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Estado de Minas Sa�de

A��o comunit�ria gratuita em BH visa prevenir o diabetes

Em iniciativa feita pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e pelo Centro Oftalmol�gico de Minas Gerais, cerca de 1,2 mil pacientes ser�o atendidos at� o fim do m�s


09/11/2020 10:00 - atualizado 09/11/2020 12:33

A campanha já está em ação desde outubro, quando os atendimentos gratuitos começaram(foto: CBO/Divulgação)
A campanha j� est� em a��o desde outubro, quando os atendimentos gratuitos come�aram (foto: CBO/Divulga��o)

Cerca de 1,2 mil pacientes diab�ticos ser�o atendidos at� o fim de novembro pela 2ª Campanha do Diabetes, em Belo Horizonte.

A iniciativa, organizada pelo Centro Oftalmol�gico de Minas Gerais e com apoio institucional do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), promover� atendimento gratuito, com exames diagn�sticos e tratamento a laser para a retinopatia diab�tica – complica��o grave do diabetes que pode levar � cegueira –, a fim de aumentar a conscientiza��o sobre o tema. 

“� muito importante essa conscientiza��o, porque muitas pessoas t�m diabetes, mas n�o sabem, e muito em fun��o de h�bitos ruins, como sedentarismo, obesidade, tabagismo, m� alimenta��o, entre outros. Muitas pessoas acabam deixando a sa�de de lado e n�o se preocupam com as potenciais complica��es que o diabetes tem”, argumenta o m�dico oftalmologista Gustavo Heringer. 

A campanha faz parte de uma s�rie de atividades em prol da conscientiza��o das complica��es causadas pelo diabetes, em raz�o do Dia Mundial do Diabetes, comemorado em 14 de novembro.

Neste ano, em fun��o da pandemia, a primeira fase do projeto, que consiste no atendimento oftalmol�gico e realiza��o de exames, ocorrer� por meio de agendamento ou encaminhamento pela Secretaria Municipal de Sa�de.  

O m�todo de triagem diagn�stica ser� realizado at� 21 de novembro, quando ter� in�cio a segunda etapa da campanha, voltada para os pacientes detectados com altera��es em sua sa�de ocular.

Segundo Gustavo Heringer, um dos organizadores da campanha, nesta fase, todos os cuidados ser�o direcionados aos pacientes, desde o tratamento ocular at� as demais complica��es oriundas do diabetes, haja vista que algum dano nos olhos pode indicar risco aumentado para outras manifesta��es. 

“O exame para diagn�stico da retinopatia � fundamental. As altera��es vasculares prevalentes no diab�tico s�o facilmente detectadas por meio da an�lise dos olhos. A investiga��o dos �rg�os internos � mais complexa e dispendiosa, por isso, utilizamos os olhos como biomarcadores. Se h� complica��es na sa�de ocular, h� risco aumentado para outros problemas no organismo e ampliamos a investiga��o sobre a sa�de daquele paciente”, explica o especialista. 

Deste modo, al�m do tratamento a laser, a segunda etapa do projeto compreender� testes de glicemia, avalia��o nutricional e exame do p� diab�tico. Todos os procedimentos seguir�o protocolos sanit�rios r�gidos. 

“As duas fases de atividades foram concentradas nos pacientes com diabetes que j� est�o na fila da rede p�blica aguardando por tratamentos oftalmol�gicos. Por meio desse novo formato, pretendemos evitar aglomera��es e o cont�gio pela COVID-19. Desde o in�cio do projeto, temos atendido cerca de 25 pacientes ao dia”, informa a oftalmologista Juliana Orecife, uma das m�dicas a frente da campanha. 

Para encerrar a campanha de preven��o, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) ter�, ainda no dia 21 de novembro, uma maratona de 24 horas de atividades nas m�dias sociais. A a��o poder� contar com a participa��o dos usu�rios, com perguntas, depoimentos e coment�rios. Ainda, uma s�rie de reportagens e entrevistas ser�o disponibilizados ao p�blico em geral. 

Para Jos� Beniz, presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, esse tipo de campanha on-line � de extrema relev�ncia no contexto atual de pandemia.

“Em momentos como este, em que se h� certo distanciamento social, � de suma import�ncia contar com a��es como essa, porque traz para o mundo virtual, informa��es e atitudes para as pessoas pensarem naquele universo que elas est�o vivendo dentro de suas casas. E isso ocorre mesmo fora do contexto da pandemia, visto que a tecnologia faz parte do cotidiano das pessoas. Por isso, por meio desses m�todos, conseguimos abranger mais pessoas que precisam de conscientiza��o e entendimento sobre o cuidado com a diabetes”, diz. 

*Estagi�ria sob supervis�o da editora Teresa Caram 


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