
"A Delta � uma variante que nos preocupa porque ela tem sete muta��es e, uma delas, a muta��o P681R, na prote�na spike, � uma muta��o que leva a uma maior quantidade de v�rus nas vias respirat�rias, uma maior transmissibilidade e, com isso, uma chance de dissemina��o mais importante na popula��o, principalmente na parcela n�o vacinada", explica Guilherme Furtado, l�der m�dico da Infectologia do HCor, em S�o Paulo.
Mesmo tendo sido avaliada como menos letal, essa cepa � muito mais transmiss�vel, o que poderia aumentar o numero de casos e, consequentemente, de hospitaliza��es em todo o territ�rio nacional.
Como transmite? Quais sintomas?
O modo de transmiss�o � igual ao das outras variantes, ocorrendo principalmente por meio de secre��es respirat�rias. Mas, por carregar uma quantidade de v�rus maior, seu cont�gio � bem mais frequente. Enquanto os meios de transmiss�o s�o basicamente os mesmos, os sintomas dessa variante podem ser um pouco diferentes dos j� conhecidos pela popula��o.
Al�m dos sintomas gripais, de via a�rea superior, e das dores de cabe�a, deve-se ficar atento a presen�a de coriza, algo que n�o era comumente visto nas outras variantes.
E as vacinas?
O m�dico Guilherme Furtado destaca que as vacinas que est�o sendo utilizadas no Brasil, aparentemente, possuem uma boa a��o contra a Delta. O profissional da sa�de ressalta que � fundamental que toda a popula��o se vacine, independentemente do imunizante dispon�vel, e complete o ciclo vacinal com as duas doses.
O que fazer se for contaminado?
Caso contraia essa nova varia��o, fique em casa no per�odo inicial da doen�a. Se houver alguma piora dos sintomas - por exemplo, aumento de febre ou falta de ar -, procure orienta��o m�dica para avalia��o do quadro cl�nico e orienta��o mais segura.
O tempo de isolamento permanece o mesmo: 14 dias para evitar transmitir o v�rus nesse per�odo. A recupera��o tamb�m � semelhante � das outras variantes e tamb�m depende do estado cl�nico da pessoa acometida.
* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Thiago Ricci