feito exerc�cio f�sico todos os dias, inclusive s�bado e domingo: “Se n�o pratico, sinto falta. � importante para minha sa�de mental, trabalho muito. Tenho duas filhas – a Nina, de 12 anos, e a Isa, de 9, preciso acompanhar todas as mudan�as da escola on-line, casa, marido. Enfim, treinar tamb�m me mant�m s�”.

O bacana � que as meninas s�o atletas da equipe de v�lei e nata��o do Minas, ent�o a m�e se viu “obrigada” a n�o ficar jogada no sof� durante a quarentena: “Sou exemplo, ent�o tenho de me mexer, at� mesmo para dar uma for�a. E o legal � que, �s vezes, elas me acompanham na aula com o personal. E temos corda em casa, outra atividade que fazemos para nos conectar, cuidar da mente e exercitar”. O marido, Marcelo, aos poucos tem se aproximado do grupo: “Outro dia, de folga do trabalho, participou de uma aula com o personal. Ao me ver progredir, acredito que se sentiu estimulado e resolveu me acompanhar. Na fam�lia, um puxa o outro. Vamos ver se ser� um h�bito”, desafia Daniela.

Al�m do exerc�cio f�sico, Daniela, que � adepta da aromaterapia e dos �leos essenciais, inspirada pelo personal, baixou um aplicativo de medita��o e, tamb�m para sua surpresa, j� que � bem agitada, tem feito todos os dias: “N�o � que � bom? Tem me feito bem. E indico”.

Marconi Gomes lembra ainda da import�ncia para os chamados exerc�cios resistidos ou muscula��o pelo menos duas vezes por semana. Durante o confinamento causado pela COVID-19, a aus�ncia de acess�rios para essa pr�tica pode ser uma barreira, mas h� solu��es. � poss�vel usar o peso corporal, adaptar alguns utens�lios, como simular alteres com a garrafa PET, almofadas ou el�sticos para oferecer resist�ncia aos movimentos. O cardiologista lembra ainda dos alongamentos e relaxamento, que combate o estresse presente no isolamento.

O sinal de alerta vem do que precisa ser evitado. O m�dico chama a aten��o para que ningu�m passe longos per�odos sentados assistindo � TV ou mesmo lendo, apesar do valor dessa atividade intelectual necess�ria. N�o ficar o tempo todo diante dos dispositivos eletr�nicos. Tentar intercalar per�odo de inatividade com outro fisicamente ativo. “O h�bito de se levantar a cada 15, 30 minutos em que estiver parado tem de ser rotina. Procurar fazer fra��es de exerc�cios f�sicos ao longo do dia. Em vez de 30 minutos ou uma hora de uma vez, podendo fazer at� mais e em intensidade leve ou moderada.”

Marconi Gomes prop�e ainda atividades l�dicas e divertidas, como pular corda, que v�o ajudar a vencer a ang�stia, cada vez mais frequente com o aumento do tempo de isolamento social, assim como uma ferramenta contra o estresse e o estado depressivo. O cardiologista avisa que cada um tem de descobrir alternativas de acordo com o ambiente em que vive, no que est� ao alcance: “Em espa�os pequenos, obviamente, � preciso aten��o redobrada com poss�veis acidentes dom�sticos, ch�o escorregadio, quinas, proximidade de ventiladores, altura do teto. N�o pode ficar desatento na pr�tica do exerc�cio f�sico. Usar a criatividade, mas ser prudente para evitar riscos desnecess�rios”, alerta.
 

Exerc�cios da vida di�ria

N�o h� mesmo como fugir. Doutor em ci�ncias da sa�de, Reginaldo Gon�alves ensina o que pode fazer para deixar de se inativo dentro de casa

  1. Andar dentro de casa ou no quintal
  2. Fazer o movimento de caminhar sem sair do lugar
  3. Sentar e levantar-se de uma cadeira ou sof�
  4. Fazer eleva��es dos bra�os lateralmente ou para frente at� a altura dos ombros
  5. Esticar el�sticos (tipo goma cir�rgica ou mesmo c�maras de ar de bicicleta) com as m�os nas diferentes dire��es
  6. Alternar caminhar alguns passos dentro de casa com alguns exerc�cios de eleva��o dos bra�os
  7. Levantar-se na ponta dos p�s diminui a monotonia e torna a atividade mais din�mica
  8. � medida que o condicionamento for melhorando, pode-se passar a fazer uma caminhada mais en�rgica, como se estivesse marchando
  9. Da� em diante, pode-se passar a correr no mesmo lugar, pular corda, subir e descer escadas e levantar com os bra�os objetos de pequeno peso, como latas, caixas ou saquinhos de alimentos ou produtos de limpeza
  10.  Lembre-se: qualquer atividade dom�stica que fa�a seus m�sculos se contra�rem s�o bem-vindas: varrer e passar pano na casa, lavar lou�as, limpar o quintal e brincar com as crian�as s�o boas formas de se manter ativo 
 

Aprenda a criar estrat�gias

 

Professor adjunto da Escola de Educa��o F�sica, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais (EEFFTO) e doutor em ci�ncias da sa�de, Reginaldo Gon�alves explica que todos deveriam atender a todos os componentes da “aptid�o f�sica relacionada � sa�de”, ou seja, deveriam fazer atividades f�sicas ou exerc�cios aer�bicos, exerc�cios de alongamentos para melhorar a flexibilidade, al�m de exerc�cios de for�a e de resist�ncia de for�a.

 

Colocadas essas recomenda��es, ele observa que, no dia a dia, fazemos diferentes atividades que contribuem para estimular alguns desses componentes. Quando andamos durante alguns minutos, subimos escadas, vamos ao supermercado e carregamos as sacolas, limpamos a casa, lavamos o carro ou cuidamos do quintal, estamos certamente fazendo atividade f�sica. No entanto, quem fazia pouca ou quase nenhuma atividade f�sica, certamente agora faz ainda menos devido �s restri��es do distanciamento social.

 

Reginaldo Gon�alves destaca que estudo recente da revista Lancet concluiu que a inatividade f�sica � um dos principais fatores de risco de morte no mundo. “Portanto, ao permanecer por mais tempo dentro de casa, os riscos de adoecimento e morte decorrentes da inatividade f�sica podem aumentar. O 'efeito cascata' � claramente identificado e j� est� cientificamente comprovado.”

 

Fazer atividade f�sica em casa sem equipamentos � disposi��o e sem orienta��o profissional n�o � uma tarefa f�cil, mas Reginaldo Gon�alves garante que � poss�vel. Pessoas de qualquer idade, mesmo com limita��es ou alguma doen�a cr�nica (desde que sob controle) podem se exercitar de forma bastante simples e segura.

 

Em um pa�s t�o desigual como o Brasil, certamente um per�odo at�pico como este afeta tamb�m de forma muito diferente as condi��es que as pessoas t�m para se exercitar. “Devemos considerar o contraste entre aquelas fam�lias com esteira e outros equipamentos de exerc�cio f�sico dentro de casa ou condom�nio, e aquelas fam�lias de oito ou mais pessoas que vivem em casas extremamente pequenas. Sendo assim, atividades f�sicas simples feitas no dia a dia, como algumas tarefas dom�sticas, podem ser parte da solu��o.”

 

Al�m disso, como j� foi dito, � poss�vel fazer caminhada, marcha ou mesmo corrida “estacion�ria”, sem sair do lugar, em praticamente qualquer espa�o. Isso pode ser feito, por exemplo, enquanto se assiste � TV.

 

Cuide do seu segundo cora��o 

N�o s�o todos que se lembram da import�ncia do exerc�cio f�sico para a circula��o. Outro grande erro. O m�dico angiologista Mateus Borges, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular – Regional Minas Gerais (SBACV-MG), destaca que a pr�tica regular e supervisionada traz in�meros benef�cios, desde a preven��o de diversas doen�as vasculares at� auxiliar o tratamento de muitas dessas doen�as. Uma circula��o adequada requer um cora��o eficiente, mobilidade articular apropriada e presen�a de uma musculatura das pernas bem desenvolvida. O treinamento com foco na melhora do condicionamento deve abordar esses aspectos.

 

Mateus Borges explica que a angiologia e a cirurgia vascular se dedicam a estudar todo o sistema cardiovascular, incluindo art�rias, veias e vasos linf�ticos. O sangue deixa o cora��o impulsionado pelo m�sculo card�aco e � conduzido para os �rg�os e tecidos por meio das art�rias. Um cora��o “forte”, “bem condicionado”, � capaz de fazer isso de forma mais eficiente.

 

A dermatologista Paola Pomerantzeff destaca os benefícios dos exercícios físicos também para a saúde da pele(foto: ArquivoPessoal)
A dermatologista Paola Pomerantzeff destaca os benef�cios dos exerc�cios f�sicos tamb�m para a sa�de da pele (foto: ArquivoPessoal)

 

O sangue que saiu do cora��o, ao atingir as pernas, precisa retornar ao cora��o, e um dos mecanismos mais importantes para esse retorno � a contra��o da panturrilha (batata da perna). Ao contrairmos a musculatura da perna, esta literalmente age como um segundo cora��o, impulsionando o sangue de volta ao cora��o, contra a pr�pria for�a da gravidade, completando o ciclo card�aco. Chamamos isso de “bomba da panturrilha”. “Considere a panturrilha como um segundo cora��o e a coloque para trabalhar. Sua circula��o agradece. Pessoas que passam longos per�odos sentadas, sem se exercitar ou se movimentar, ficam sem esse mecanismo e t�m tend�ncia a sintomas de m� circula��o, como incha�o, dor, queima��o nas pernas, sensa��o de peso e cansa�o, principalmente ao fim do dia.”

 

O angiologista alerta que o sedentarismo � tamb�m um conhecido fator de risco para a trombose venosa profunda, doen�a grave e potencialmente fatal. “Lembro que para um bom trabalho de pernas � importante tamb�m uma boa mobilidade articular. Uma articula��o do tornozelo com boa mobilidade � fundamental para um bom funcionamento da panturrilha, que � o nosso 'cora��o perif�rico'. Portanto, n�o importa a idade, mexa-se. Alongue-se, trabalhe articula��es e a musculatura como um todo.”

 

Segundo ele, a trombose venosa profunda � a forma��o de um co�gulo no interior de uma veia, sendo mais comuns nas pernas. Apresenta como principais sintomas a dor, o edema (incha�o), o empastamento da panturrilha (aquela panturrilha endurecida, congesta), calor local, vermelhid�o e a presen�a de veias sentinelas (veias normais que se dilatam na tentativa de compensar o fluxo que passava pela veia que est� obstru�da). “Os sintomas n�o necessariamente estar�o todos presentes, podem eventualmente ser brandos ou mesmo ausentes. Por isso, � importante estar atento aos sinais de alarme dessa doen�a.”

 

O m�dico avisa que, durante a pandemia, muitos idosos que fazem fisioterapia para ga- nho de mobilidade articular e for�a tiveram seus tratamentos reduzidos ou suspensos. “Al�m disso, muitos passam horas assentados, com as pernas pendentes. Isso levou a uma perda da mobilidade do tornozelo, perda de for�a nas pernas e, consequentemente, surgiram os sintomas relacionados � m� circula��o, um ac�mulo de l�quidos nas pernas (estase). Pernas inchadas, dolorosas, com sensa��o de cansa�o e queima��o. A retomada desses exerc�cios em casa � parte fundamental do tratamento desses pacientes.”

 

Mateus Borges destaca que a trombose � uma das doen�as que os angiologistas e cirurgi�es vasculares mais se preocupam durante a pandemia, j� que sabem que o sedentarismo, a obesidade e a redu��o da mobilidade, muito presentes no per�odo de quarentena, s�o fatores de risco: “Lembramos ainda que os sintomas iniciais podem ser brandos, o que faz as pessoas negligenci�-los durante a pandemia pelo medo de sair de casa. O que pode agravar o problema”.

 

� importante destacar que a trombose � uma doen�a trat�vel, na maioria das vezes sem necessidade de interna��o hospitalar. “Agora, se negligenciada, pode evoluir mal, progredindo, deixando sequelas ou se complicando com a embolia pulmonar, potencialmente fatal.” O m�dico enfatiza que exerc�cios como subir escadas, caminhar, ficar nas pontas dos p�s e voltar a posi��o normal repetidamente s�o exemplos simples que podem ajudar a melhorar a circula��o e fortalecer a “bomba da panturrilha”.

 

CAMPANHA Infelizmente, enfatiza Mateus Borges, as doen�as vasculares n�o fazem qua- rentena. “Doen�as como trombose, erisipela, oclus�es arteriais, aneurismas, varicorragia (sangramento de uma variz), sangramentos em pacientes que usam medica��es antigoaculantes, feridas em p�s de pacientes diab�ticos, entre outras, continuam ocorrendo. Algumas t�m rela��o com atividade f�sica, outras nem tanto.”

 

A SBACV-MG lan�ou uma campanha nas redes sociais chamada de “Alerta vascular!” (https://www.facebook.com/SBACVMG/videos/499737947346943/). V�deos curtos s�o direcionados � popula��o geral, orientando sobre doen�as vasculares e seus sinais de alarme. Esses sinais, quando presentes, devem motivar a procura imediata por assist�ncia para evitar que evoluam mal ou deixem sequelas.

 

O angiologista alerta para os profissionais em home office, que, com o aumento do volume de trabalho, ficam horas em frente ao computador e se esquecem de se movimentar. “A primeira medida deve ser romper com esse h�bito. Fazer paradas regulares para movimentar as pernas. Pequenos per�odos de repouso com as pernas elevadas acima do n�vel do cora��o tamb�m podem ajudar. Meias de compress�o el�stica, sempre ap�s a avalia��o de um angiologista/cirurgi�o vascular, � uma outra ferramenta importante dentro deste contexto.”

 

A pele agradece

Al�m de todos os benef�cios j� relatados, os exerc�cios f�sicos s�o capazes de melhorar a apar�ncia e a sa�de da pele. “Eles s�o importantes para a pele em diversos aspectos, visto que reduzem o n�vel de cortisol, melhoram a elasticidade, atuam no controle da acne e da oleosidade, fortalecem a barreira de prote��o e previnem o envelhecimento precoce”, assegura a dermatologista Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatol�gica (SBCD). Por isso, mesmo durante a quarentena, eles devem ser mantidos. A m�dica explica como os exerc�cios f�sicos agem. Confira:

 

Mais hidrata��o: quando praticamos exerc�cios, ocorre um aumento do fluxo sangu�neo, que leva oxig�nio e nutrientes de forma mais eficaz aos tecidos, incluindo a pele. Al�m disso, o sistema linf�tico passa a trabalhar em maior velocidade, desintoxicando o organismo e diminuindo a reten��o de l�quidos. Como resultado, a pele ganha um aspecto mais saud�vel, hidratada, corada e vi�osa.

 

A��o antienvelhecimento: a atividade f�sica tamb�m estimula a produ��o de subst�ncias qu�micas pelo organismo, como o horm�nio do crescimento e o L- glutamina, que t�m potente a��o antienvelhecimento.

 

Mais t�nus: o movimento constante que ocorre quando estamos fazendo algum tipo de exerc�cio f�sico favorece a renova��o, fortalecimento e regenera��o de estruturas importantes para a manuten��o do t�nus da pele. Com isso, h� um risco menor de a pele tornar-se fl�cida ou apresentar rugas e linhas de express�o precocemente.

 

Combate aos radicais livres: com a pr�tica regular de exerc�cios, o organismo produz maior quantidade de antioxidantes end�genos, tornando-se assim mais capacitado a combater a a��o danosa dos radicais livres, que s�o considerados um dos principais causadores do envelhecimento precoce e de doen�as inflamat�rias cr�nicas, incluindo aterosclerose, diabetes e artrite.

 

Menor n�vel de estresse: o exerc�cio f�sico diminui o n�vel de cortisol (o horm�nio do estresse), melhorando, a qualidade do sono e retardando o aparecimento de rugas e linhas de express�o. Uma pele que vive sob descargas constantes de cortisol est� mais propensa a ter rugas, j� que esse horm�nio potencializa o estado inflamat�rio persistente do tecido cut�neo, diminuindo a longevidade e a atividade das c�lulas que comp�em a pele.

 

Menos acne: o estresse tamb�m aumenta a libera��o de prolactina, horm�nio que, na pele, pode estimular a produ��o de sebo pelas gl�ndulas seb�ceas e alterar a defesa natural da pele, fatores que contribuem para o quadro acneico. Dessa forma, o exerc�cio f�sico, por diminuir o estresse, consequentemente, diminui a produ��o de prolactina.

 

– Sensa��o de bem-estar: por fim, o exerc�cio f�sico estimula a produ��o de endorfinas, analg�sicos naturais do organismo que conferem sensa��o de bem-estar, felicidade e euforia, o que influencia positivamente na apar�ncia da pele.

 

 

Sin�nimo de seguran�a 

 

Ao salientar a import�ncia do exerc�cio f�sico ou da atividade f�sica neste momento de confinamento por causa da pandemia do novo coronav�rus, profissionais da sa�de est�o atentos e se preocupam com as diferentes realidades enfrentadas pelos brasileiros que est�o em casa. Seja por quest�o de espa�o, acesso � internet ou mesmo contato com professores capacitados e qualificados, principalmente para quem � sedent�rio ou sem experi�ncia e conhecimento b�sico de como executar os treinos.

 

Ainda que a situa��o seja complicada, h� sa�da para tudo. Luciano Sales Prado, professor associado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com experi�ncia na �rea de educa��o f�sica, �nfase em fisiologia do exerc�cio, destaca que, mesmo quem j� era ativo, pela restri��o de espa�o ou simples mudan�a for�ada da rotina encara um desafio, que dir� quem n�o tinha esse h�bito? “O mais eficaz para motivar qualquer pessoa, ativa ou n�o, � a consci�ncia dos benef�cios do exerc�cio � sa�de. Pode parecer clich�, mas n�o �”, afirma.

 

 

Professor da UFMG, o fisiologista Luciano Sales Prado aconselha verificar a procedência dos vídeos, das aulas, dos programas e em que canais são postados(foto: Ana Maria Sales Prado/Divulgação)
Professor da UFMG, o fisiologista Luciano Sales Prado aconselha verificar a proced�ncia dos v�deos, das aulas, dos programas e em que canais s�o postados (foto: Ana Maria Sales Prado/Divulga��o)

 

As pessoas devem entender como o exerc�cio atua sobre o corpo, al�m de quest�es meramente est�ticas. Come�ando pelo bem-estar mental, t�o atingido pelo confinamento. “O exerc�cio f�sico feito com prazer propicia redu��o dos n�veis de ansiedade, depress�o, e auxilia a melhora nos n�veis de humor. S� isso, por si s�, j� seria muito bom.”

 

Por outro lado, Luciano Sales alerta sobre um aspecto important�ssimo: a oferta de exerc�cios proporcionada por v�deos no YouTube, lives no Instagram e aplicativos para smartphone: “Estamos sendo inundados por uma verdadeira enxurrada de ofertas de atividade f�sica e programas de treinamento, principalmente pela internet. Meu conselho � que se tente verificar a proced�ncia dos v�deos, das aulas, dos programas, em que canais s�o postados, se o instrutor � formado em educa��o f�sica. Esse �ltimo � um crit�rio absolutamente fundamental. Quando essa informa��o n�o estiver dispon�vel no v�deo ou no canal, ligar para o Conselho Regional de Educa��o F�sica do estado em que a pessoa se encontra e verificar, fornecendo o nome”.

 

Ele d� uma dica: preste aten��o na linguagem usada nos programas. A pessoa fala bem, com linguagem correta? Transmite seguran�a? Existe um foco muito acentuado em quest�es de est�tica, visuais? Existe maior aten��o ao que o aluno est� fazendo, preocupa��o com a forma de execu��o do exerc�cio, postura, carga do exerc�cio? Ou h� a impress�o de que o foco � meramente a autopromo��o do canal ou do instrutor? Talvez isso permita uma primeira sele��o.

 

DANOS Luciano Sales destaca que as recomenda��es b�sicas s�o as mesmas para sedent�rios, atletas sem aspira��es competitivas e de alto rendimento. Ou seja, o que muda � a carga de exerc�cios, sua quantidade, intensidade, frequ�ncia e at� mesmo os tipos de exerc�cio, em termos de complexidade de execu��o. “Mas os princ�pios de prescri��o s�o os mesmos para qualquer tipo de pessoa. Ou seja, os programas oferecidos virtualmente por meio de canais ou at� mesmo a orienta��o remota de professores ou treinadores personalizados deve, impreterivelmente, levar em conta o n�vel de condicionamento e aptid�o t�cnica de quem far� a atividade.”

 

Quanto a usar a criatividade para turbinar, incrementar ou se desafiar durante o treinamento, como uso de objetos alternativos e adaptados como pesos e alteres, por exemplo, Luciano Sales, de maneira geral, gosta da ideia e garante que funcionam. Por�m, “a quest�o � se quem est� prescrevendo esse exerc�cio fornece a �nfase necess�ria na t�cnica de execu��o do movimento em quest�o. Movimentos mal executados, ainda mais com resist�ncia (carga) elevada, podem ser extremamente danosos ao sistema m�sculo-esquel�tico. O controle da carga que est� sendo executada � mais limitado com esse tipo de implemento (garrafas, objetos dom�sticos, el�sticos...), mas tais ferramentas podem perfeitamente bem ser utilizadas, desde que a execu��o da atividade seja mecanicamente correta. A orienta��o tem de ser de quem prescreveu o exerc�cio e deve ser detalhada e compreens�vel, mesmo sendo remota.”

 

Dicas para treinar no frio... em casa

A queda da temperatura no outono � uma desculpa para muitos deixarem de lado as atividades f�sicas nesta �poca do ano. Entretanto, no per�odo em que o isolamento social j� reduz o movimento do corpo, � fundamental que todos sejam incentivados a permanecer ativos. A rede de academias Selfit lan�ou a campanha “Em casa do seu jeito”, durante a pandemia da COVID-19, e vem oferecendo diariamente aulas em seus canais nas redes sociais, em seus apps e no site, com dicas de exerc�cios f�ceis de serem feitos em casa, sem a necessidade de contato f�sico ou uso de equipamentos.

 

As ferramentas digitais da rede s�o gratuitas e podem ser usadas por todos, n�o apenas por alunos. O treino, com quatro atividades, n�o levar� mais do que 30 minutos e permitir� que cada um saia revigorado. Quem passa os exerc�cios � o instrutor Carlos Eduardo da Silva.

 

1 – Fortalecer as panturrilhas: 

 

Apenas com a eleva��o da ponta dos p�s. Apoie as duas m�os na parede, d� um passo para tr�s, esticando as pernas, e fa�a a flex�o e extens�o do tornozelo, movimentando o calcanhar para cima, ficando na ponta dos p�s, e voltando ao normal. Fa�a tr�s s�ries entre 15 e 20 repeti��es.

 

2 – Trabalhar a parte de cima das pernas, a parte posterior da coxa e os gl�teos: 

 

Aqui, o instrutor pede que o aluno fique de p�, com os p�s unidos, bra�os abertos como o Cristo Redentor e a coluna reta. Voc� far� movimentos com o tronco para frente e ao mesmo tempo levantar� uma das pernas para tr�s, quase como um avi�o. Lembre-se de flexionar bem o joelho da perna que ficar� apoiada no ch�o. Fa�a tr�s s�ries com cada perna, de 10 a 12 movimentos.

 

3 – Um pouco de exerc�cio aer�bico com uma corrida estacion�ria: 

 

O aluno ir� simular os movimentos de uma corrida, por�m sem sair do lugar. � uma atividade �tima para quem quer perder peso. A recomenda��o � que sejam feitas tr�s s�ries de um minuto cada.

 

4 – Treino com o abdominal: 

 

Exerc�cio que fortalece a musculatura da lombar e do abd�men. Comece com tr�s s�ries de 15 movimentos; conforme o tempo, � poss�vel aumentar a s�rie e a quantidade de vezes que far� a movimenta��o. O abdominal todos conhecem. Mas para n�o ficar d�vida, deite-se com a barriga para cima, estique as pernas para o alto, apontando o calcanhar para cima. Fa�a um p�ndulo com as pernas de forma sutil, sem tirar a lombar do ch�o. Conforme for ganhando resist�ncia, aumente o balanceamento do p�ndulo, respeitando a estabilidade da coluna.

 

 

 

 


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