Em quatro dias, casos da variante Delta aumentam 70% em Minas

Em apenas quatro dias, os casos da variante Delta do novo coronav�rus aumentaram 70,5% em Minas Gerais: de 102 para 174. Os dados s�o do painel da Secretaria de Estado de Sa�de (SES) e est�o distribu�dos por 59 prefeituras.

 

Conforme o balan�o da SES, somente Juiz de Fora, na Zona da Mata, concentra 41 diagn�sticos – 23,5% do total. Em Belo Horizonte, s�o 13 casos confirmados da variante Delta. A informa��o foi publicada, inicialmente, pelo jornal "O Tempo" e confirmada pelo Estado de Minas.

 

Na sequ�ncia, aparecem Itabirito (Central) e Una� (Alto Parana�ba) com 12 diagn�sticos cada. H� dois casos “importados” de outros estados.

 

Entre as macrorregi�es de sa�de de Minas Gerais, apenas tr�s n�o computam casos da Delta: Leste, Oeste e Jequitinhonha. A lideran�a � da Sudeste com 61 diagn�sticos. Depois, aparecem Centro (50), Noroeste (17) e Norte (11).

Minas tamb�m registra 219 da variante Alpha (Reino Unido), cinco da B.1.621 (Col�mbia), 2.576 da Gamma (Brasil) e 492 da Zeta (tamb�m detectada pela primeira vez no Brasil).

 

H�, ainda, 193 diagn�sticos de outras cepas n�o informadas pela SES. A preocupa��o fica por conta do feriado prolongado do dia 7 de setembro, j� que, historicamente, sempre houve prolifera��o do v�rus nesses per�odos.

Por que a Delta preocupa?

Um estudo publicado na revista cient�fica The Lancet no �ltimo s�bado (28/8) apontou que os infectados com a variante Delta do novo coronav�rus t�m o dobro de risco de serem hospitalizados.

 

A compara��o foi feita com pessoas que contra�ram a cepa Alpha do v�rus, detectada no Reino Unido em novembro passado.

 

Al�m disso, ela propaga em velocidade muito maior que as outras cepas.

A variante afeta a vacina��o?

O avan�o da Delta tem levado governos locais a optarem pela antecipa��o da segunda dose da vacina contra a COVID-19, o que poderia aumentar a chance de prote��o contra a cepa.

 

A presen�a com frequ�ncia da variante tamb�m tem fortalecido debates sobre a aplica��o da terceira dose em popula��es mais vulner�veis, como os idosos.

Na quarta-feira passada (25/8), o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, anunciou a necessidade de aplica��o da dose extra.

 

O governo federal tamb�m fala em reduzir o prazo entre a primeira e a segunda dose dos imunizantes da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) das 12 semanas estipuladas atualmente para oito.

 

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