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Estado de Minas SA�DE

Dia Mundial do C�ncer de Rim: doen�a silenciosa exige diagn�stico precoce

Especialistas alertam para aus�ncia de sintomas em est�gios iniciais da neoplasia. Saiba como se cuidar


18/06/2021 12:25 - atualizado 18/06/2021 13:18

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Nesta sexta-feira (18/6) � comemorado o Dia Mundial do C�ncer de Rim, data em que a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) conscientiza a popula��o acerca da doen�a e a necessidade e import�ncia do diagn�stico precoce para melhores chances de cura e melhor qualidade de vida.

Al�m disso, neste ano, a entidade m�dica chama aten��o para a queda no n�mero de pessoas diagnosticadas com a neoplasia, em raz�o da pandemia de COVID-19, o que tende a trazer consequ�ncias s�rias em um futuro pr�ximo.
 
Dados in�ditos do Minist�rio da Sa�de apontam que em 2020 os exames de ultrassonografia de abd�men total ca�ram 31%, se comparado a 2019. Dados da Unicamp, AC Camargo e Unifesp tamb�m apontaram queda de at� 63% no diagn�stico de c�ncer de rim.  

“� sabido que milhares de c�nceres dos mais diversos �rg�os deixaram de ser diagnosticados por causa da pandemia, pois observou-se um afastamento das pessoas em fazer controles de sa�de com a regularidade preconizada. O impacto do n�o diagn�stico em uma fase precoce ou mesmo o retardo no diagn�stico e tratamento, independentemente da evolu��o de uma doen�a, pode interferir nas chances de cura ou negativamente na sobrevida e qualidade de vida. Somente com o tempo, saberemos a propor��o desses impactos.” 

� o que destaca Francisco Guerra, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia em Minas Gerais (SBU-MG). Segundo ele, de um modo geral, postergar um diagn�stico pode resultar em tratamentos mais invasivos ou agressivos, piorar o progn�stico ou at� mesmo diminuir as chances de cura.

Nesse cen�rio, � essencial que as pessoas saibam sobre a import�ncia de reconhecer o c�ncer de rim precocemente, j� que o diagn�stico traz melhor qualidade de vida, maiores chances de cura e tamb�m a possibilidade de preservar, quando poss�vel, a parte do rim n�o acometida pela doen�a. 
 
(foto: SBU-MG/Divulgação)
(foto: SBU-MG/Divulga��o)

O tumor renal � de duas a tr�s vezes mais frequente em homens, sendo mais prevalente entre os 50 e 70 anos, com idade m�dia de 64 anos ao diagn�stico. Ele � assintom�tico em fase inicial. J� na doen�a avan�ada, alguns sinais ou sintomas podem se manifestar como: sangramento na urina, dor nas costas persistente, perda de peso, cansa�o e dor abdominal.

Francisco Guerra, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia em Minas Gerais (SBU-MG)

 

Mas, ent�o, como diagnosticar o c�ncer de rim, uma vez que ele � silencioso e n�o apresenta sintomas caracter�sticos nos est�gios iniciais da doen�a? Com acompanhamento m�dico. Quase sempre essa neoplasia � reconhecida acidentalmente, quando exames de imagem s�o feitos por outras causas.

“O acompanhamento m�dico peri�dico para avalia��o da sa�de como um todo � o meio mais adequado para fazer um diagn�stico precoce. E o fato de o c�ncer renal em fase inicial ou quando o tumor � pequeno n�o acarretar sinais ou sintomas deve ser um alerta para investiga��o”, afirma Francisco Guerra. 

Marco T�lio Lasmar, coordenador do Departamento de Cirurgia Laparosc�pica da SBU-MG, por�m, pondera que, em alguns casos, normalmente em est�gios mais avan�ados, sinais podem ser observados. E, por isso, a import�ncia de tamb�m estar atento � resposta do corpo.

S�o eles: dor lombar, sangramento na urina e massa abdominal palp�vel. N�o h� ainda um exame espec�fico para o rastreamento do c�ncer de rim, mas uma consulta anual com o urologista e a realiza��o de exames de imagem podem identificar a doen�a em suas fases iniciais, quando a doen�a ainda n�o tem manifesta��es cl�nicas.

TRATAMENTO 


“Quando diagnosticados nas fases iniciais, o tratamento apresenta melhores resultados”, � o que afirma Marco T�lio Lasmar. E a abordagem dos tumores renais em todos os est�gios evoluiu nos �ltimos anos.

Nas fases iniciais, o tratamento cir�rgico, como terapia �nica, pode ser suficiente para se conseguir �ndices de cura pr�ximos de 100%, e ainda preservar parte do rim acometido, conforme o especialista.  

“Atualmente, com o emprego da tecnologia rob�tica, a cirurgia renal tornou-se mais precisa, menos invasiva e com resultados oncol�gicos muito satisfat�rios, podendo o paciente ainda voltar �s suas atividades habituais rapidamente.” 

J� em fases mais avan�adas da doen�a, a imunoterapia ou terapias-alvo tamb�m tem conseguido bons resultados com melhora significativa da sobrevida e da qualidade de vida dos pacientes, conforme Marco T�lio Lasmar. 


CAUSAS 


As causas exatas dos tumores renais ainda s�o desconhecidas. Por�m, segundo o coordenador da SBU-MG, tabagismo, obesidade, hipertens�o arterial, hereditariedade, sedentarismo, insufici�ncia renal cr�nica, irradia��es e exposi��o a subst�ncias como derivados da gasolina e chumbo s�o fatores predisponentes ao surgimento de quadros cl�nicos de c�ncer de rim.  

“Assim, h�bitos saud�veis e mudan�as do estilo de vida podem contribuir para o n�o aparecimento do tumor renal. Al�m disso, uma consulta m�dica peri�dica, na presen�a ou n�o desses fatores de risco, deve ser estimulada e � fundamental para o diagn�stico e tratamento mais efetivo dos tumores que acometem o rim.” 

O C�NCER DE RIM 


O c�ncer de rim � uma doen�a maligna e representa o segundo tipo mais frequente de tumor do sistema urin�rio, atr�s apenas do c�ncer da bexiga, segundo o presidente da SBU-MG. 

“Al�m disso, outros �rg�os acometidos de doen�a maligna, como mama, pele, bexiga e intestino, podem enviar met�stases para o rim. O tumor renal � de duas a tr�s vezes mais frequente em homens, sendo mais prevalente entre os 50 e 70 anos, com idade m�dia de 64 anos ao diagn�stico. Ele � assintom�tico em fase inicial. J� na doen�a avan�ada, alguns sinais ou sintomas podem se manifestar como sangramento na urina, dor nas costas persistente, perda de peso, cansa�o e dor abdominal”, completa. 

*Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram 


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