
A pele � o maior �rg�o do corpo humano e tamb�m o mais vers�til. Com m�ltiplas fun��es, a principal � a prote��o. A cirurgi� pl�stica C�ntia Mundin, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pl�stica (SBCP), destaca que, al�m da barreira f�sica, a pele produz melanina para nos proteger da luz ultravioleta.
“A pele tem uma variedade enorme de receptores que nos p�em em contato com o mundo. Por meio desses receptores podemos perceber a temperatura, a press�o, o toque e a vibra��o. � atrav�s dela que os seres humanos percebem o mundo e o seu semelhante”, destaca a m�dica.
C�ntia Mundin explica que os cirurgi�es pl�sticos, basicamente, trabalham com pele, tecido subcut�neo (gordura), m�sculos e ossos.
“A pele tem o poder de conferir beleza ou a falta dela. E � ela a maior respons�vel pelas caracter�sticas f�sicas inerentes ao envelhecimento. A pele, salvo a presen�a de alguma doen�a, cicatriza sozinha. No caso de uma cirurgia, ou do tratamento de um trauma, a fun��o da sutura � direcionar o vetor de cicatriza��o. Entretanto, se voc� n�o fizer isso, a pele ainda assim vai cicatrizar sozinha.”
“A pele tem o poder de conferir beleza ou a falta dela. E � ela a maior respons�vel pelas caracter�sticas f�sicas inerentes ao envelhecimento. A pele, salvo a presen�a de alguma doen�a, cicatriza sozinha. No caso de uma cirurgia, ou do tratamento de um trauma, a fun��o da sutura � direcionar o vetor de cicatriza��o. Entretanto, se voc� n�o fizer isso, a pele ainda assim vai cicatrizar sozinha.”
A cicatriza��o da pele ap�s um procedimento cir�rgico, enfatiza C�ntia Mundin, � amplamente estudada pela medicina e didaticamente pode ser dividida tr�s per�odos distintos.
Muitas vari�veis podem afetar a maneira de cicatrizar do organismo humano, incluindo o tipo de trauma ou cirurgia, o tamanho e a profundidade da ferida, a provis�o de sangue para a �rea afetada, a espessura e a cor da pele, a dire��o, o posicionamento e a localiza��o da cicatriz.
Muitas vari�veis podem afetar a maneira de cicatrizar do organismo humano, incluindo o tipo de trauma ou cirurgia, o tamanho e a profundidade da ferida, a provis�o de sangue para a �rea afetada, a espessura e a cor da pele, a dire��o, o posicionamento e a localiza��o da cicatriz.
Mas o fator mais importante, refor�a C�ntia Mundin, que determina a qualidade da cicatriza��o do paciente, � a pr�pria carga gen�tica, ou seja, � uma tend�ncia pessoal.
“� importante ressaltar que qualquer trauma que atinja a pele, seja devido a acidente ou cirurgia, resulta em cicatrizes, as quais nem sempre assumem aspectos est�ticos favor�veis. Embora nenhuma cicatriz possa ser removida completamente, os cirurgi�es pl�sticos podem melhorar o seu aspecto, tornando-as menos evidentes, por meio de procedimentos cir�rgicos e/ou cl�nicos.”
“� importante ressaltar que qualquer trauma que atinja a pele, seja devido a acidente ou cirurgia, resulta em cicatrizes, as quais nem sempre assumem aspectos est�ticos favor�veis. Embora nenhuma cicatriz possa ser removida completamente, os cirurgi�es pl�sticos podem melhorar o seu aspecto, tornando-as menos evidentes, por meio de procedimentos cir�rgicos e/ou cl�nicos.”
PELADOS E SEBOS
Com fun��es impressionantes, Bill Bryson, no livro Corpo – Um guia para usu�rios, no cap�tulo dedicado � pele, destaca, com humor, ao falar do processo de descama��o, que “cada um deixa em seu rastro cerca de meio quilo de poeira por ano. Se voc� queimar o conte�do recolhido em um aspirador de p�, o odor predominante ser� o cheiro inconfund�vel que associamos a cabelo queimado. Isso ocorre porque a pele e o cabelo s�o feitos na maior parte da mesma coisa: queratina”.
Bil Bryson lembra ainda que “ningu�m sabe ao certo quantos buracos h� na pele, mas somos bem mais furados que um queijo su��o. A maioria das estimativas sugere algo entre 2 milh�es e 5 milh�es de fol�culos capilares e talvez o dobro de gl�ndulas sudor�paras. Os fol�culos cumprem dupla fun��o: desenvolvem pelos e secretam sebo (pelas gl�ndulas seb�ceas), que se misturam para formar uma camada oleosa na superf�cie”.
E n�o para por a�. As curiosidades sobre a pele s�o in�meras. Vale mergulhar no livro e pesquisar, saber mais.
E n�o para por a�. As curiosidades sobre a pele s�o in�meras. Vale mergulhar no livro e pesquisar, saber mais.
Palavra de especialista

Bruno Ferrari – oncologista, fundador e presidente do Conselho de Administra��o do Grupo Oncocl�nicas
Sistema imune
“O sistema imune � descrito por Bill Bryson, no best-seller Corpo – Um guia para usu�rios, como 'grande, meio bagun�ado e onipresente. Abrange uma por��o de coisas que em geral n�o relacionamos � imunidade, como cera de ouvido, pele e l�grimas. Qualquer invasor que passe por essas defesas externas – e, comparativamente, poucos o fazem – ir� topar com exames das devidas c�lulas imunes'. O sistema imune humano distingue as mol�culas 'pr�prias' das 'n�o pr�prias' por meio da identifica��o de pequenas part�culas encontradas na superf�cie de v�rus e bact�rias. A dissemina��o de v�rus, como o coronav�rus, no organismo depende da multiplica��o desses germes nas c�lulas dos hospedeiros, do transporte e da resposta imune.”