O c�ncer de mama e de colo de �tero (HPV) costumam ser agressivos, por isso, quanto antes diagnosticados, melhor. Esse continua sendo o mote da campanha Outubro Rosa, feita pela Associa��o dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (SOGIMIG).
Com intuito de conscientizar as mulheres sobre a import�ncia de se prevenir, a SOGIMIG e a Coordena��o de Aten��o Integral � Sa�de da Mulher e Perinatal da Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte, v�o ofertar vacina��o contra o HPV para adolescentes e refor�ar a import�ncia da preven��o a esses dois tipos de c�nceres.
A a��o ser� realizada na pr�xima segunda-feira (25/10) no Ambulat�rio da Igreja do Carmo (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 463, Sion), de 13h �s 17h, sendo que a vacina��o ocorrer� das 13h �s 16h.
Estar�o presentes na mobiliza��o acad�micos de medicina das ligas de ginecologia e mastologia, al�m de representantes da diretoria da SOGIMG e a equipe da secretaria de municipal de sa�de.
Organizada desde os anos 1990, a campanha Outubro Rosa tem por objetivo alertar sobre a necessidade da realiza��o peri�dica de exames preventivos que facilitem o diagn�stico precoce e, consequentemente, a cura.
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“Outubro rosa � um m�s de muita reflex�o e a��o, � o m�s de a gente abordar a forma de rastrear, prevenir e tratar canceres extremamente comuns na nossa popula��o, tanto o c�ncer de mama, quanto o c�ncer de colo de �tero. Claro que n�o podemos tratar essas a��es em apenas um m�s, mas outubro � quando a gente refor�a a import�ncia dessas a��es”, ressalta Eduardo Siqueira, diretor de A��es Sociais da Sogimig.
A campanha quis vir com mais intensidade ainda este ano devido a pandemia do COVID-19, quando milhares de mulheres deixaram de fazer os exames peri�dicos de preven��o de c�ncer de mama e de colo de �tero, por medo de irem aos centros de sa�de ou consult�rios m�dicos.
C�ncer de mama
O c�ncer de mama � o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. S�o cerca de 23% de novos casos a cada ano. Ele � um tumor maligno que ataca o tecido mam�rio e se desenvolve quando ocorre altera��o das mol�culas de DNA e causa a multiplica��o das c�lulas anormais gerando cistos.
De acordo com Cl�cio Lucena, presidente do comit� da SOGIMIG, antes da implementa��o dos programas de rastreamento, de 60% a 70% dos casos de c�ncer de mama eram diagnosticados de forma tardia. Ap�s as campanhas de conscientiza��o, esses n�meros mudaram, tendo uma redu��o nos diagn�sticos tardios e um aumento significativo nos diagn�sticos precoces.
Atualmente, o Minist�rio da Sa�de recomenda a realiza��o do exame de mamografia, de dois em dois anos, para mulheres de 50 a 69 anos, feito pelo SUS. Mas, segundo Lucena, as entidades m�dicas recomendam que mulheres de 40 a 75 anos fa�am o exame, anualmente, at� porque 1/3 das mulheres que apresentam diagn�stico de c�ncer de mama t�m menos que 50 anos.
“Se o Minist�rio da Sa�de manda fazer mamografia s� a partir dos 50 anos, um n�mero grande de mulheres est� deixando de se prevenir”, pontua o m�dico.
C�ncer de colo de �tero
O c�ncer de colo de �tero tem como principal causa o Papilomav�rus Humano, mais conhecido como HPV. Por ser facilmente diagnosticado com exames, esse c�ncer tem alto n�vel de cura, de 80 a 90%, desde que seja tratado em fase inicial. Por isso a import�ncia de realizar an�lises peri�dicas e idas ao ginecologista.
� medida que o quadro avan�a, as possibilidades de cura v�o diminuindo. Em n�veis mais avan�ados, o c�ncer provoca sangramentos vaginais, corrimentos at�picos e dores abdominais, podendo se intensificar com anemias, problemas intestinais ou urin�rios e perda de peso.
“Para quem est� no combate a estes tipos de c�ncer, � muito importante ter conhecimento e informa��es sobre o processo que voc� est� vivendo. Viva cada dia de cada vez e pratique a aceita��o. � essencial estar sempre em dia com as consultas preventivas, principalmente se j� houver casos na fam�lia. Olhe seu corpo, perceba, se toque e tente levar um estilo de vida o mais saud�vel que puder.”, relatou Susie Sanguinetti, que enfrentou o c�ncer de mama duas vezes.
Ela ainda afirmou que � essencial estar junto com outras mulheres que tamb�m est�o passando pelo mesmo processo. "A troca de informa��o e conversa, como um grupo de ajuda, � muito importante para voc� perceber que n�o est� sozinha nessa luta", destaca.
* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira