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Estado de Minas

Dia Mundial da Trombose: doen�a mata uma a cada quatro pessoas no mundo

Campanha quer ampliar o conhecimento da popula��o sobre essa doen�a silenciosa


12/10/2021 15:13 - atualizado 12/10/2021 15:38

Trombose
Trombose mata uma a cada quatro pessoas no mundo (foto: ocirurgiaovascular.com.br/Reprodu��o)

Nesta quarta-feira (13/10), � lembrado o Dia Mundial da Trombose. Ainda assusta o n�mero de pessoas que morrem em fun��o dessa complica��o em todo o mundo, um em cada quatro pacientes. A doen�a se manifesta quando ocorre a forma��o de co�gulos potencialmente fatais nas art�rias ou veias. Os co�gulos de sangue, normalmente, ocorrem nas veias da perna (trombose venosa profunda, que podem se fragmentar e chegar atrav�s da circula��o at� os pulm�es e causar embolia pulmonar.

O médico hematologista, patologista clínico e um dos diretores do Laboratório São Paulo, Daniel Dias Ribeiro
De acordo com o m�dico Daniel Dias Ribeiro, � alta a incid�ncia de trombose nos pacientes que t�m casos graves da infec��o pelo coronav�rus (foto: Divulga��o)
O m�dico hematologista, patologista cl�nico e um dos diretores do Laborat�rio S�o Paulo, Daniel Dias Ribeiro, revela que a incid�ncia de trombose � de mil pessoas por 1 milh�o na popula��o mundial. "Se olhar a trombose cerebral, s�o 10 a 20 casos por 1 milh�o por ano. Em situa��es no dia a dia, temos os casos de trombose ocorridos em voos com mais de 8 horas de dura��o - 217 casos para 1 milh�o de pessoas - e os relacionados ao uso de anticoncepcional oral - 5 mil casos para cada 1 milh�o de pessoas nesse perfil", acrescenta.

O problema tamb�m passou a ser lembrado com a pandemia da COVID-19, diz o m�dico hematologista. De acordo com ele, � alta a incid�ncia de trombose nos pacientes que t�m casos graves da infec��o pelo coronav�rus e chegam em 20% a 30% entre aqueles que est�o em CTI. "A vacina��o � muito importante para impedir a ocorr�ncia do problema. Ter COVID grave traz muito mais riscos de ter trombose do que tomar vacina contra a doen�a", alerta Daniel Ribeiro.

O especialista informa que algumas doen�as, como o c�ncer, tamb�m s�o fatores de risco. "Pacientes com c�ncer tamb�m est�o mais sujeitos �s tromboses venosas ou arteriais em raz�o das cirurgias, interna��es, infec��es, tratamentos e de outros fatores espec�ficos da doen�a", explica. "Felizmente, apesar dos altos �ndices de complica��es, o problema pode ser prevenido".

Nunca � demais alertar a popula��o sobre os fatores de risco para trombose, como: as interna��es hospitalares, uso de medica��es contendo estr�genos, acidentes e traumatismos, hist�rico familiar, imobiliza��o prolongada, obesidade, cirurgia, c�ncer, gesta��o, puerp�rio e tabagismo.

A Associa��o Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) lan�ou uma campanha com tr�s focos para conscientizar a popula��o e prevenir os eventos tromb�ticos:

- Pacientes hospitalizados:
cerca de 60% de todos os eventos tromb�ticos venosos ocorrem durante, ou nos 90 dias que se seguem a uma interna��o hospitalar. Por isso, representam uma das principais causas de morte intrahospitalar pass�vel de preven��o.

- Pacientes com c�ncer: pacientes com c�ncer apresentam maior risco de tromboses tanto venosas quanto arteriais. Al�m disso, as tromboses venosas em pacientes com c�ncer resultam em aumento da necessidade de interna��es e aumento da mortalidade, al�m de apresentarem maior risco de recorr�ncia.

- Pacientes com COVID-19:
estes pacientes apresentam risco aumentado para tromboembolismo venoso, al�m de altera��es ainda n�o completamente compreendidas no balan�o hemost�tico local (pulm�es) e sist�mico. O reconhecimento deste risco � fundamental para o manejo intrahospitalar destes casos.

Sinais e sintomas

Entre os sinais e sintomas da trombose, est�o: dor ou desconforto na panturrilha ou coxa, aumento da temperatura e incha�o da perna, p�s ou tornozelos, vermelhid�o e/ou palidez, sensa��es e/ou falta de ar, dor no peito (que pode piorar com a inspira��o), taquicardia, tontura e/ou desmaios.

E, entre as medidas para evitar a doen�a: hidrata��o di�ria; n�o ficar sentado muito tempo (trabalho, viagens e p�s-cirurgias); fazer atividade f�sica, pelo menos, tr�s vezes por semana; preferir roupas e sapatos confort�veis; ter uma alimenta��o balanceada; evitar fumar e bebidas alco�licas.


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