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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: como funcionam as seis vacinas aprovadas para uso no Brasil

Nessa sexta (4), Anvisa autorizou importa��o de lotes da Sputnik V e da Covaxin; no mesmo dia, Queiroga prometeu Janssen em junho


05/06/2021 16:07 - atualizado 05/06/2021 17:02

Brasil iniciou a vacinação contra a COVID-19 em janeiro deste ano(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Brasil iniciou a vacina��o contra a COVID-19 em janeiro deste ano (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Com a autoriza��o da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) para a importa��o de lotes das vacinas antiCOVID-19 Sputnik V, da R�ssia, e Covaxin, da �ndia, o Brasil passar� a ter, em breve, seis diferentes imunizantes para conter a pandemia. O aval do �rg�o regulador �s duas inje��es, emitido nessa sexta-feira (4/6), veio acompanhado de restri��es para regular a aplica��o.

Apesar dos sen�es impostos pela Anvisa ap�s an�lises pr�vias, os dois imunizantes v�o se somar �s doses de CoronaVac, fruto de parceria entre o Instituto Butantan e a chinesa Sinovac, e AstraZeneca, concebida pelo laborat�rio ingl�s hom�nimo e a Universidade de Oxford. H�, ainda, a vacina da Pfizer, feita com apoio dos alem�s da BioNTech. Neste m�s, devem chegar os primeiros exemplares do composto da Janssen, bra�o farmac�utico da Johnson & Johnson, dos Estados Unidos.

Embora todas as vacinas atuem em prol do combate � pandemia e tenham a seguran�a atestada pela Anvisa, t�m particularidades. Os seis compostos apresentam diferen�as entre si em t�picos como a tecnologia utilizada, o n�mero de doses necess�rias e as exig�ncias para armazenamento adequado.

O Estado de Minas preparou um pequeno guia apontando as caracter�sticas de cada imunizante. O mais importante, � claro, � se vacinar seguindo as ordens de prioridade estabelecidas pelas autoridades de sa�de, com o imunizante que estiver dispon�vel, independentemente da marca.


CoronaVac

Desenvolvida na China, mas com doses produzidas em solo brasileiro, no Butantan, a CoronaVac foi a aposta do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB). A Anvisa autorizou a utiliza��o emergencial do composto em 17 de janeiro. A vacina utiliza a tecnologia do v�rus inativado. Assim, quando inserido no corpo humano, n�o gera enfermidades, mas provoca o organismo para gerar resposta imunol�gica.

Para o pleno funcionamento, � preciso receber duas doses. Segundo o Butantan, o intervalo entre as inje��es deve variar entre 14 e 28 dias. Os ensaios cl�nicos apontaram que, se o espa�o for igual ou superior a 21 dias, a efic�cia global do imunizante pode bater 62,3%. No que tange a pacientes que precisam de apoio m�dico, o �ndice varia entre 83,7% e 100%.

No fim de maio, o governo paulista divulgou estudo em torno da utiliza��o em massa da CoronaVac nos habitantes de Serrana, cidade no interior do estado, onde mais de 95% da popula��o tomou ao menos a dose inicial. O experimento apontou que as mortes foram reduzidas em 95%; interna��es, por seu turno, ca�ram 86%. Pacientes sintom�ticos foram 80% diminu�dos.

A CoronaVac deve ser armazenada em locais que forne�am de 2°C a 8°C. Para os testes cl�nicos, 12,5 profissionais de sa�de foram recrutados.

AstraZeneca

Tamb�m com aval para utiliza��o emergencial desde 17 de janeiro, � resultado de parceria entre a farmac�utica hom�nima e Oxford. A Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) produz o composto no pa�s — nesta semana, o governo federal assinou termo de transfer�ncia de tecnologia para a produ��o de doses com insumo farmac�utico ativo (IFA) nacional.

Para dar forma ao imunizante, os t�cnicos recorrem ao vetor viral. O adenov�rus, que contamina os chimpanz�s, � modificado geneticamente e tem acrescido a prote�na “S” do SarsCOV-2, causador da doen�a. Entre uma dose e outra, � preciso esperar 12 semanas. A efic�cia da inje��o inicial � de 76%; com o refor�o, o �ndice sobe para 81%. A temperatura de armazenamento � a mesma da CoronaVac.

Pfizer

fizer e BioNTech se valem do RNA mensageiro (RNAm) como t�cnica para construir a vacina Cominarty. O RNA mensageiro d� comandos ao organismo para produzir prote�nas presentes no coronav�rus. Assim, o sistema imune � estimulado a responder.

S�o at� 12 semanas de intervalo entre as doses. Ap�s a inje��o de refor�o, a prote��o alcan�a 95%. Por at� cinco dias, as vacinas da Pfizer podem ficar entre 2°C e 8°C. Se o armazenamento for de duas semanas, s�o necess�rios freezers que regulem entre -25°C e -15°C. Do 14° dia em diante, c�maras refrigeradas que forne�am entre -90°C e -60°C devem ser disponibilizadas.

Janssen

A Janssen, da corpora��o Johnson & Johnson, utiliza, assim como a AstraZeneca, a t�cnica do vetor viral. Os respons�veis pela vacina, aplicada em dose �nica, tamb�m recorrem ao adenov�rus mudado em laborat�rio. Sete mil pessoas participaram dos ensaios. Geladeiras que sustentam produtos em 2°C a 8°C s�o suficientes para armazenar o produto.

O composto ainda n�o foi utilizado em solo brasileiro. A previs�o inicial, julho, foi encurtada com o recente an�ncio de Marcelo Queiroga sobre a chegada de doses neste m�s.

Em casos leves, a efic�cia beira os 67%. Para casos graves ocorridos duas semanas ap�s a aplica��o, o �ndice � de 76,7%.

Sputnik V

O imunizante russo � outro que tem o vetor viral como princ�pio ativo. O adenov�rus da primeira inje��o, no entanto, � diferente do utilizado para formular as doses de refor�o. H� 91% de efic�cia; segundo o laborat�rio, � preciso esperar 21 dias para a reaplica��o. O Instituto Gamaleya, que encabe�a a produ��o, emitiu comunicado em abril garantindo que o espa�o entre as doses pode ser estendido para tr�s meses.

A Anvisa aprovou a Sputnik V sob uma s�rie de condicionantes, como a verifica��o das doses para constatar a aus�ncia de adenov�rus replicantes. Todos os imunizantes utilizados em brasileiros devem vir de f�bricas vistoriadas por t�cnicos nacionais.

O aval tempor�rio garante doses para 1% da popula��o do pa�s. Estados que integram o Cons�rcio do Nordeste v�o receber o produto. Gestantes, pu�rperas, lactantes e portadores de comorbidade est�o vetados.

Covaxin

Os grupos exclu�dos da Sputnik V tamb�m n�o podem, por ora, receber a Covaxin, fruto dos trabalhos do laborat�rio indiano Bharat Biotech. Os lotes remetidos ao Brasil devem ser acompanhados de laudos atestando a qualidade do produto. A t�cnica, assim como de outros imunizantes, se baseia no v�rus inativado.

A efic�cia est� em 78% e o intervalo entre as doses � de quatro semanas. O produto resiste � temperatura ambiente por uma semana.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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