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Estado de Minas SA�DE

COVID-19: olhos podem sinalizar risco de infec��o pelo v�rus

Pesquisa aponta que altera��es oculares podem surgir at� tr�s semanas antes dos primeiros sintomas do novo coronav�rus. Entenda


06/01/2021 13:35 - atualizado 06/01/2021 14:35

(foto: Ldc Comunica��o/Divulga��o)

Uma pesquisa recentemente publicada na revista BMJ Open Ophthalmology apontou que antes dos primeiros ind�cios de uma infec��o por COVID-19 surgirem, os olhos podem sinalizar ao corpo o risco de contamina��o. E isso at� tr�s semanas antes de o organismo sentir os cl�ssicos sintomas da doen�a – dor de cabe�a, falta de ar, perda de olfato e paladar, febre, dor de garganta, entre outros. 

Entre as altera��es oculares mais frequentes est�o o olho seco e a dor nos olhos. Segundo o estudo, realizado por pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, com 83 participantes, o olho seco atingiu 23% dos participantes na chamada “pr�-COVID”.

Essa preval�ncia caiu para 14% se considerado o per�odo da j� infec��o. J� a dor nos olhos teve incid�ncia maior durante o per�odo de contamina��o (16%).  

De acordo com o oftalmologista Le�ncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a preval�ncia de olho seco apontada no estudo � quase o dobro dos 12% que atinge a popula��o brasileira.

No entanto, a incid�ncia ainda � grande, n�o � toa, conforme relatos do especialista, nas �ltimas semanas, quando os casos de COVID-19 voltaram a crescer no pa�s, o atendimento de pacientes com queixas de ressecamento ocular aumentou.
 

"O estudo publicado no Reino Unido sugere, inclusive, que manter a boa lubrifica��o dos olhos � o primeiro passo para prevenir a COVID-19"

Le�ncio Queiroz Neto, oftalmologista do Instituto Penido Burnier

 

Nesse cen�rio, os principais sintomas do olho seco s�o: coceira, vermelhid�o, sensa��o de areia nos olhos e vis�o emba�ada. Le�ncio Queiroz, por�m, pontua que nem todas as pessoas que apresentarem esses sintomas podem estar, de fato, contaminadas e/ou se infectar�o futuramente, e faz um alerta: a l�grima � essencial para evitar que o novo coronav�rus e outros micro-organismos penetrem nos olhos.  

“Correr � farm�cia para comprar l�grima artificial nem sempre resolve o problema. Isso porque a l�grima tem tr�s camadas – aquosa, oleosa e proteica – e os col�rios t�m diferentes subst�ncias que atuam em uma dessas camadas”, explica o oftalmologista. Segundo Le�ncio Queiroz, o tratamento com luz pulsada � a melhor alternativa. 

“O tratamento � indolor, reduz o desconforto nos olhos e faz uso de col�rio lubrificante. Isso porque tem efeito duradouro que pode ser sentido desde a primeira aplica��o. A luz pulsada desobstrui uma pequena gl�ndula na borda da p�lpebra. A desobstru��o melhora a produ��o da camada gordurosa da l�grima que evita sua evapora��o. O estudo publicado no Reino Unido sugere, inclusive, que manter a boa lubrifica��o dos olhos � o primeiro passo para prevenir a COVID-19”, conclui. 

Previna-se! 


Le�ncio Queiroz recomenda que a preven��o seja adotada a fim de evitar o desconforto provocado pelo olho seco, bem como a contamina��o por COVID-19. Nesse cen�rio, o ideal � que as pessoas evitem o uso abusivo de ar-condicionado e, tamb�m, de eletr�nicos. 

“Al�m de facilitar a evapora��o do filme lacrimal, o confinamento em ambiente climatizado por equipamentos dom�sticos que n�o trocam o ar ambiente facilita a prolifera��o do coronav�rus. Portanto, durante a pandemia a regra para usar climatizadores dom�sticos que n�o trocam o ar dos ambientes � manter janelas e portas abertas para evitar a COVID-19 e, tamb�m, o olho seco”, ressalta. 

Quanto ao uso excessivo de computadores, tablets ou celulares durante a pandemia, Le�ncio Queiroz Neto destaca que, conforme elucidado por um estudo conduzido por ele, entre adultos com at� 40 anos, o uso das telas por mais de duas horas provoca o ressecamento da l�grima em 75% dos brasileiros. Acima desta idade, esse �ndice chega a 90%.  

J� entre os 6 e 9 anos, o olho seco atingiu 30% de 360 crian�as que chegavam a ficar at� seis horas conectadas. Por isso, � de fundamental que as pessoas gerenciem melhor o uso dos aparelhos eletr�nicos de forma a beneficiar a sa�de como um todo.

*Estagi�ria sob supervis�o da editora Teresa Caram 


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