(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas SA�DE

Webinar ensina como identificar fake news na �rea da sa�de

Promovido pela Elsevier, encontro virtual nesta quarta-feira (19/5) � gratuito e aberto a profissionais de sa�de e p�blico em geral


18/05/2021 13:02 - atualizado 18/05/2021 13:52

(foto: Elsevier/Divulgação)
(foto: Elsevier/Divulga��o)

Em meio � pandemia de COVID-19, a informa��o em sa�de se tornou ainda mais preciosa, por�m, com um bombardeio de not�cias e novas descobertas, muitas pessoas encontram dificuldades em discernir o que � de fato verdade e o que � fake news.

Justamente por isso, a Elsevier promove, nesta quarta-feira (19/5), �s 16h, a webinar “Fato ou Fake”, a fim de conscientizar a popula��o e ensinar profissionais de sa�de e p�blico em geral a reconhecer not�cias falsas, avaliando corretamente as fontes. 

O encontro virtual ser� comandado por La�s Junqueira, gerente de qualidade, seguran�a do paciente e inova��o da Elsevier e membro do Conselho Cient�fico da Sociedade Brasileira de Qualidade do Cuidado e Seguran�a do Paciente. O acesso a webinar � gratuito, mas mediante cadastro. Por isso, os interessados devem se inscrever no link disponibilizado pela Elsevier.  

Segundo La�s Junqueira, antes de mais nada, � importante que as pessoas entendam o que, de fato, s�o as fake news – informa��es falsas que imitam conte�dos de notici�rios.

“O leitor ou ouvinte acredita que est� recebendo informa��o fidedigna quando, na verdade, est� recebendo informa��o falsa ‘disfar�ada’ de verdade. Neste universo, se apresentam dois tipos de informa��es falsas: a misinforma��o, que s�o informa��es n�o verdadeiras divulgadas, mas sem a inten��o de causar dano; e a desinforma��o, que s�o informa��es falsas criadas e espalhadas propositalmente para enganar as pessoas.” 

“Essa classifica��o � importante no combate �s fake news, mas os resultados podem ser catastr�ficos tanto com misinforma��o quando desinforma��o”, aponta a gerente. 

De acordo com dados de um estudo realizado pelo Massachusetts Institute Of Technology (MIT), as not�cias falsas t�m 60% mais probabilidade de serem compartilhadas do que as not�cias verdadeiras.

A an�lise foi feita com base em 126 mil hist�rias contadas no Twitter, entre 2006 e 2017. De acordo com a pesquisa, essa propens�o ocorre por dois fatores: a novidade e a emo��o.  

Na �rea da sa�de, os dados tamb�m s�o preocupantes. Segundo os pesquisadores, h� uma probabilidade maior de retweet – compartilhamento de conte�do no Twitter – 70% maior em not�cias falsas relacionadas a pol�tica, lendas urbanas e ci�ncia.

 “Outros estudos, das epidemias de Ebola e Zika, apontam uma viralidade tamb�m muito maior em informa��es falsas – l�-se mais e compartilha-se mais.” 

Nesse cen�rio, um fator que tende a contribuir muito para o compartilhamento de not�cias falsas � alfabetiza��o em sa�de, uma fragilidade da sociedade, conforme La�s Junqueira.

“Segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de, a alfabetiza��o em sa�de � a capacidade dos indiv�duos de obter acesso, compreender e usar informa��es de maneira que promovam e mantenham a boa sa�de. A avalanche de informa��es cient�ficas publicadas durante a pandemia ressaltou nossa fragilidade em obter, compreender e interpretar essas informa��es da �rea da sa�de. E isso nos deixa ainda mais vulner�veis �s fake news.” 

“Assim, temos um cen�rio que �, infelizmente, favor�vel �s fake news. E as consequ�ncias s�o catastr�ficas: no in�cio da pandemia, centenas de pessoas morreram e outras centenas foram internadas por ingest�o de metanol para cura da COVID. Estamos falando sobre mais de 700 pessoas que leram uma not�cia falsa, tomaram uma a��o baseada nessa informa��o e morreram. Esse � um exemplo vis�vel e mensur�vel, mas existem impactos ainda invis�veis a olho nu, como a propaga��o de v�rus causada pela desinforma��o que m�scaras n�o s�o seguras, entre outros impactos”, afirma. 

Analogicamente, La�s Junqueira explica que o impacto das fake news na pandemia se assemelha a uma final de campeonato brasileiro, no qual o time da popula��o joga contra o da COVID-19.

“O time deles � orquestrado, funciona como uma m�quina. E do nosso lado, temos um jogador que n�o acredita que o outro time vai entrar em campo, um jogador que insiste em falar para marcar gol contra, e at� mesmo um que trouxe uma bola de basquete para o jogo de futebol. A diferen�a � que em lugar de tomar uma goleada, o resultado da nossa partida s�o quase 500 mil mortos. As fake news nos dividem, nos levam � tomada de decis�es erradas e t�m um impacto imediato na sa�de do povo brasileiro.” 

EM COMBATE 


Para combater as fake news � muito importante que as pessoas tenham conhecimento acerca de como valorizar as informa��es ver�dicas e, tamb�m, de como reconhecer as falsas. “Todos precisamos estar alertas para fake news, mas a teoria � mais f�cil que a pr�tica. Como as fake news despertam a sensa��o de novidade e emo��es diferentes no leitor, somos atra�dos a ler e compartilhar”, afirma La�s Junqueira. 

A gerente, inclusive, explica que, nesse cen�rio, h� uma sigla f�cil de lembrar que pode ajudar a conter o clique do compartilhar: “FATOS – cada letra � uma a��o que podemos tomar ao nos depararmos com uma not�cia que parece ser mais atraente do que deveria.” 

Confira: 

F – Fonte original da informa��o: sempre procure a fonte original da informa��o, e n�o vale usar o ‘tio do zap’ como fonte.

A – An�lise da credibilidade da fonte: uma vez que voc� encontrou a fonte original, pergunte-se: � confi�vel? Ve�culo de imprensa com normas editoriais s�rias? N�o vale o blog da vizinha. 

T – T�rmino das correla��es esp�rias: ser� que o gr�fico mostra uma rela��o causal? Ou � apenas coincid�ncia? Se pergunte isso! Muitas fake news fazem correla��es com fatos ver�dicos a fim de estabelecer um nexo que induza o leitor a acreditar no que l�. Por isso, antes de compartilhar, confira se a correla��o estabelecida � leg�tima ou esp�ria. 

O – Observa��o dos fatos e do seu vi�s: use um fact checker. Existem especialistas para avaliar se as not�cias s�o verdadeiras ou n�o, use-os! E sempre que voc� gostar muito ou detestar uma not�cia, desconfie dela. 

S – Sempre compartilhe informa��es verdadeiras: o capital intelectual na �rea da sa�de � invej�vel e est� na m�dia compartilhando informa��es verdadeiras incansavelmente. Em caso de d�vidas, busque fontes confi�veis como o site da OMS, o site da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Seguran�a do Paciente e o COVID-19 Hub criado pela Elsevier para divulgar informa��es para profissionais de sa�de de forma aberta. E, principalmente, n�o compartilhe fake news. O clique inocente pode custar vidas. 

*Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)