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Estado de Minas PANDEMIA

Estudo da Fiocruz mostra o que facilitou a dispers�o da COVID-19 no Brasil

Livre circula��o entre as cidades durante a pandemia e distribui��o desigual de leitos de UTI levaram � dissemina��o maior da doen�a


28/06/2021 21:55 - atualizado 29/06/2021 08:27

Para alguns epidemiologistas e infectologistas, o Brasil está perto de uma terceira onda da doença(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D. A Press)
Para alguns epidemiologistas e infectologistas, o Brasil est� perto de uma terceira onda da doen�a (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D. A Press)
Pesquisadores da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicaram um artigo apresentando os tr�s principais fatores de propaga��o inicial do novo coronav�rus no Brasil. A chegada da doen�a a regi�es com grande potencial de dissemina��o, a livre circula��o entre metr�poles e o interior e a distribui��o desigual de unidades de terapia intensiva (UTI) est�o entre os motivos.


Nos tr�s primeiros meses de circula��o do v�rus Sars-CoV-2, 17 cidades brasileiras correspondiam quase todos os casos no Brasil. Naquela fase, era momento de controlar a circula��o de pessoas para restringir o avan�o do v�rus. N�o foi o que aconteceu.

 

De acordo com a Fiocruz, a introdu��o da COVID-19 em regi�es com grande alcance de cont�gio, a livre circula��o em estradas que conectam metr�poles com cidades do interior e a desigual distribui��o geogr�fica de UTIs levou � explos�o de casos.

 

Os cientistas mostram que, com a aus�ncia de leitos de UTI, ocorreu o “efeito bumerangue”.

"Se um lockdown em capitais com potencial de dissemina��o tivesse sido implementado cedo, restri��es obrigat�rias de tr�fego rodovi�rio fossem aplicadas e uma distribui��o geogr�fica mais equitativa de leitos de UTI existisse, o impacto da COVID-19 no Brasil teria sido significativamente menor”, afirmam os pesquisadores no artigo.

 

Para alguns epidemiologistas e infectologistas, o pa�s est� perto de ter uma terceira onda da doen�a, pois nos primeiros meses de 2021, o Brasil registrou mais de 200 mil mortes, sendo que em todo o ano de 2020, foram 194.949 �bitos informados oficialmente.

 

Capitais

 

Ao analisarem o fluxo de pacientes portadores do coronav�rus, os pesquisadores constataram que a capital de S�o Paulo recebeu residentes de 464 munic�pios, Belo Horizonte de 351, Salvador de 332, Goi�nia de 258, Recife de 255 e Teresina de 255.

 

“Pessoas de munic�pios do interior passaram a corresponder a uma grande porcentagem de admiss�es em hospitais p�blicos e privados nas capitais. Depois disso, diversos desses hospitais ficaram sobrecarregados”, apontam os autores.

 

*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina 


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