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Estado de Minas Comportamento

Viva a sua idade: webs�rie conta hist�rias de inspira��o

Cada epis�dio da s�rie do Grupo Pardini � dedicado a um personagem que, na maturidade, fala sobre ser idoso e curtir a vida a seu modo


30/11/2020 16:57 - atualizado 30/11/2020 17:48

Cláudio Moura Castro, de 82 anos, afirma não se sentir velho (foto: Arvore Filmes/Divulgação)
Cl�udio Moura Castro, de 82 anos, afirma n�o se sentir velho (foto: Arvore Filmes/Divulga��o)

“N�o me sinto velho. Tenho 82 anos, o corpo �s vezes trope�a, mas n�o me sinto velho. Por que sou velho? Eu fa�o quase tudo que fazia antes, continuo animado e gostando da vida. E, por isso, enquanto n�o estou morto, vivo intensamente este momento da minha vida, fazendo as coisas que gosto � medida que aguento e at� aonde consigo ir. E n�o sinto menos prazer por isso”, � o que diz Cl�udio Moura Castro, atualmente pesquisador em educa��o e primeiro personagem da webs�rie do Grupo Pardini Viva a sua idade

Ao longo do epis�dio, Cl�udio Moura conta suas in�meras fun��es: de marceneiro a pesquisador. E, para ele, � o estudo um de seus bens mais preciosos.

“Invisto em conhecimento como um jovem pensando em seu futuro. Continuo aprendendo sem parar, pois, se eu parar, entro em decad�ncia. Al�m disso, tenho uma vida profissional e social muito intensa, pois escrevo, fotografo, tenho minha marcenaria, caminho pelo mato, escalo, ando de parapente. Tudo que posso fazer, fa�o”, destaca.  

O epis�dio de Cl�udio Moura pode ser visto no canal oficial do Grupo Pardini no YouTube, assim como o de Dona Regina e seu irm�o, Cac�, que narraram suas hist�rias no segundo epis�dio da s�rie, e a sequ�ncia lan�ada semanalmente. O �ltimo epis�dio ficou por conta da inspiradora Ana L�cia, de 64.

A a��o, segundo o vice-presidente do Hermes Pardini, Alessandro Ferreira, � uma forma de promover uma conex�o coletiva com a terceira idade, desde os que gostam de praticar esportes, dan�ar e cantar at� os mais t�midos e ligados ao aconchego do lar. 

“No Hermes Pardini, acreditamos na for�a do exemplo e na import�ncia de compartilhar sabedorias. Por isso, nosso intuito com essa webs�rie � compartilhar hist�rias como a de Cl�udio, que, depois dos seus 60 anos, nos inspira e nos ensina. Viver a Sua Idade � continuar aprendendo, seja qual for a sua idade. Manter sua mente ativa, assim como seus interesses em pr�tica”, afirma. 

Os irm�os 

Dona Regina e Cacá são irmãos e ambos gostam muito de dançar (foto: Arvore Filmes/Divulgação)
Dona Regina e Cac� s�o irm�os e ambos gostam muito de dan�ar (foto: Arvore Filmes/Divulga��o)

“Deixa a vida me levar”, j� cantava Zeca Pagodinho. E � assim que Regina Moreira Martins, mais conhecida como Dona Regina descreve sua vida no auge de seus 71 anos. Ela conta que mesmo com as dores no joelho, em raz�o de um desgaste, vira e mexe d� uma pausa na venda de churrasquinhos no bar de seu irm�o, Cac�, para dar uma “dan�adinha”. 

“Passo por cima disso e, assim, vou levando a vida. Ela passou e eu nem vi que cheguei aos 71 anos. Trabalhei a vida toda em casa de fam�lia, s� a pandemia me parou, e quando vi j� tenho essa idade. Nem vi o tempo passando”, diz Regina Moreira, que revela ainda os seus prazeres pela comida: “Gosto de comer meu anguzinho, tomar a minha caipirinha ou uma pinguinha, comer um torresminho e um frango com quiabo. Sou muito feliz.” 

Irm�o mais novo de Dona Regina, Carlos Alberto dos Santos, o Cac�, conta que vive com muita alegria, apesar do cansa�o que o corpo sente depois dos 50 anos. Aos 64, ele conta que, assim como a irm�, gosta de dan�ar, de cuidar de seu bar e n�o v� a hora de a pandemia do novo coronav�rus chegar ao fim. “Quero � que essa pandemia passe rapidinho para a gente ficar mais livre, mais solto”, declara Cac�. 

Para n�o envelhecer 

Os anos passam e a idade tende a chegar, mas, segundo Cl�udio Moura, � poss�vel alcan�ar o rejuvenescimento da mente, promovendo ao corpo mais disposi��o pela vida.

“� preciso conviver com pessoas mais novas, porque sen�o entra sempre nessa conversa de doen�a. Por isso, conversar com jovem � muito bom. � importante fazer, tamb�m, muitas coisas diferentes, pois isso � fundamental. � importante viver em muitos mundos, o mundo das pessoas que fazem t�nis, o mundo das pessoas que caminham e assim vai. Essa multiplicidade de mundo rejuvenesce”, recomenda. 

Quem voc� vai conhecer? Ao longo da s�rie, 10 idosos v�o contar um pouco do que os mant�m v�vidos. Alguns deles, voc� j� teve o prazer de saber quem s�o nos primeiros epis�dios da webs�rie Viva a sua idade. Conhe�a cada um deles: 

Gis�lia Araujo Costa, de 95: M�e de oito filhos, Zizi � aposentada e n�o para quieta. Moradora de Sete Lagoas, vez ou outra est� em BH, na casa dos filhos. Dedicada, Zizi pratica atividade f�sica diariamente e busca sempre aprender algo novo. A f� e a gratid�o est�o sempre presentes no seu dia a dia, que os filhos compartilham com as pessoas no instagram @zizi_inspira. 

Ana L�cia, de 64: Funcion�ria do Pardini h� mais de 20 anos, Ana � solteira. S�mbolo da unidade Cidade Jardim, Ana inspirou a cria��o do Programa Meu Vizinho Pardini. Sua forma gentil e carinhosa de acolher cada pessoa que chega na unidade fez surgir a fun��o de Hostess nas lojas do Pardini, fun��o esta que � ocupada por Ana. 

Oton Fernandes Ferreira de 67: Alfaiate, aprendeu o of�cio desde muito cedo e h� mais de 40 anos mant�m a Alfaiataria Oton, na Rua Gr�o Mogol. Mora com a esposa e dois filhos no Bairro Planalto. Diariamente, faz o trajeto de ida e volta do centro at� a loja a p�. Gosta de trabalhar, dan�ar e beber cerveja. Acredita que alegria e bom humor s�o os segredos para uma boa vida.  

Regina, de 71: Dona Regina � casada com Dorival e m�e de tr�s filhos. Batalhadora, Regina come�ou a trabalhar aos 14 anos, como bab�; foi empregada dom�stica, trabalho que desempenhou toda a vida, a n�o ser nos quatro anos em que trabalhou como enfermeira. F� de caipirinha, ela ama dan�ar e v� a velhice como uma vit�ria.  
 
Carlos Alberto dos Santos, o Cac�, de 64: ï¿½ irm�o mais novo de Regina. Ele foi engraxate e trabalhou em algumas empresas antes de se tornar dono do bar que leva o seu nome. Solteiro e louco por samba, cerveja e futebol, Cac� vive a vida como se fosse crian�a e circula pela cidade atr�s de um bom samba. Os irm�os moram no quintal do Bar do Cac�, uma tradicional casa de samba na Vila S�o Paulo.  

Bernardina de Sena, de 74: Nascida em Pedra do Anta, Seninha passou sua inf�ncia e adolesc�ncia na ro�a, onde plantava e comia alimentos org�nicos. Divorciada e aposentada, ela mora sozinha. Seninha � uma das fundadoras do grupo Meninas de Sinh�, que desde 1989 promove a cultura popular ao resgatar m�sicas, brincadeiras e cantigas de roda como uma forma de compartilhar experi�ncias e elevar a autoestima da mulher idosa. Para ela, a alegria � uma forma de viver em paz e aproveitar todos os instantes da vida. 

Maria Aparecida, de 72: Com a energia sempre l� em cima, a personal organizer � m�e de tr�s filhos e av� de v�rios netos. Solteira, Cida mora sozinha em um apartamento, mas nem por isso deixa de arrumar uma mesa bem bonita. Independente e habilidosa, ela faz bordado para passar o tempo na pandemia. Sua presen�a � frequente no supermercado e na igreja, aonde vai toda semana.  

Maguy, de 74: Aposentada h� 20 anos, Maguy nunca parou de trabalhar. Ela era professora e agora faz revis�o de texto para editoras e autores independentes. Morar sozinha foi escolha tranquila para ela, pois sabe que, se precisar, tem a quem pedir ajuda. Solteira e de bem com a vida, Maguy estranhou muito o isolamento imposto pela pandemia. Ela, que sempre gostou de conviver com as pessoas, conversar, andar e escolher pra onde ir, est� em retiro h� mais de seis meses.  

Claudio Moura Castro, 82: Economista renomado, Cl�udio j� trabalhou em diversas institui��es importantes, como o Banco Mundial, a Capes e o Ipea, al�m de ter lecionado em universidades dos Estados Unidos e da Europa. Ele � um dos grandes especialistas na �rea de educa��o. Ao mesmo tempo conservador e assanhado, n�o se sente velho nem fica pensando sobre isso. N�o tem nenhum impedimento e continua vivendo bem. Mora em um condom�nio residencial, de onde escreve uma coluna quinzenal para a Revista Veja. 

�rica Brand�o Couto, 62: Fonoaudi�loga e professora da UFMG, �rica convive com v�rios idosos, desde a sua m�e Nenzinha, de 90 anos, at� os pacientes que atende no dia a dia. Divorciada e m�e de dois filhos, mora sozinha e diz que n�o para pra pensar na idade. Embora sinta algumas diferen�as no corpo, aprendeu que n�o � preciso ter pressa. �rica gosta de flores, de ouvir m�sica e de ler muitos livros, al�m de ser uma cozinheira de m�o cheia e adorar receber as pessoas em casa para um jantar regado a vinho. Para ela, a terceira idade � um per�odo que traz perdas, mas tamb�m grandes ganhos, como andar de bicicleta com as amigas e conquistar uma importante promo��o na carreira. 

Pedro Trindade, de 78: Todos os dias, Pedro percorre de bicicleta cerca de 30 quil�metros e trabalha na Ciclogiro, que foi fundada por ele. 

*Estagi�ria sob supervis�o da editora Teresa Caram 


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