
A corrida contra a COVID-19 tem ao menos 10 vacinas concorrentes em Minas Gerais, desenvolvidas em tr�s universidades: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Vi�osa (UFV) e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ao menos dois candidatos vacinais j� est�o pr�ximos dos testes em humanos e prometem benef�cios que extrapolam o enfrentamento da pandemia, como o dom�nio de tecnologias �teis no entendimento e no combate a doen�as diversas.
importa��o de insumos atrase o desenvolvimento das vacinas nacionais, fundamentais para que o pa�s d� conta das muta��es do novo coronav�rus.
A m� not�cia � que, para vingar, os projetos requerem mais que o talento e f�lego empenhados pelos cientistas do estado at� ent�o. Alguns trabalhos podem ser paralisados caso n�o recebam novos repasses de verba dentro de dois meses. Os pesquisadores tamb�m temem que a burocracia atrelada � libera��o de recursos e � No Centro Tecnol�gico de Vacinas da UFMG (CT-Vacinas), onde h� cinco experimentos em andamento, tr�s j� est�o pr�ximos de concluir os testes em camundongos. Segundo o imunologista e coordenador dos pesquisadores do centro, Ricardo Gazzinelli, o dinheiro para a pr�xima etapa, que corresponde � fase 1 dos ensaios com humanos, ainda n�o foi liberado.
"Se o recurso n�o aparecer em um ou dois meses, os estudos podem parar. Estamos preocupados. Fizemos articula��es que parecem promissoras para levantar o dinheiro, mas ainda h� incertezas quanto a isso", afirma Gazzinelli.
"Se o recurso n�o aparecer em um ou dois meses, os estudos podem parar. Estamos preocupados. Fizemos articula��es que parecem promissoras para levantar o dinheiro, mas ainda h� incertezas quanto a isso", afirma Gazzinelli.
Acordo com o governo federal
Desde quinta-feira (5/02), o professor est� um pouco mais otimista. Na ocasi�o, ele foi � Bras�lia acompanhado da reitora da UFMG, Sandra Goulart, e do vice-governador, Paulo Brant. O grupo se reuniu com o Ministro da Ci�ncia e Tecnologia e Inova��o, Marcos Pontes, para celebrar uma parceria entre o governo federal, o governo de Minas e a universidade.
A expectativa � de que o acordo viabilize investimentos de R$ 40 milh�es, necess�rios para a dar prosseguimentos �s primeiras testagens em humanos. O recurso, no entanto, ainda n�o tem data para ser liberado.
A expectativa � de que o acordo viabilize investimentos de R$ 40 milh�es, necess�rios para a dar prosseguimentos �s primeiras testagens em humanos. O recurso, no entanto, ainda n�o tem data para ser liberado.

Em �mbito nacional, as perspectivas tamb�m n�o s�o animadoras. O or�amento total previsto para o MCTI em 2021 � de R$ 10,4 bilh�es, e apenas R$ 2,8 bilh�es desse valor estar�o dispon�veis para investimentos em pesquisa. A redu��o � de 33% em rela��o a 2020, quando havia R$ 4,2 bilh�es para o setor. A compara��o foi feita pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci�ncia (SBPC), com base em dados da Lei Or�ament�ria Anual (LOA) de 2020 e do Projeto de Lei Or�ament�ria Anual (PLOA) de 2021.
Burocracia atrasa vacinas
"�s vezes, d� vontade de largar tudo", desabafa o professor Cl�udio Gallupo Diniz, do Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ele coordena o desenvolvimento de uma vacina oral contra a COVID-19, feita a partir da associa��o do genoma do novo coronav�rus com bact�rias probi�ticas (Veja abaixo a descri��o das vacinas mineiras e o est�gio de andamento de cada uma).
"Imagine que toda a cota��o de produtos � feita em d�lar. Ent�o, se uma proposta � apresentada em abril, mas o dinheiro s� � liberado em agosto, nesse intervalo, a moeda sobe. Com isso, o recurso que solicitamos torna-se insuficiente para cobrir os custos previstos na pesquisa. E d�-lhe criatividade para fazer ajustes e substitui��es", pondera o pesquisador.

"� poss�vel que a efic�cia das vacinas j� existentes caia frente a essas muta��es. Ent�o precisamos dominar o processo de desenvolvimento de vacinas para conseguirmos adapt�-la com agilidade quando o v�rus mutar. Seria ca�tico depender exclusivamente dos grandes laborat�rios nessa situa��o", adverte.
Esperan�a nas vacinas mineiras
Confira os imunizantes em desenvolvimento no estado

- Tipo: vetor viral
- Administra��o: intranasal
- Doses: duas
- Fase: pr�-cl�nica
- Como funciona: O imunologista Ricardo Gazzinelli, que lidera a equipe de cientistas, explica que os pesquisadores realizaram altera��es gen�ticas no v�rus H1N1, causador da gripe, dentro do laborat�rio. Isso permitiu que ele se tornasse capaz de transportar parte da prote�na S do novo coronav�rus - aquela que confere ao Sars-Cov-2 a apar�ncia espinhosa e � utilizada por ele para infectar as c�lulas humanas. Uma vez inserido no organismo, espera-se que o composto vacinal proporcione imuniza��o � influenza e � COVID-19.
- Vantagem: prote��o ambivalente.
- Est�gio de desenvolvimento: De abril a julho, os estudiosos trabalharam na constru��o do v�rus recombinante. Em setembro, realizaram a primeira etapa dos testes em camundongos, que demonstraram resposta imune satisfat�ria contra o Influenza. Em dezembro, tiveram in�cio aos ensaios com camundongos transg�nicos portadores da prote�na humana eca2, que torna os roedores vulner�veis � infec��o pela COVID-19. Os resultados desta etapa est�o previstos para o fim de fevereiro.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade do Estado de S�o Paulo (USP).
- Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico (CNPq) e Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia e Inova��o (MCTIC) e Funda��o Oswaldo Cruz.

- Tipo: Recombinante
- Administra��o: intramuscular
- Doses: quantidade n�o definida
- Fase: pr�-cl�nica
- Como funciona: � frente dos ensaios, o professor S�rgio Costa Oliveira diz que a vacina foi elaborada a partir da inser��o de sequ�ncias do genoma do novo coronav�rus em bacilos de Calmette-Gu�rin (BCG), os causadores da tuberculose. A modifica��o gen�tica visa induzir a bact�ria a produzir as prote�nas S (Spike) e N (nucleocaps�deo viral), que o v�rus usa para infectar as c�lulas. A expectativa � de que, uma vez inoculado no organismo, o composto estimule a produ��o de anticorpos contra as duas doen�as - a tuberculose e a COVID-19.
- Vantagem: A maior vantagem, segundo S�rgio, � a seguran�a, j� que, na pr�tica, os pesquisadores est�o trabalhando com uma vacina que j� existe - a BCG -, cujos efeitos colaterais j� s�o conhecidos. Este fator proporcionaria tamb�m mais agilidade nas fases cl�nicas (testes em humanos).
- Est�gio de desenvolvimento: Os estudos tiveram in�cio em abril de 2020. A elabora��o do composto g�nico est� em fase final. Os testes em camundongos devem come�ar at� o fim do primeiro semestre.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Instituto Butantan.
- Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico (CNPq) e Coordena��o de Aperfei�oamento de Pessoal de N�vel Superior (Capes).

- Tipo: vacina de subunidade
- Administra��o: intramuscular
- Doses: duas
- Fase: pr�-cl�nica
- Como funciona: Segundo o professor Fl�vio da Fonseca, virologista do CT Vacinas da UFMG, o projeto se baseia na modifica��o gen�tica da bact�ria E.coli. Ela recebeu peda�os do genoma do novo coronav�rus para que se tornasse capaz de produzir duas prote�nas do v�rus de forma combinada. No caso, as prote�nas S (Spike) e N (do nucleocaps�deo viral). Ambas s�o usadas pelo Sars-Cov-2 para infectar as c�lulas humanas. Uma vez produzida pela bact�ria E.coli, essa combina��o, chamada de quimera, � purificada e transformada em composto vacinal. Dentro do corpo humano, a ideia � que a estrutura estimule a produ��o de anticorpos contra a COVID-19.
- Vantagem: O baixo custo de produ��o. A parasitologista Ana Paula Fernandes destaca que a fabrica��o �, inclusive, compat�vel com a estrutura dispon�vel na Funda��o Ezequiel Dias (Funed). O governo do estado e a UFMG j� teriam iniciado os tr�mites da parceria.
- Est�gio de desenvolvimento: Os trabalhos foram iniciados em agosto. A pesquisa est� na fase final de testes com camundongos. A expectativa � de que o resultado final dessa fase saia entre mar�o e abril.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
- Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico (CNPq) e Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia e Inova��o (MCTIC).

- Tipo: Virus like particles (VLP)
- Administra��o: intramuscular
- Doses: duas
- Fase: pr�-cl�nica
- Como funciona: Segundo o professor Sergio Oliveira de Paula, que conduz os estudos, a vacina � do tipo VLP (Virus-like particle, em ingl�s), tamb�m chamada de part�cula pseudoviral. Trata-se do Sars-CoV-2 sem o seu material gen�tico. O material n�o � capaz de infectar o corpo humano. Por�m, quando inoculado no indiv�duo, induz � resposta imune.
- Vantagem: Ao contr�rio das vacinas feitas a partir do v�rus vivo ou atenuado, essa modalidade n�o provoca infec��o. Assim, � mais segura para grupos com imunidade fr�gil.
- Est�gio de desenvolvimento: O projeto teve in�cio em setembro de 2020. A equipe do professor S�rgio de Paula j� finalizou a constru��o do ve�culo vacinal. No momento, os pesquisadores se dedicam � produ��o do imunizante em larga escala para os testes em camundongos, que devem come�ar dentro de dois meses na Fiocruz.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Vi�osa (UFV) e Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz)
- Financiamento: Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).

- Tipo: vetor recombinante
- Administra��o: oral
- Doses: quantidade n�o definida
- Fase: pr�-cl�nica (testes in vitro)
- Mecanismo de a��o: Coordenador do projeto, o professor Cl�udio Galuppo Diniz explica que a vacina tem como vetor uma bact�ria probi�tica, ben�fica aos seres humanos. Os cientistas a modificaram por meio de m�todos de engenharia gen�tica. Ou seja: inseriram nessa estrutura ao menos seis fragmentos retirados da superf�cie do novo coronav�rus, onde se concentram duas prote�nas. Uma � a prote�na S ou Spike, que confere ao Sars-Cov-2 a apar�ncia espinhosa. A outra � a N, encontrada no nucleocaps�deo viral. Ambas s�o utilizadas pelo v�rus para infectar os seres humanos. Uma vez ingerida, a bact�ria modificada penetra diretamente na mucosa oral e apresenta as prote�nas que carrega �s c�lulas do corpo que, ent�o, reagem produzindo anticorpos contra a COVID-19.
- Vantagem: Permite administra��o mais amig�vel em crian�as e pessoas com debilidades, j� que, sendo oral, dispensa seringas e agulhas.
- Est�gio de desenvolvimento: Os trabalhos foram iniciados em agosto de 2020. A equipe de pesquisadores, no momento, finaliza a constru��o da bact�ria geneticamente modificada. Os cientistas esperam dar in�cio aos testes em camundongos at� o fim do segundo semestre de 2021.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
- Financiamento: Funda��o de Amparo � Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).

- Tipo: vacina de subunidade
- Administra��o: intramuscular
- Doses: duas
- Fase: pr�-cl�nica
- Como funciona: De acordo com o professor S�rgio Oliveira de Paula, o princ�pio � semelhante ao da produ��o da Hepatite B. Os pesquisadores inseriram genes do novo coronav�rus em uma levedura - a mesma utilizada na produ��o de cervejas. A ideia � que, uma vez geneticamente modificado, o fungo se torne uma esp�cie de f�brica da prote�na S (Spike), aquela que o v�rus utiliza para infectar as c�lulas humanas. A prote�na � posteriormente isolada, purificada e injetada no corpo humano, onde espera-se que induza � produ��o de anticorpos contra o Sars-Cov-2.
- Vantagem: Seguran�a, uma vez que utiliza o v�rus sem material gen�tico, o que impede que ele se reproduza dentro do vacinado. A aus�ncia de vetores (bact�rias ou outros v�rus) tamb�m reduz as chances de rea��es adversas.
- Est�gio de desenvolvimento: As atividades tiveram in�cio em setembro. Os cientistas conclu�ram a constru��o da levedura modificada e aguardam que ela comece a secretar a prote�na S. O pr�ximo passo ser� a testagem em camundongos, que deve ocorrer dentro de seis meses.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Vi�osa (UFV) e Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz)
- Financiamento: Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).

- Tipo: v�rus atenuado (quimera viral)
- Administra��o: intramuscular
- Doses: duas
- Fase: pr�-cl�nica
- Como funciona: Conforme o professor S�rgio Oliveira de Paula, da UFV, a vacina pressup�e a inser��o de genes do novo coronav�rus na vacina contra a febre amarela, que � feita a partir de um v�rus atenuado da doen�a. Com isso, espera-se que o imunizante seja capaz de gerar dupla prote��o - contra a febre amarela e a COVID-19.
- Vantagem: Al�m da dupla prote��o, S�rgio destaca a seguran�a, a potencial efic�cia e a facilidade de produ��o. Em primeiro lugar, porque a vacina contra a febre amarela est� no mercado h� mais de 50 anos e seus efeitos adversos j� s�o conhecidos. Trata-se ainda de produto potente j� que, com apenas uma dose, � capaz de proteger o vacinado por toda a vida. O composto seria, por fim, vi�vel de se produzir em larga escala no Brasil, pois � fabricado em ovos embrionados, t�cnica que os institutos de pesquisa brasileiros utilizam h� d�cadas.
- Est�gio de desenvolvimento: A pesquisa teve in�cio em setembro. Os cientistas, no momento, trabalham na constru��o do composto gen�tico. Ainda n�o h� previs�o de in�cio das pr�ximas etapas.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Vi�osa (UFV) e Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz)
- Financiamento: Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), por meio de edital do Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia e Inova��o (MCTI).

- Tipo: Vacina de RNA
- Administra��o: intramuscular
- Doses: duas doses
- Fase: pr�-cl�nica
- Como funciona: A professora Santuza Teixeira, professora titular do Departamento de Bioqu�mica e Imunologia da UFMG, esclarece que a candidata a vacina � baseada em mRNA ou RNA mensageiro sint�tico. Ele � encapsulado por uma ves�cula transportadora de prote�nas, o lipossomo. Uma vez inoculada no corpo humano, essa estrutura entra nas c�lulas sem dificuldade, pois � reconhecida como parte delas. Dentro da c�lula, o composto mimetiza a prote�na S (Spike), presente no v�rus Sars-CoV-2. Essa c�pia n�o provoca adoecimento, mas � suficiente para despertar o sistema imune, que reage criando defesas contra o novo coronav�rus.
- Vantagem: Agilidade na adapta��o, em caso de muta��o do v�rus. Conforme Santuza, alterar o RNA para produzir novas vers�es da vacina contra COVID-19 e at� mesmo outros imunizantes � um processo relativamente simples.
- Est�gio de desenvolvimento: Os estudos foram iniciados em janeiro de 2021. Os cientistas trabalham na constru��o do composto.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
- Financiamento: Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), por meio de edital do Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia e Inova��o (MCTI).

- Tipo: vetor viral
- Administra��o: intramuscular
- Doses: duas
- Fase: pr�-cl�nica
- Como funciona: O professor Fl�vio da Fonseca conta que, neste m�todo, o protagonista � o v�rus MVA, ou Vaccinia Ankara, usado como vetor da vacina contra var�ola. Submetido a t�cnicas de engenharia gen�tica, ele recebeu genes do novo coronav�rus e, assim, passou a produzir as prote�nas S (Spike) e N (do nucleocaps�deo viral) - desta vez, separadamente. A expectativa � de que o MVA, em contato com as c�lulas humanas, induza � resposta imune contra a COVID-19.
- Vantagem: O MVA � um v�rus com genoma grande e, portanto, consegue acomodar mais de um gen, permitindo a produ��o de m�ltiplas prote�nas simultaneamente.
- Est�gio de desenvolvimento: Com desenvolvimento iniciado em dezembro de 2020, o composto j� est� pronto. Os pesquisadores aguardam a libera��o para os testes em camundongos.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
- Financiamento: Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), por meio de edital do Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia e Inova��o (MCTI).

- Tipo: vetor viral
- Administra��o: intramuscular
- Doses: duas
- Fase: pr�-cl�nica
- Como funciona: De acordo com o professor Fl�vio da Fonseca, o imunizante consiste na vers�o geneticamente modificada do Adenov�rus 5, o Ad5, causador de infec��es respirat�rias. Depois de atenu�-lo, tornando-o incapaz de provocar doen�as, os cientistas inseriram partes do genoma do novo coronav�rus no Ad5, criando um prot�tipo que produz as prote�nas S, N, entre outras presentes no Sars-Cov-2. Dentro do organismo, o composto induz � resposta imune contra a COVID-19.
- Vantagem: Segundo o professor Fl�vio Fonseca, de todos os vetores virais, os adenov�rus costumam induzir as respostas imunes mais intensas.
- Est�gio de desenvolvimento: A pesquisa come�ou em abril de 2020. Atualmente, encontra-se em fase final de testagem em camundongos.
- Institui��es envolvidas: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
- Financiamento: Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), por meio de edital do Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia e Inova��o (MCTI).